Posted On 2012-03-10 In Santuário Original

Pela primeira vez no Santuário Original

Vero Heredia. “Deixa-me ser um Santuário vivo da MTA para a honra do Pai!” Escolhi esta frase para o início de meu testemunho, pois já desde há muito me vem à mente e ao coração a ideia de que o Santuário derrama suas graças, não somente quando entramos nele, senão outrossim mediante a vida de cada um de nós. Assim queria o Padre Kentenich para a sua vida e para cada um de nós; as graças do Santuário devem “traspassar” suas paredes!

 

 

Por isso quero compartilhar com todos vocês um resumo daquilo que foi para mim um presente de Nossa Senhora, já há muito almejado: a possibilidade de conhecer o Santuário Original, precisamente no ano, em que a corrente de vida no Movimento Apostólico de Schoenstatt lhe dedica toda a atenção. Quando me conscientizei disso, não pude constatar outra coisa de que tudo vem no tempo certo, por outra, de que tudo tem seu tempo e seu período de amadurecimento. Em meu caso, posso senti-lo com toda a clareza: a realização deste grande sonho ocorreu precisamente no momento em que estava preparada para receber e disfrutar cada presente que Deus iria oferecer-me nesses dias; é algo que me não canso de repetir; e é tão simples. Foi o momento ideal para empreender esta viagem que implicou, não somente a preparação externa, senão outrossim no coração e na alma.

Depositando a viagem nas mãos da Mãe

Uma das coisas que me havia proposto foi deixar de lado todas as minhas próprias expectativas, para assim permitir a Mater ser a grande guia de minha viagem; queria deixar-me surpreender por Ela e tinha a grande certeza de que Ela iria ser tão generosa e tão maternal, como sempre o tem sido. E não me equivoquei, pois Ela não somente conduziu meu caminho por Schoenstatt, senão outrossim permitiu que eu, antes da viagem, conhecesse as pessoas que iriam receber-me nesses dias.

Um exemplo disso foram meus anfitriões: Lito e Rosita Musolino, membros do Instituto das Famílias de Schoenstatt, guardiões do Santuário das Famílias e da Casa da Aliança e viajantes incansáveis a serviço da MTA. Estes mereciam um capítulo à parte, pois muito se poderia dizer a respeito de ambos, mas o tempo nunca me seria suficiente para fazê-lo. Sem embargo, entre o muito acerca deles, posso dizer que fizeram de tudo para que me sentisse em casa. Foram como meus pais durante minha permanência na “Casa de Nazaré”; e esta se tornou, de fato, para mim uma magnífica Nazaré que me acolheu com grande amor, desde o primeiro instante em que pisei o solo de Schoenstatt; ao refletir sobre isso, posso então afirmar que a graça do abrigo espiritual fez-se vida neles. Ademais, tudo isso teve uma vantagem incrível, pois de sua experiência como família guardiã do Santuário de Belmonte, Roma, conhecem muitas pessoas que são parte importante de nossa história de Schoenstatt e com as quais tive a oportunidade de compartilhar encontros inesquecíveis. É o caso de Adolfo e Marianne Defranceco, um casal alemão, que conheceram pessoalmente o Padre Kentenich. Tive uma longa conversa com eles e contaram-me ricas e interessantes histórias a respeito de nosso Pai Fundador; dado Rosita e Lito serem muito hospitaleiros, organizaram outrossim um jantar em sua casa, de que participou o Padre Ángel Strada e a Irmã María Julia, da Central de Peregrinos, bem como, outros argentinos que passam algum tempo em Schoenstatt no Terciado dos Padres de Schoenstatt ou no “Tempo de Schoenstatt”, um programa vocacional, promovido pelas Irmãs de Maria para a Juventude Feminina.

Muito teria eu para ainda para contar. Porém, não posso fazê-lo, pois não terminaria! Posso apenas dizer que nos dez dias de minha permanência em Schoenstatt a presença materna de Nossa Senhora fez-se presente em cada dia, em cada instante.

A presença viva de Nossa Senhora em cada Santuário

Em Schoenstatt, senti-me veramente “filha predileta” de Deus Pai e outrossim de nosso Pai Fundador. Aí senti fortemente o passo de Deus e Sua bênção sobre a Obra de Schoenstatt. Aí pude associar-me, em uma profundidade que nunca havia imaginado, à nossa história, à presença do Padre Kentenich em cada lugar, em cada Santuário, em seu túmulo, na enorme e bela Casa da Aliança, em que ele viveu e trabalhou intensamente em prol de sua obra.

Nesses dias, encontrei-me com a presença viva de Nossa Senhora em cada Santuário, ao qual diariamente acode um grande número de fiéis para rezar e receber dons e graças. Disso pude ser testemunha durante minha breve permanência em Schoenstatt.

Santuários vivos

Realizou-se um grande sonho meu: conhecer o Santuário Original. Meu coração está repleto de bênçãos e de grande alegria, mas outrossim de esperança, ao dar-me conta de que nossas contribuições para o Capital de Graças permitem que nossos Santuários sejam verdadeiramente ” Santuários vivos, lar para o nosso mundo”.

Desejo de todo o coração que permanecemos sempre fiéis à nossa Aliança de Amor; e, mediante nossa vida e testemunho no cotidiano, possa Maria Santíssima conceder as graças do Santuário a todos aqueles com quem nos encontramos… Unidos no coração da MTA SEMPRE!

 

Vero Heredia, leitora fiel de Schoenstatt.org, é oriunda de Córdoba, Argentina, onde trabalha em um colégio dos Padres de Schoenstatt.

 

Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *