Posted On 2014-02-23 In Schoenstatt em saída

Abrindo caminho à esperança

PARAGUAI, Pe. Antonio Cosp. Em pleno consistório, com carater extraordinário, entre as muitas consultas que faz o Bispo de Roma, está a de procurar uma maneira de abrir portas aos separados em nova união. É como uma espinha que o sufoca. Mencionou-o mais do que uma vez com preocupação. É algo que não se encerra quando toda a sua linha inovadora – recorda-me João XXIII – abre horizontes para a misericórdia. O cardeal Water Kasper teve a seu cargo o impulso inicial. Não há muito tempo, o Papa elogiou o seu livro, “A misericórdia, chave do Evangelho e da vida cristã”. O seu capítulo central fala da misericórdia de Deus, como um tema que não foi muito tido em conta na vida da Igreja. Entre os atributos de Deus, que na sua grande maioria têm que ver com a análise metafísica do divino: simplicidade, infinidade, eternidade, omnipresença, omnisciência, omnipotência, não se incorpora suficientemente a compaixão divina, a infinita misericórdia de Deus e a permanente compaixão de Jesus.

Pastoral da Esperança para os separados em nova união

A obra familiar no Paraguai tem há 6 anos uma pastoral da esperança para mostrar aos separados em nova união que não estão fora da Igreja e que contam com toda a sua proximidade e com a compaixão do nosso bom Deus. Está em conformidade com o que afirma o Papa João Paulo II, há mais de 30 anos, na sua encíclica familiaris consortio no número 84. Os nossos separados em nova união não comungam mas não se sentem descriminados já que sabem que têm muitas outras possibilidades de crescer em santidade e oferecer um grande apoio às suas famílias: a lectio divina, o capital de graças, grande caminho de viver um amor que redime e nos assemelha aos Deus-amor.

Construindo pontes sólidas nas suas relações

É muito o que se lhes oferece para se sentirem novamente em paz. Uma vez por mês têm uma conferência e uma partilha fraterna. Para além disso, há um retiro anual em Tupãrenda. No último foram convidados a construir as suas famílias à semelhança da sagrada família. São momentos de intensa emoção e transformação. As três graças do Santuário nacional vão curando profundamente a cada um e os que os rodeiam. Aprendem a viver no terreno minado do que são hoje as consequências da epidemia mundial, a incapacidade de ter vínculos duradouros e fecundos, construindo pontes sólidas nas suas relações.

É uma experiência que se vai difundindo.

Também pesquisando no Google aparece com facilidade a web que contém toda a informação.

Pe. Antonio Cosp

Assessor Nacional do Ramo das Famílias, Paraguai

“Por isso devemos amar, sem duvidar, os pecadores e, por outro lado odiar os seus pecados”.

Pastoral da Esperança

https://www.schoenstatt.org.py/pagina/pastoral-de-la-esperanza

https://www.schoenstatt.org/es/schoenstatt-en-accion/familia/pastoral-de-la-esperanza.htm


Original: Espanhol – Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal

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