Posted On 2013-09-12 In Francisco - Mensagem

Querem ser uma esperança para Deus? Querem ser uma esperança para a Igreja?

org. Todos dentro da Igreja, e muitos fora dela, fiéis ou não, têm recebido suas palavras claras e cheias de esperança, muito motivadoras, para assumir a responsabilidade que temos para construir um mundo conforme a vontade de Deus, na força do Espírito e no caminho de Cristo. Cardeais e bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, noviços e seminaristas, famílias, jovens e idosos, comunidades e instituições têm recebido a proposta de sair “às ruas”, de levar não uma esperança utópica, mas concretizada em atos, em projetos evangelizadores de vida do ser humano, esteja onde estiver; mesmo que na “periferia”, com todos os riscos e perigos envolvidos. Prefiro uma igreja acidentada porque sai a servir, do que uma Igreja enferma por fechar-se em si mesma, ele nos repete constantemente. Testemunho de tudo isso está disponível em schoenstatt.org onde, semana a semana, são apresentados textos que nos impulsionam em nossa própria peregrinação rumo ao jubileu de 2014. Sem dúvida, uma vez que somos Igreja, essas palavras também são dirigidas a todos nós. Como se alegria o Fundador com esse impulso missionário que nos é presenteado a partir do próprio coração da Igreja! (P. José María García)

SEMANA 37/2013

A esperança é uma virtude de ‘segunda classe’, a ‘virtude humilde’, se for comparada com as virtudes mais conhecidas: a fé e a caridade. Por isso, pode ser que a esperança seja confundida com um sereno bom humor; porém, a esperança é outra coisa, não significa simplesmente otimismo.  A esperança é um dom, é um presente do Espírito Santo e, por isso, Paulo disse: “Jamais desilude”.  A esperança jamais causa desilusão – por quê?  Porque é um dom que nos é dado pelo Espírito Santo.  Porém, Paulo nos diz que a esperança tem um nome.  A esperança é Jesus.  Não podemos dizer: ‘Tenho esperança na vida, tenho esperança em Deus’ – não, não podemos falar assim.  Se você não falar: ‘Tenho esperança em Jesus, em Jesus Cristo, Pessoa viva, que vem ao meu encontro na Eucaristia, que está presente em sua Palavra’, o resto não é esperança.  É bom humor, otimismo… Jesus, a esperança, refaz tudo.  É um milagre constante.  Ele não fez apenas milagres de cura, mas tantas outras coisas; são outros sinais que ele está fazendo naquela hora, na Igreja.  É o milagre de refazer tudo: tudo o que está em minha vida, em sua vida, em nossa vida.  Refazer.  E o que Ele refaz é exatamente o motivo de nossa esperança.  É Cristo quem refaz todas as coisas da Criação de forma maravilhosa, é o motivo de nossa esperança.  E essa esperança não desilude, porque Ele é fiel.  Não pode renegar a si mesmo.  Essa é a virtude da esperança.

Santa Marta, 09/09

Que o Senhor, que é a esperança da glória, que é o centro, que é a totalidade, nos ajude neste caminho: compartilhar esperança, ter paixão pela esperança. E, como disse, nem sempre esperança é otimismo, mas é o que a Virgem, em Seu Coração, teve na maior obscuridade: desde a tarde da Sexta-feira Santa até o Domingo in Albis.  Aquela esperança: Ela realmente tinha.  E aquela esperança fez tudo acontecer.  Que o Senhor nos dê essa graça. (RC-RV)

Santa Marta, 09/09

Onde Jesus está, sempre há humildade, docilidade e amor. Hoje, pode-se  pensar que existe a possibilidade de haver luz em tantas coisas cientificas e tantas coisas da humanidade.  Pode-se conhecer tudo, pode-se ter ciência de tudo e clareza a respeito de tudo.  Porém, a luz de Jesus é diferente.  Não é uma luz da ignorância, não!  É uma luz de sapiência e de sabedoria, porque é diferente da luz do mundo.  A luz que o mundo nos oferece é uma luz artificial, talvez forte – forte como fogo de artificio, como um flash fotográfico – mas vejam: a luz de Jesus é mais forte!  É forte mas é uma luz suave, é uma luz tranquila, é uma luz de paz, é como uma luz da noite de Natal: sem pretensões.

Santa Marta, 03/09

Quantos acreditam viver na luz e estão na escuridão, porém não se dão conta disso. Como é a luz que Jesus nos oferece?  Podemos conhecer a luz de Jesus, porque é uma luz humilde, não é uma luz que se impõe: é humilde.  É uma luz suave, com a fortaleza da mansidão.  É uma luz que fala ao coração e também uma luz que nos oferece a Cruz.  Se nós, em nossa luz interior, somos homens dóceis, sentimos a voz de Jesus no coração e olhamos a Cruz sem medo: aquela é a luz de Jesus.  Jesus não tem necessidade de um exército para expulsar os demônios, não precisa de soberania, não precisa de força, de orgulho.  O que sua palavra contém?  Manda com autoridade e poder sobre os espíritos impuros e eles saem!  É uma palavra humilde, dócil, com tanto amor; é uma palavra que nos acompanha nos momentos de Cruz.  Peçamos ao Senhor que hoje nos dê a graça de sua Luz e que nos ensine a distinguir quando a luz vem d’Ele e quando é uma luz artificial, feita pelo inimigo, para nos enganar.

