Posted On 2014-06-03 In Schoenstatt em saída

“A alegria de ser mulher”: espetáculo artístico e teatral

CHILE, Verónica Ciudad Pap. A coluna feminina de Viña del Mar celebrou o jubileu com a comunidade.  Cerca de quinhentas mulheres da Quinta região, profissionais, donas de casa, fundadoras, jovens, representantes femininas das Forças Armadas e autoridades femininas chegaram à Sala Centenário para desfrutar dessa celebração.

 

No mês de agosto do ano passado, em um Conselho ampliado da Família de Água Santa, em Viña del Mar, combinou-se celebrar o jubileu em comunidade.  É preciso mostrar nosso carisma e espiritualidade a todos que não os conhecem; como disse o Papa Francisco: ir às ‘periferias do mundo’.

Cada Ramo escolheu uma data para apresentação; ficou combinado que se usaria toda a originalidade e criatividade possível, a serviço dessa celebração.

Integrantes do Ramo das Mães de Água Santa, da União das Mães, da Liga Apostólica Feminina, do Ramo das Mães de Los Pinos, junto com a Assessora, Ir. María Paz, se reuniram pela primeira vez como coluna feminina em outubro do ano passado para começar a planejar o evento.

O projeto “Alegra-te, Mulher”

Depois de analisar várias alternativas, concluiu-se que se deveria oferecer algo na linha do que uma equipe, formada pelas senhoras do Ramo de Água Santa e Maipo e por uma senhora da União, tinha começado a trabalhar desde agosto de 2011: o projeto “Alegra-te, Mulher”.  Trata-se de uma oficina de três módulos; primeiro, conduz-se a olhar ao redor, depois dialogar sobre os valores e a contribuição da mulher em cada etapa de sua vida, para, finalmente, entrar no ser da alma, da vida toda, do aspecto da essência feminina.  É voltado para mulheres maiores de 15 anos, não importando qual o estado civil, a situação econômica, a religião, raça ou país.

À luz dos excelentes resultados alcançados em aproximadamente 2.000 mulheres, tanto no Chile como em outros países, decidiu-se focar em uma forma de transmitir a mesma mensagem, que é a descrição do feminino segundo Padre Kentenich.  A mulher, em qual estado viva, e na realidade que vive, pode ser toda alma, toda entrega e toda pureza.

Uma oficina traduzida em espetáculo artístico

O trabalho começou pelo contato com uma equipe de produção que é próxima do Movimento.  Foi feita uma orientação baseada em entrevistas com várias mulheres de diferentes idades, estado civil e situação socioeconômica que haviam participado da oficina.  Inclusive a música foi composta especialmente para a ocasião.

Depois de muitas revisões, modificações e de bater em muitas portas para conseguir os recursos financeiros, surgiu a ‘fumaça branca’ e, no último 13 de maio, foi apresentado na Sala do Centenário do Santuário de Água Santa, o espetáculo artístico “A alegria de ser mulher”, com atrizes, bailarinas e música ao vivo.

Qual é a minha missão nesta vida?

Foi um presente contar com muitas mulheres que não conheciam o lugar, nem ao menos o Santuário.  Entre elas, estava a prefeita de Viña del Mar, a assessora dos grupos principais do município de Viña del Ma, a diretora regional do Sernam, representantes femininas do exército, colégios, fundações, etc.  Foram convidadas mulheres que têm algum desempenho em todos os setores, para assim alcançar o objetivo de sensibilizá-las para reconhecerem sua essência, seu ser e sua missão, a partir da realidade que vivem, descobrindo que, enfim, nada impossibilita alcançar esse objetivo.

Foram recolhidas muitas opiniões positivas: a maioria se identificou com alguma das histórias criadas.  Outras, em menor número, se sentiram interpeladas.  Porém, é exatamente esse o objetivo: mostrar a realidade existente e, a partir dali, semear, perguntar e debater: em qual realidade eu estou?  Qual é a minha missão nesta vida?  Como tenho conseguido viver minha missão?

“Deus não tem medo das periferias.  Por isso, se vocês vão até as periferias, ali encontrarão Deus”.

A equipe está muito satisfeita; o objetivo foi alcançado e tornou vida, de forma muito concreta, a cultura da Aliança e o que o Santo Papa pediu:

“Espero que façam barulho. Quero que se façam ouvir também nas dioceses, quero que saiam, quero que a Igreja saia pelas periferias, quero que nos defendamos de tudo o que é mundanismo, imobilismo, nos defendamos do que é comodidade, do que é clericalismo, de tudo aquilo que é viver fechados em nós mesmos. As paróquias, as escolas, as instituições são feitas para sair; se não o fizerem, tornam-se uma ONG e a Igreja não pode ser uma ONG”. (JMJ Rio de Janeiro, 25/07/2013)

“Deus não tem medo!  Vocês sabiam disso?  Não tem medo!  Está sempre mais além de nossos esquemas!  Deus não tem medo das periferias.  Por isso, de vocês vão até as periferias, encontrarão Deus.  Deus é sempre fiel, é criativo”. (Vaticano, 27/09/2013).

E, para finalizar, reiterar o imenso valor apostólico desse espetáculo; por isso, a equipe quer dar a possibilidade de que seja exibido em qualquer lugar do Chile, a um custo baixo.  Os interessados podem escrever para: alegratemujer@gmail.com

Original em espanhol. Tradução para o Português: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil

0 Responses

  1. Lena Castro Valente says:

    Nos tempos em que vivemos este tipo de acções devia espalhar-se por todo o mundo onde há Schoenstatt. O nosso Pai dizia que o nascimento de uma menina era sempre uma promessa de Primavera para o mundo e a Igreja. Hoje, a mulher precisa de sentir orgulho em o ser, precisa de se amar como mulher, precisa de saber valorizar a sua essência e a sua forma de estar, para poder contribuir com a sua singularidade para a formação de uma sociedade equilibrada, onde definitivamente faltam os valores femininos porque a mulher ao querer obter o lugar a que tem direito na família, na vida empresarial, na vida académica, etc… não o tem feito sabendo valorizar e impôr o que a torna complementar do homem , mas sim, imitando-o, inclusivamente nas condutas reprováveis que , ao longo, de gerações, as próprias mulheres tiveram que sofrer.. Mulheres de Schoenstatt, no dealbar do 2º Centenário da Aliança de Amor tomemos consciência desta realidade e metamos mãos à obra … por algum lado se começa.. no Chile já é uma realidade.
    Lena Castro Valente

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