Vicky Ramírez Jou e Claudio Ardissone, Paraguai•
O que vivemos, a partir do momento em que foram realizadas as denúncias e publicações, efetivamente serão dores próprias do crescimento e do amadurecimento. Temos que discernir, dialogar, ler e rezar muito. Oxalá que todos os padres e irmãs, todos nós, vejamos a riqueza de Schoenstatt em sua pedagogia e não somente na figura do Pe. Kentenich. —
O Pe. Kentenich era humano e falível, mas o legado que deixou nos aproxima muito de Deus e de nossa MTA, por isso o Movimento merece ser defendido. A leitura do livro de Alexandra von Teuffenbach nos aproxima do encontro com a história e com fatos históricos difíceis, faz-nos entender que o Pe. José Kentenich foi um de nós, um homem.
- Oxalá não busquemos somente “santos” em nossa vida e para o nosso crescimento.
- Oxalá que o nosso Schoenstatt viva ardentemente um novo e profundo momento e que, assim como esta pandemia nos igualou, possamos entender que nós, os homens, somos isso: homens, com as mesmas misérias e que precisamos de misericórdia uns dos outros.
- Oxalá deixemos de buscar fervorosamente um processo de santidade ou de beatificação para justificar não sei o que e nos ocupemos do que realmente é importante, que é o viver “em movimento”, que nos leve a Deus, da mão da nossa Mãe e nos preocupemos do próximo (esse que está justamente do nosso lado).
- Oxalá sejamos renovadores da Igreja, Igreja esta que somos nós mesmos.
- Oxalá possamos viver um novo momento de verdade e que sempre construamos a partir dela, por mais dolorosa e difícil que seja e que assim seja em tudo.
O significado de “oxalá”:
Conhece-se como “oxalá” a interjeição com a qual se descreve o desejo vivo de que algo aconteça. A expressão “oxalá” demonstra, por parte de quem a pronuncia, a esperança ou o desejo diante da realização de alguma coisa. A expressão é de origem árabe: “shaa Allaah”, que quer dizer: “se Deus quiser”.
Original: Espanhol (29/10/2020). Tradução: Luciana Rosas, Curitiba, Paraná
