Posted On 2014-02-26 In Francisco - Mensagem

Jesus não disse a Pedro e aos seus Apóstolos: ‘Conhecei-me!’ – disse: ‘Segui-me’.

org. Todos dentro da Igreja, e muitos fora dela, fiéis ou não, têm recebido suas palavras claras e cheias de esperança, muito motivadoras, para assumir a responsabilidade que temos para construir um mundo conforme a vontade de Deus, na força do Espírito e no caminho de Cristo. Cardeais e bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, noviços e seminaristas, famílias, jovens e idosos, comunidades e instituições têm recebido a proposta de sair “às ruas”, de levar não uma esperança utópica, mas concretizada em atos, em projetos evangelizadores de vida do ser humano, esteja onde estiver; mesmo que na “periferia”, com todos os riscos e perigos envolvidos. Prefiro uma igreja acidentada porque sai a servir, do que uma Igreja enferma por fechar-se em si mesma, ele nos repete constantemente. Testemunho de tudo isso está disponível em schoenstatt.org onde, semana a semana, são apresentados textos que nos impulsionam em nossa própria peregrinação rumo ao jubileu de 2014. Sem dúvida, uma vez que somos Igreja, essas palavras também são dirigidas a todos nós. Como se alegria o Fundador com esse impulso missionário que nos é presenteado a partir do próprio coração da Igreja! (P. José María García)

SEMANA 9/2014

”Nossa Senhora está sempre ao nosso lado, sobretudo quando o peso da vida se faz sentir com todos os seus problemas”.

Tweet 24/02/2014

A quem quer segui-Lo, Jesus pede para amar a pessoa que não o merece, sem retribuição, a fim de preencher as lacunas de amor que há nos corações, nas relações humanas, nas famílias, nas comunidades e no mundo. Irmãos Cardeais, Jesus não veio para nos ensinar as boas maneiras, as cortesias; para isso, não era preciso que descesse do Céu e morresse na cruz. Cristo veio para nos salvar, para nos mostrar o caminho, o único caminho de saída das areias movediças do pecado, e este caminho de santidade é a misericórdia, aquela que Ele usou e usa cada dia conosco. Ser santo não é um luxo, é necessário para a salvação do mundo. Isto é o que o Senhor nos pede.

Santa Missa com os novos Cardeais, 23/02.

Por conseguinte, amemos aqueles que nos são hostis; abençoemos quem fala mal de nós; saudemos com um sorriso a quem talvez não o mereça; não aspiremos a fazer–nos valer, mas oponhamos a mansidão à prepotência; esqueçamos as humilhações sofridas. Deixemo-nos guiar sempre pelo Espírito de Cristo: Ele sacrificou-Se a Si próprio na cruz, para podermos ser “canais’ por onde passa a sua caridade. Este é o comportamento, esta é deve ser a conduta de um Cardeal. O Cardeal – digo-o especialmente a vós – entra na Igreja de Roma, Irmãos, não entra numa corte. Evitemos todos – e ajudemo-nos mutuamente a evitar – hábitos e comportamentos de corte: intrigas, críticas, facções, favoritismos, preferências. A nossa linguagem seja a do Evangelho: “Sim, sim; não, não”; as nossas atitudes, as das bem-aventuranças; e o nosso caminho, o da santidade. Rezemos mais uma vez: “A vossa ajuda, Pai misericordioso, sempre nos torne atentos à voz do Espírito”.

Santa Missa com os novos Cardeais, 23/02.

Esta primeira pergunta a Pedro: ‘Quem é Jesus para ti?’ se compreende apenas ao longo do caminho, depois de um longo caminho de graça e de pecado, um caminho de discípulo. Jesus não disse a Pedro e aos seus Apóstolos: ‘Conhecei-me!’ – disse: ‘Segui-me’.  E esse seguimento a Jesus nos faz conhecer Jesus.  Seguir a Jesus com nossas virtudes, e também com nossos pecados, seguir sempre a Jesus.  Não é o estudo que é necessário, mas, sim, a vida de discípulo.  É necessário um encontro cotidiano com o Senhor, todos os dias, com nossas vitórias e nossas debilidades.  Porém, é também um caminho que nós não podemos percorrer sozinhos.  É necessária a intervenção do Espírito Santo.  Conhecer a Jesus é um dom do Pai, é Ele que nos faz conhecer Jesus; é uma obra do Espírito Santo, que é um grande trabalhador.  Não é um sindicalista, é um grande trabalhador e opera em nós, sempre.  Realiza o trabalho de explicar o mistério de Jesus, de nos dar este sentido de Cristo.  Olhemos para Jesus, para Pedro, para os apóstolos e sintamos em nosso coração esta pergunta: ‘E para ti, quem eu sou?’.  E como discípulos, peçamos ao Pai que nos dê o conhecimento de Cristo no Espírito Santo, nos explique este mistério.

Santa Marta, 20/02.

Há cristãos que têm a fé como um sistema de ideias, sistema ideológico: também no tempo de Jesus já existiam eles. O apóstolo João disse a respeito deles que são o anticristo, os ideólogos da fé, de outro sinal qualquer.  ‘Naquele tempo havia gnósticos, havia muitos… E, assim, aqueles que caem na casuística ou outros que caem na ideologia são cristãos que conhecem a doutrina, porém sem a fé, como os demônios.  Com a diferença de que aqueles hesitam, estes não: vivem tranquilos…’ (…) Por outro lado, no Evangelho, existem também exemplos de pessoas que não conhecem a doutrina, mas têm muita fé… A Samaritana abre seu coração porque encontrou não verdades abstratas – encontrou o próprio Jesus Cristo.  Como também o cego curado por Jesus e que, por isso, é interrogado pelos fariseus e doutores da lei até que se ajoelha com simplicidade e adora aquele que o curou.

A fé sempre leva ao testemunho.  A fé é um encontro com Jesus Cristo, com Deus; é daí que a fé nasce e nos leva a testemunhar.  É isto o que apóstolo deve dizer: uma fé sem obras, uma fé que não te comprometa, que não leve a dar testemunhar, não é fé.  São palavras e nada mais que palavras.

Santa Marta, 21/02.

Aqueles gestos de tanta ternura de Jesus nos fazem compreender isto: que nossa doutrina, digamos assim, o nosso seguir a Cristo não é uma ideia, é um contínuo ficar em casa.  E se cada um de nós tem a possibilidade e a realidade de sair de casa por um pecado, um erro – Deus quem sabe – a salvação é voltar para casa, com Jesus, na Igreja.  São gestos de ternura.  Um a um, assim o Senhor nos chama, seu povo, dentro de sua família, nossa mãe, a Santa Igreja.  Pensemos nesses gestos de Jesus.

Santa Marta, 24/02.

A vocação da Igreja ou dos Cardeais ou do Papa é exatamente esta.  Ser servidor, servir em nome de Cristo. Rezemos por nós, para que todos sejamos bons servidores.  Bons servidores, não bons proprietários.

Todos juntos, bispos, presbíteros, pessoas consagradas e fiéis leigos devemos oferecer o testemunho de uma Igreja fiel a Cristo, animada pelo desejo de servir aos irmãos e pronta para ir ao encontro com valor profético da espera e das exigências espirituais dos homens e das mulheres de nosso tempo.  A Virgem nos acompanhe e nos proteja neste caminho.

Angelus, 23/02

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O objetivo da peregrinação
é a renovação da Aliança de Amor
em sua força formadora e missionária;
a que se manifestará – internamente em Schoenstatt -,
a renovação da Família
e – externamente – na formação da uma Cultura de Aliança.

Documento de Trabalho 2014

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