Posted On 2015-03-10 In Francisco - Mensagem

Quantas vezes, na Igreja, temos Jesus dentro e não deixamos sair…

org. Todos dentro da Igreja, e muitos fora dela, fiéis ou não, têm recebido suas palavras claras e cheias de esperança, muito motivadoras, para assumir a responsabilidade que temos para construir um mundo conforme a vontade de Deus, na força do Espírito e no caminho de Cristo. Cardeais e bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, noviços e seminaristas, famílias, jovens e idosos, comunidades e instituições têm recebido a proposta de sair “às ruas”, de levar não uma esperança utópica, mas concretizada em atos, em projetos evangelizadores de vida do ser humano, esteja onde estiver; mesmo que na “periferia”, com todos os riscos e perigos envolvidos. Prefiro uma igreja acidentada porque sai a servir, do que uma Igreja enferma por fechar-se em si mesma, ele nos repete constantemente. Testemunho de tudo isso está disponível em schoenstatt.org onde, semana a semana, são apresentados textos que nos impulsionam em nossa própria peregrinação rumo ao jubileu de 2014. Sem dúvida, uma vez que somos Igreja, essas palavras também são dirigidas a todos nós. Como se alegria o Fundador com esse impulso missionário que nos é presenteado a partir do próprio coração da Igreja! (P. José María García)

Somos transmissores de alguém que salvou a todos nós.  E isso só podemos transmitir se assumirmos em nossa vida, em nossa carne, em nossa história, a vida desse alguém que se chama Jesus.  Ou seja, testemunho.  Testemunho.

Audiência 25.10.2014

Centrados em Cristo e no Evangelho, vocês podem ser os braços, as mãos, os pés, a mente e o coração de uma Igreja “em saída”. O caminho da Igreja é sair para buscar os que estão distantes nas periferias, para servir a Jesus em cada pessoa marginalizada, abandonada, sem fé, decepcionada com a Igreja, prisioneira de seu próprio egoísmo.  “Sair” significa, também, rejeitar a “auto-referência” em todas suas formas, significa saber escutar aqueles que não são como nós, aprendendo de todos, com sincera humildade.

Audiência para o Movimento Comunione e Liberazione [Comunhão e Libertação], 07/03/2015

Lembrem-se de que o centro não é o carisma, o centro é um só, é Jesus Cristo. Quando coloco no centro meu método espiritual, meu caminho espiritual, minha forma de colocá-lo em prática, eu saio do caminho.  Toda espiritualidade, todos os carismas na Igreja devem ser “descentralizados”: no centro, está apenas o Senhor!  Por isso, quando Paulo, em sua Primeira Carta aos Coríntios, fala de carismas, dessa realidade tão formosa da Igreja, do Corpo místico, termina falando do amor, ou seja, do que vem de Deus, o que é próprio de Deus, e que nos permite imitá-lo.  Nunca se esqueçam disso.

Audiência para o Movimento Comunione e Liberazione [Comunhão e Libertação], 07/03/2015

Tantas pessoas que vivem sua vida de maneira difícil, de modo difícil; porém, se eu tenho um coração mundano, jamais compreenderei isso. Com o coração mundano, não se pode entender a necessidade e a necessidade do próximo.  Com o coração mundano, pode-se ir à Igreja, pode-se rezar, pode-se fazer tantas coisas.  Porém Jesus, na Última Ceia, na oração ao Pai, o que rezou?  ‘Porém, por favor, Pai, cuida destes discípulos, para que não caiam no mundo, para que não caiam no mundanismo’.  É um pecado sutil, é mais que um pecado: é um estado pecador da alma.

Missa em Santa Marta, 05/03/2015

Porém, como posso me converter?  Aprendam a fazer o bem! A conversão.  A sujeira do coração não se limpa como se limpa uma mancha: vamos a tinturaria e saímos limpos… Limpa-se com o ‘fazer’, tomando um caminho diferente, outro caminho que não seja o do mal.  Aprendam a fazer o bem!  Ou seja, o caminho de praticar o bem.  E como pratico o bem?  É simples!  ‘Busquem a justiça, socorram o oprimido, façam justiça ao órfão, defendam a causa da viúva’.  Lembremos que em Israel os mais pobres e os mais necessitados eram os órfãos e as viúvas: façam a justiça, caminhem ao encontro das chagas da humanidade, onde há tanta dor…  Assim, fazendo o bem, lavarás teu coração.

Missa em Santa Marta, 05/03/2015

Ainda antes de com a palavra, é com seu testemunho de vida que manifestam o coração da revelação de Cristo: que Deus ama o ser humano até entregar-se à morte por ele; que ressuscitou pelo Pai para nos dar a graça de dar nossa vida pelo próximo.  O mundo de hoje tem extrema necessidade dessa mensagem.  Quanta solidão, quanto sofrimento, quanto afastamento de Deus em tantas periferias da Europa e da América e em tantas cidades da Ásia!  Quantas necessidades o ser humano de hoje tem, em todas as latitudes, de sentir que Deus o ama e que o amor é possível!  Essas comunidades cristãs, graças a vocês, famílias missionárias, têm a tarefa essencial de tornar visível essa mensagem.  E qual é a mensagem?  Cristo ressuscitou, Cristo vive, Cristo está entre nós.

Para as famílias do Caminho Neocatecumenal, 05/03/2015

Em várias ocasiões, insisti na necessidade que a Igreja tem de passar de uma pastoral de simples conservação a uma pastoral decididamente missionária. (cf. ibid., Evangelii Gaudium, 15).  É o mais importante que devemos fazer, se não queremos que as águas se estanquem na Igreja.  Quantas vezes, na Igreja, temos Jesus dentro e não o deixamos sair… Quantas vezes!  Esta é a coisa mais importante para fazer, se não queremos que as águas se estanquem na Igreja.

Para as famílias do Caminho Neocatecumenal, 05/03/2015

Tudo em nossa vida hoje, como nos tempos de Jesus, começa com um encontro. Um encontro com esse Homem, o carpinteiro de Nazaré, um homem como todos e, ao mesmo tempo, diferente.  Pensemos no Evangelho de João, ali onde se conta o primeiro encontro dos discípulos com Jesus.  André, João, Simão: sentiram-se profundamente olhados, conhecidos intimamente, o que gerou neles uma surpresa, um estupor que, imediatamente, os fez sentirem-se ligados a Ele… Ou quando depois, na ressurreição, Jesus pergunta a Pedro: “Tu me amas?” e Pedro responde: “Sim”, aquele “sim” não era o resultado de uma força de vontade, não vinha apenas da decisão do homem Simão: vinha, antes de tudo, da Graça, era aquele ‘antecipar’, aquele preceder da Graça.  Essa foi a descoberta decisiva para São Paulo, para Santo Agostinho e para muitos outros santos: Jesus Cristo é primeiro, sempre nos antecede, nos precede; quando nós chegamos, Ele já estava nos esperando.  É como a flor da amêndoa: é a flor que nasce primeiro e anuncia a primavera.

Audiência para o Movimento Comunione e Liberazione, 07/03/2015


Evangelii Gaudium

Audiência para Schoenstatt

Textos oficias

Textos do Papa Francisco em schoenstatt.org

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