Posted On 2011-02-11 In Vida em Aliança

A surpresa de Maria

Gustavo Mendez y Belsay Henning con su hija, el dia de su confirmaciónG.M. Às vezes os casais passam por momentos difíceis, e nós não somos exceção e aconteceu conosco há mais ou menos quinze anos atrás. Foi muito difícil o tempo que não estivemos juntos, eu estava num lugar e ela em outro.Isso, claro, não é o caminho que um casamento deve ter, quando alguém entra na sua vida, é para compartilhar tudo com amor e para superar as dificuldades juntos.

 

 

O amor é tão bonito que lhe permite ver o outro como um ser especial, não importa quantos defeitos ele ou ela possam ter. No entanto, algumas vezes, nos esquecemos do amor, e a capacidade de ignorar os defeitos desaparece e nos leva a conflitos. Isso foi o que aconteceu conosco e os conflitos quase destruíram o nosso casamento. Felizmente, a Mãe de Deus tomou esta situação em suas mãos cuidando de nós e fazendo uma pequena luz brilhar em nossas almas, de modo que pudemos ver o amor de novo por trás das dificuldades. Começamos a conversar novamente, trazendo Deus para os problemas, e voltamos a ficar juntos.

Estou grávida!

En el terreno del Santuario de MiamiUm dia, para celebrar a reconciliação, fizemos uma pequena viagem. O resultado desta viagem foi um presente do Senhor: “Estou grávida”, foi a frase que ela me disse no meio de sorrisos e alegria. Ficamos felizes em receber um outro membro em nossa família, e como um novo e feliz casal, fomos ver o médico para o primeiro controle de rotina. Foi então que sentimos o primeiro golpe: “O bebê não está vivo senhora, não há pulsação A melhor coisa que vocês podem é se submeter a uma curetagem”.

Só quem passou por uma situação semelhante pode entender o efeito dessas palavras, principalmente se elas vêm de um médico renomado. Saímos do consultório médico muito arrazados. Decidimos ir a outro médico que nos deu a mesma resposta.

“Não há batimento cardíaco e deveria ter um.” Eles recomendaram que se fizesse uma curetagem, o que chamavam de “um processo de limpeza.” Mas para nós, era para acabar com uma vida, ainda que eles insistissem que não havia nenhuma. Nós decidimos ir a um terceiro médico, não tão famoso quanto os outros, mas talvez mais humano. Ele não disse nada encorajador, mas as lágrimas da minha esposa o convenceram de que ele deveria tentar um pouco mais.

Aquele santinho de Nossa Senhora de um Movimento que nasceu na Alemanha

María, día de su confirmaciónEle disse: “Você é jovem, você vai ter outros filhos.” Mas o choro não parou. Então ele se atreveu a sugerir algo diferente. “Vamos fazer assim, vamos esperar mais uma semana. Mas, se nessa ocasião não houver batimentos, teremos que fazer a curetagem. Enquanto isso, rezem à Deus tanto o quanto puderem.” Parecia convencido de que nada aconteceria.

Nós não fazíamos nada a não ser rezar. Naquela época, e nós deveríamos ter feito isso antes, nos lembramos do nosso amor pela nossa Mãe Santíssima, especialmente daquela pequena imagem que tínhamos recebido de um amigo, uma representação da Mãe de Deus, de um Movimento que nasceu na Alemanha em 18 de outubro de 1914.

Nós nos sentamos em frente a ela e rezamos pedindo: “Por favor, Mãe Santíssima, concedei-nos este milagre, que nosso bebê esteja vivo.”

Nós estávamos muito impacientes, especialmente quando se tratava de esperar por algo que realmente queríamos. Talvez tenha sido por causa dos problemas que tínhamos experimentado, porque a nossa relação tinha estado sob grande pressão, mas o fato é que neste bebê, vimos um raio de esperança para a nossa vida futura. Talvez essa visão possa parecer egoísta, mas o amor pode superar essas barreiras. Assim, todas as noites durante a semana de espera, nós rezamos a Nossa Senhora de Schoenstatt, que nos concedesse o milagre da intercessão perante Deus pedindo ao Senhor para dar o sopro da vida para a pequena criatura que os médicos insistiam em afirmar que não existia.

