PARAGUAI, Sandra Lezcano. Foi um magnífico Dia da Aliança; céu límpido, sol radiante. Na tarde do encerramento do ano jubilar ocorreu às 16:00h a celebração da Santa Missa. Foi a minha primeira visita efetuada ao Santuário de Tuparenda, depois de haver sofrido um grave acidente de viação. Nesta ida minha ao Santuário, convidei dois amigos meus. Ora, como nenhum deles pertence a Schoenstatt, a conversa a caminho do Santuário – felizmente, longo – decorre em torno do significado do dia 18 de outubro e do ano jubilar da presença do Movimento Apostólico de Schoenstatt em terras paraguaias, enquanto vamos admirando a beleza da paisagem que circunda o nosso querido Tuparenda. Deixamos o carro estacionado a certa distância da entrada, de sorte que a caminho do Santuário um deles faz o seguinte comentário: “É a primeira vez que estou aqui!”
Nesse instante, dei-me então conta de que Nossa Senhora quis utilizar-me qual instrumento seu para levar até ela um novo peregrino, cujo coração deseja atrair-se a ela. Tomamos, portanto, o antigo caminho que conduz à traseira do Santuário. Imensa é a multidão de fiéis que trilha o nosso percurso; uns apressadamente, uma vez haver já principiado a Santa Missa. Alguns metros antes de chegarmos ao Santuário, pedi então a esse amigo meu que em casa escrevesse seu testemunho a respeito desta vivência tida em Tuparenda. Com toda a sinceridade, gostaria de saber como ele vivenciou este lugar que pessoalmente me é tão precioso. Para nós schoenstattianos, um dia 18 de outubro é algo extremamente significativo e animador em nossa caminhada espiritual; mas, para alguém de fora? Estava deveras ansiosa por saber o que havia ele sentido neste lugar de graças, o que Nossa Senhora lhe havia semeado no coração.
É impossível não sentir a fé de todos esses fiéis
Em 19 de outubro, dia imediato ao encerramento do ano jubilar dos 50 anos da presença de Schoenstatt no Paraguai, fui surpreendida com um e-mail desse amigo meu. E eis o que me escreveu:
“Não se pode permanecer nesse lugar (Tuparenda) sem admirar sua beleza: a natureza, os bosquinhos abrem-se ao encontro do Santuário. Tem-se a sensação de ser abraçado pelo sol, enquanto ocorre o crepúsculo.
É impossível não sentir a fé de todos esses fiéis que vêm ao encontro da grande Mãe para lhe demonstrar todo o amor que por ela nutrem ou quiçá para lhe pedirem alguma graça especial.
Para nós que não fazemos parte do Movimento de Schoenstatt, mas acolhemos de coração aberto, ressoam em tudo as palavras do presidente da celebração – Pe. Antônio Cosp – ao citar na homilia as palavras do vosso fundador: “Mãe, guarda-me puro o corpo e a alma”. Tais palavras tocaram-me profundamente a alma e causaram em mim certo arrepio ao escutá-las. A época de hoje afigura estar silenciosa ante esta mensagem. Sem embargo, apenas posso dizer que o vosso fundador me ajudou a compreender o que foi narrado dos primórdios de Schoenstatt em nosso país, de sorte que, a saber, palavras comovem, mas exemplos arrastam. É-me evidente que o Pe. Kentenich, sem haver estado fisicamente presente, outrossim hoje ainda arrasta as almas para Deus, mediante o exemplo de sua vida. A mim, por exemplo.
O olhar de Nossa Senhora transmitiu, não somente certo anseio, senão outrossim alegria indescritível. E, por fim, a peregrinação ao Santuário foi, não apenas um deleite visual e auditivo, provocado pela felicidade irradiada em plena grande festa, cheia de vida, de música e de danças, senão outrossim sentir a alegria de todos os fiéis presentes por mais um ano da presença de Schoenstatt neste país, que há tanto mister do amor infinito de uma mãe, como ela o é. No término da Santa Missa, dirigi silenciosamente meus rogos a Nossa Senhora para que todos os que neste dia haviam peregrinado a seu Santuário, sigam a vontade de seu Filho amado. Sinto-me grato por haver podido estar com você nesse lugar de graças!”
Ela atrairá a si os corações juvenis
Depois desta experiência, sei que doravante com o olhar Nossa Senhora atrai a si os corações, e que o Pe. Kentenich prega mediante sua vida.
Com toda a sinceridade, posso afirmar que foi um Dia da Aliança muito, mas muito peculiar para mim!
