mkf. Em meados de maio derradeiro, Patrícia Fernandes, oriunda da Costa Rica, teve a graça de poder visitar Schoenstatt, durante 48 horas, depois de uma visita a familiares na Croácia. Foi simplesmente uma peregrinação. Patrícia conhece o Movimento Apostólico de Schoenstatt desde há cerca de um ano e pertence a um dos novos grupos da Obra das Famílias da Costa Rica. Volvidos alguns dias do regresso a seu país, enviou um impressionante testemunho para o nosso site internacional.
Testemunho de uma peregrinação
Estou de regresso à Costa Rica, e graças a Deus e à Santíssima Virgem, todos em minha casa se encontram bem. Estou profundamente grata a todos aqueles que contribuíram para que minha experiência em Schoenstatt fosse algo mais que uma mera visita.
Desde que parti para Schoenstatt, sempre senti a companhia da Mater; na realidade, Ela me acompanhou em cada instante; sem embargo, o fato de haver encontrado uma Irmã de Maria durante o voo da Croácia para Frankfurt, foi, sem dúvida alguma, um magnífico sinal de que a Mater cuidava de mim e me aguardava em Seu lugar de graças. Só que eu não antevia que presente Ela me havia preparado.
Quando cheguei a Schoenstatt, visitei, como não poderia deixar de fazê-lo, primeiramente, o Santuário Original, um magnífico lugar… Todas as vezes que passava em frente do Santuário Original, este me atraia qual imã, convidando-me a entrar de novo e aí me sentar para contemplar a Mater. Em seguida, como meu segundo lugar a visitar, dirigi-me para a Igreja dos Peregrinos, onde encontrei um pôster do Padre Kentenich e cédulas para pedidos de oração.
E aqui tudo começou… Pedi-lhe que me abençoasse dia e noite.
Percorrer Schoenstatt pela mão do Padre Kentenich
No dia imediato, depois de minha visita à Ir. Kornelia em seu escritório, e de me haver esta dito que pedisse ao Padre Zillekus, Reitor da Casa Marienau – onde me encontrava hospedada – que me mostrasse o quarto e o escritório em que havia nessa casa vivido e trabalhado o Padre Kentenich, dei então início a uma peregrinação que percorreu a vida do nosso Pai Fundador, tendo como guia a Ir. Maria Andrea. Foi algo impressionante. Com essa Irmã de Maria, fui conhecendo a grandeza da vida de nosso Pai: seu ingresso no orfanato, sua Aliança de Amor selada com a MTA, sua abertura a Deus em todos os acontecimentos que marcaram sua vida e que deram vida àquilo que hoje é o Movimento Apostólico de Schoenstatt.
Estar no lugar de onde partiu com destino a Dachau, Alemanha, visitar o magnífico lugar de encontro com ele – a Casa Padre Kentenich, situada no Monte Schoenstatt – que representa cada marco de sua vida, e, depois, entrar na Igreja da Adoração, onde regressou à Casa do Pai eterno, foi, sem dúvida alguma, uma experiência profunda. Aí, junto de seu túmulo, senti como ele me entrou no coração, e vi a devoção com que muitos recorrem à sua intercessão. E, ao dar continuidade a esta peregrinação minha, o coração se me comoveu, ao ver o banco no monte, entre as árvores, onde ele rezava, meditava e gostava de contemplar a natureza. Em seguida, visitamos seus últimos aposentos – a Casa da Formação das Irmãs de Maria – de onde saiu naquele dia 15 de setembro de 1968 e não regressou. Aqui, no término da visita, ele deu-me o presente mais belo, uma magnífica mensagem: “Abençoar-te-ei todos os dias”. Nesse instante, os olhos se em encheram de lágrimas; e ainda agora, quando o recordo, comovo-me profundamente. Ele escutou minha prece; e agora ele se encontra impresso em meu coração.