E assim a semana passou, e nós acreditávamos que um milagre viria

Não era fácil trabalhar, dormir ou comer durante esses dias, porque não tínhamos a menor vontade ou entusiasmo por nenhuma dessas atividades. As lágrimas saltavam rapidamente e os sorrisos, por outro lado, eram quase inexistentes; tentar descrever a angústia da incerteza que sentíamos, ultrapassa a capacidade dessas palavras. Ainda assim, tínhamos que tentar superar a dor e demonstrar a verdadeira fé.

“Se realmente acreditamos em Deus e na Virgem”, dissemos em uma de nossas orações, “temos que agir normalmente e achar que nosso bebê está vivo, que é o que Jesus faria.” E com todas as nossas fraquezas humanas, decidimos acreditar e sentir que Deus e Nossa Senhora estavam conosco. E assim a semana passou com a gente acreditando que o milagre viria.

E chegou o dia de retornar ao médico, ele em sua habitual atitude profissional, preparava a máquina de ultra-som, enquanto minha mulher segurou a minha mão nervosamente. Nós todos esperamos.

Então, a imagem apareceu na tela, mas o médico parecia preocupado. Num sussurro ouvi-lo dizer: “Não vejo nada ainda”. Senti o mundo desabando sobre mim, mas o médico decidiu insistir: “. Deixe-me tentar de novo”

Nada alentador era visível na tela. Somente uma figura imóvel, sem batimento cardíaco, parecia estar lá.

“Olhe, lá está o coração batendo”

Maria con su papáMas então algo aconteceu, apenas um movimento, uma espécie de salto, e quase como que por magia, o médico disse com um enorme sorriso de alívio. “Olhe, lá está o coração batendo.” Minha esposa chorou, mas desta vez de alegria, e eu acompanhei suas emoções.

Naquela noite, nos sentamos diante da imagem da Virgem e agradecemos-Lhe, chamamos toda a família para dizer-lhes que minha esposa estava grávida. Todo mundo ficou satisfeito com o advento de uma nova vida.

Mas os seres humanos são esquecidos, e com o passar dos meses, envolvidos nas tarefas diárias e nos acostumando com o extraordinário, esquecemo-nos o dom imenso que o Senhor nos deu através de Sua Mãe Santíssima.

Mas a Virgem não estava disposta a deixar-nos esquecer os seus esforços nos lembrou de uma maneira muito especial.

Todos os anos, celebramos em 18 de outubro, a fundação do Movimento Apostólico de Schoenstatt, que foi o dia em que o Padre José Kentenich fez a sua Aliança de Amor com a Virgem Maria na capela original na Alemanha.

Para mim era um dia como outro qualquer de trabalho no escritório quando recebi um telefonema da minha esposa, que só conseguiu dizer: “está na hora”. Corri imediatamente. Chegamos ao hospital, e o médico nos cumprimentou. Eu acompanhei minha esposa naquele momento bonito, e depois de um parto natural, recebemos uma linda garota em nossos braços.

“Que dia é hoje?”

Curiosamente, havíamos esquecido o milagre do amor que tinha sido dado a nós. Até minha esposa, com seu bebê em seus braços olhou-me por um momento e perguntou: “Que dia é hoje?” Eu respondi distraidamente, “Hoje, esqueci, deixe-me ver, ah, sim, 18 de outubro.”

Então percebemos o que havia acontecido. Nossa filha tinha nascido, de parto normal, no mesmo dia, da Fundação do Movimento de Nossa Senhora de Schoenstatt, a Doce Mãe, a quem nós tínhamos pedido um milagre. E assim, para manter sempre em mente seu maravilhoso trabalho, chamamos a nossa filha Maria Bernadete de Schoenstatt.

No cartório eles nos perguntaram: “Vocês realmente querem dar a ela um nome tão longo?” E nós respondemos, sim, é assim que ela será chamada: Maria Bernadete de Schoenstatt.

Obrigada, Mãe!

 

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