ALEMANHA, mkf. No início da tarde de 16 de março de 2011, a Igreja da Adoração, situada no Monte Schoenstatt, encontrava-se repleta de fiéis que vieram participar das exéquias da Ir. M. Brunhilde Maier (68), uma Irmã de Maria que nos últimos 25 anos trabalhou no escritório do Diretor Nacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt da Alemanha. Partindo de suas vivências pessoais, o Pe. Dr. Lothar Penners, Diretor Nacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt da Alemanha, que presidiu a Santa Missa, na presença de numerosos presbíteros do Movimento Apostólico de Schoenstatt, traçou o perfil da Ir. M. Brunhilde, dizendo que ela havia sido uma Irmã de Maria inteiramente impregnada pelo carisma de seu Instituto, uma secretária extremamente competente e uma verdadeira colaboradora.
O que haviam já mostrado as inúmeras cartas de condolências, bem como os vários comentários ao artigo publicado em www.schoenstatt.de a respeito de sua morte súbita, foi depois patentemente visível em seu funeral: A Ir. Brunhilde tinha contato com um imenso número de pessoas e de grupos dentro e fora do Movimento Apostólico de Schoenstatt da Alemanha, e seu campo de ação estendeu-se muito mais além do escritório do Diretor Nacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt da Alemanha e da organização da Carta da Aliança, assim como das celebrações do Dia da Aliança e das procissões de Corpus Christi. E na quarta-feira à tarde, muitos desses grupos vieram para acompanhá-la até a sua última morada.
Deus é o Deus da vida
O Deus da vida fez-Se sentir em nós, assim disse o Pe. Dr. Lothar Penners, no início da Santa Missa. A morte inesperada da Ir. M. Brunhilde no período em que ocorria a jornada do Conselho Central do Movimento Apostólico de Schoenstatt da Alemanha, na qual, no primeiro dia, ela havia ainda participado com todo o empenho, é um forte sinal no ano do Deus da vida.
E muitos são aqueles que neste momento pensam que talvez não haja havido ninguém que tivesse afixado, distribuído e propagado tantos autoadesivos, cartazes e letreiros do Deus da vida como a Ir. M. Brunhilde. E com isto – como já desde há anos tinha vindo a fazer com as bandeiras de Schoenstatt e nacionais – esta Irmã de Maria imprimiu a cultura de Schoenstatt, tanto no local como mais além.
Irmã de Maria, secretária e colaboradora
Em sua homilia, o Pe. Dr. Lothar Penners estabeleceu um vínculo entre os textos do formulário da missa escolhida – Maria, a nova Mulher – e os traços da personalidade de sua secretária e colaboradora de longa data. Primeiramente, ao traçar o perfil da Ir. Brunhilde, disse que ela havia sido uma perfeita Irmã de Maria que quis fazer de Schoenstatt vocação sua. A nova mulher, no dizer do Pe. Penners, tem uma vocação. A Ir. Brunhilde escolheu Schoenstatt para sua vocação – esta é missão das Irmãs de Maria de Schoenstatt – e, dia após dia, viveu e amou esta vocação. Como secretária extremamente competente, realizou infatigavelmente e com lealdade, prudência, aplicação e empenho, cônscia de sua responsabilidade, todas as tarefas referentes a seu amplo e importante campo de trabalho e que amiúde ultrapassavam o campo de trabalho de uma secretária; ela foi mais que uma secretária, pois, com um olhar atento e interessado por tudo quanto se referisse ao Movimento Apostólico de Schoenstatt da Alemanha, impulsionava e tomava a seu cargo muita coisa que se encontrava em segundo plano. Foi uma verdadeira colaboradora que ele, com o olhar de soslaio direcionado para a Imperatriz Adelaide, gostava de descrevê-la como “Consors Regni”. Certo está de que o Movimento Apostólico de Schoenstatt da Alemanha tem nela uma operante intercessora em sua caminhada com o Deus da vida.
Extratos de algumas cartas de condolências
“Lembrar-nos-emos da senhora, Ir. Brunhilde, e recomendar-la-emos à Misericórdia de Deus. Certo estou de que agora a senhora pode permanecer inteiramente junto de Deus. Em muitas celebrações do Dia da Aliança pude ler seus textos. Assim, estaremos unidos, de modo particular, mediante a Aliança de Amor.”
“A notícia da morte súbita da Ir. Brunhilde causou em mim profunda comoção. Visivelmente a MTA há ainda mister de algum sacrifício com este para a caminhada rumo a 2014. Foi um prazer haver trabalhado com a Ir. Brunhilde. Precisamente por ocasião dos preparativos para a Semana de Outubro – quando se tratou de podermos também apresentar os assuntos referentes à construção de Belmonte – ela muito nos ajudou, tanto a mim quanto a nós, como União dos Sacerdotes de Schoenstatt. Sem dúvida alguma, temos nela uma grande intercessora, a fim de que o lugar Schoenstatt, o Movimento Apostólico de Schoenstatt da Alemanha e outrossim o Centro de Schoenstatt de Roma possam preparar-se para o ano 2014.”
“A notícia do falecimento de nossa querida Ir. Brunhilde causou-me profunda tristeza. Sem dúvida alguma, ela faz parte do grupo das pouquíssimas pessoas que eu não só estimo, senão venero. Meu derradeiro encontro com ela ocorreu na terça-feira de Carnaval. Nesse dia tive uma reunião com o Pe. Penners. Ainda antes de haver tocado à campainha, já havia vibrado a porta eletrônica. Entrei, e a Ir. Brunhilde veio a meu encontro. Esta era uma característica sua: solícita até os ínfimos detalhes! Ela é e permanecerá para mim um exemplo da autêntica nobreza de coração.”
“Desde longa data, conhecemos a Ir. Brunhilde como uma senhora amável, simpática e engajada, que tudo de si deu em prol de Schoenstatt e de nosso Pai Fundador (…). Foi uma alma sempre muito presente, extremamente compreensível e serviçal, discreta e modesta; e embora permanecesse em segundo plano, em tudo exercia uma influência decisiva; sabia dirigir-se às pessoas, estabelecia contatos; foi sempre uma pessoa acessível, descomplicada e prudente. Ela imprimiu a face em Schoenstatt, assim como no Movimento Apostólico de Schoenstatt da Alemanha. Iremos sentir a sua falta.”