Santa Maria, 03/09

A economia mundial poderá se desenvolver realmente na medida em que for capaz de permitir uma vida digna a todos os seres humanos, dos idosos às crianças, mesmo aquelas ainda no seio materno, e não apenas aos cidadãos dos países membros do G20 – mas, sim, a todos os habitantes da terra, até aqueles que se encontram nas situações sociais mais difíceis ou em lugares mais distantes e perdidos.  Nessa perspectiva, parece claro que, na vida dos povos, os conflitos armados constituam sempre a deliberada negação de toda possível concórdia internacional, criando divisões profundas e feridas lacerantes que precisam de muitos anos para cicatrizarem.  As guerras constituem a rejeição ao compromisso que visa alcançar essas grandes metas econômicas e sociais que a comunidade internacional tem mostrado como são; por exemplo, os Millennium Development Goals (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio).  Lamentavelmente, os muitos conflitos armados que ainda hoje afligem o mundo nos presenteiam, cada dia, uma dramática imagem da miséria, da forme, de enfermidades e mortes.  De fato, sem paz, não pode haver nenhum tipo de desenvolvimento econômico.  A violência jamais leva à paz, condição necessária para o desenvolvimento.

Carta a Vladimir Putin

Seguir Jesus não significa participar de uma procissão triunfal! Significa compartilhar seu amor misericordioso, participar de sua grande obra de misericórdia para com cada homem e para com todos os homens.  É uma obra de misericórdia, de perdão, de amor, cheia de misericórdia.  E esse perdão universal passa pela cruz.  Porém, Jesus não quer fazer sozinho essa obra: quer nos envolver também na missão que o Pai lhe confiou.  Depois da ressurreição, ele disse aos discípulos: ‘Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio… Aqueles a quem perdoardes os pecados, eles serão perdoados’ (Jo 20, 21-22).  O discípulo de Jesus renuncia a todos os bens porque encontrou nele o Bem maior; nele, qualquer outro bem recebe seu valor e significado: a união familiar, todas as relações humanas, o trabalho, os bens culturais e econômicos, etc.  O cristão se desapega de tudo e encontra tudo na lógica do Evangelho, na lógica do amor e do serviço.

Angelus, 08/09

Ainda que já tenha passado mais de um mês, gostaria de recordar… a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Essa JMJ se caracterizou por um tema missionário: “Ide e fazei discípulos em todas as nações”.  Temos ouvido a palavra de Jesus: é a missão que tem nos dado – a todos nós.  É o mandato de Jesus ressuscitado a seus discípulos: “Ide!”, saiam de si mesmos, de tudo que impeça de levar a luz e o amor do Evangelho a todos, até as extremas periferias da existência!  E foi exatamente esse mandato de Jesus que foi confiado aos jovens que lotavam a imensa praia de Copacabana.  Um lugar simbólico, a costa do oceano, que parecia sugerir a costa do lago da Galileia.  Sim, porque ainda hoje o Senhor repete: “Ide…” e acrescenta: “Eu estarei convosco todos os dias…”.  Isso é fundamental!  Somente por meio de Jesus podemos levar o Evangelho.  Sem Ele, não podemos fazer nada – Ele mesmo nos disse isso (cf. Jo 15,5).  Por outro lado, com Ele, unidos a Ele, podemos fazer muito.  Inclusive um rapaz, uma moça, que aos olhos do mundo pouco se conta, ante aos olhos de Deus é um apóstolo do Reino, é uma esperança de Deus!

Audiência geral, 4 de setembro

Gostaria de perguntar aos jovens, com força: querem ser uma esperança para Deus? Querem ser uma esperança para a Igreja?  Um coração jovem que acolhe o amor de Jesus se converte em esperança para os outros, é uma força imensa!  Vocês, rapazes e moças, todos os jovens devem se transformar em esperança!  Abram as portas para um mundo novo de esperança.  Esta é sua missão!  Querem ser esperança para todos?  Pensemos no que significa aquela atitude dos jovens que encontraram Jesus ressuscitado no Rio de Janeiro e levam seu amor na vida do dia-a-dia, vivem esse amor, comunicam esse amor.  Isso não aparece nos jornais, porque não são cometidos atos violentos, não se fazem escândalos – e, portanto, isso não é notícia.  Porém, se permanecerem unidos a Jesus, construindo seu Reino, vocês compartilham obras de misericórdia, transformam-se em força poderosa para que o mundo seja mais justo e mais belo, forças para transformar o mundo!  Pergunto agora aos rapazes e moças: vocês têm coragem de assumir esse desafio?  Vocês se animam para serem essa força de amor e de misericórdia que dá coragem para querer mudar o mundo?

Audiência geral, 4 de setembro

Tradução para o Português: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil

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O objetivo da peregrinação
é a renovação da Aliança de Amor
em sua força formadora e missionária;
a que se manifestará – internamente em Schoenstatt -,
a renovação da Família
e – externamente – na formação da uma Cultura de Aliança.

Documento de Trabalho 2014

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