Posted On 2014-05-24 In Vida em Aliança

Um Santuário como era há cem anos atrás

ALEMANHA, fma. “Naquela altura, há cem anos atrás, quando os jovens estavam na Capela com o Pe. Kentenich e, se incluíram na Aliança de Amor, o quadro da MTA não estava sequer lá,” disse Johannes Hoefle. “Ámanhã de manhã, queremos celebrar, os cem anos da Aliança de Amor, num Santuário, tal como ele era, há cem anos atrás, por isso, vamos retirar o quadro da MTA cá para fora… “foi uma ideia dos jovens que pertencem á equipa central para as celebrações do Jubileu em Schoenstatt auf’m Berg, Memholz. Também foi ideia deles tornar visível, durante as celebrações, tudo o que se foi desenrolando, a partir da Aliança de Amor, usando, para isso, um gigantesco pedaço de tela, onde meticulosamente, escreveram hora a hora tudo o que se pode encontrar aqui, por causa da Aliança de Amor e, porque querem levar a Aliança de Amor ao segundo século de Schoenstatt.

Na manhã de sábado, antes da celebração – estava frio, mas seco – juntaram toda a equipa no Santuário. A média de idades dificilmente superaria os 30 anos, os bancos da frente estavam repletos de crianças e adolescentes.

“É por isso que agora vamos retirar o quadro da MTA…”

“Fiquei com pele de galinha quando ouvi o anúncio” disse uma senhora. “E, quando os jovens subiram para cima do Altar e retiraram o quadro, senti-me, profundamente comovida. Foi, realmente, um momento muito forte…”

Um dos jovens leu a história da chegada do quadro da MTA em 1915, a história deste quadro, que foi colocado no Santuário Original, ao princípio, como uma solução temporária, porque , verdadeiramente, ninguém gostava dele. No entanto, hoje, ninguém consegue imaginar o Santuário Original sem ele, ou os outros 200 Santuários filiais, os milhares de Nichos e os milhares de Santuários-Lar, por esse mundo fora, ou em prisões, hospitais, centros de refugiados … Este é o quadro que chegou à estação de combóios de Vallendar na Sexta-feira Santa de 1915, embrulhado em cartão.

Frutos

Somente, o ligeiro zumbido da chave-de-fendas, a pilhas, mostrava que tudo tinha sido muito bem preparado. O silêncio era total apenas quebrado pelo barulho da chave-de-fendas. Quem sabe, terá sido assim em 18 de Outubro de 1914.

“ Hoje,  vamos  restaurar um pouco o quadro: está um bocadinho sujo nos cantos, “observou Johannes Hoefle. Era o responsável pela logística da celebração juvenil, assi como, pela Vigília, por isso, tudo estava nas suas mãos.

Antes da celebração da Aliança de Amor, no dia seguinte, o quadro foi colocado junto à estátua do Pe. Kentenich. Mais tarde, seria levado para o Santuário. Só nessa altura, é que o registo material dos frutos da Aliança de Amor seria “derrubado”.

Um Santuário vazio – porque a Mãe de Deus está connosco mesmo que não consigamos ver a Sua Imagem

O Altar vazio marcou o tempo, entre a história, do primeiro e a do segundo século de Schoenstatt.

“Isto lembra-nos que a Mãe de Deus está connosco quando estamos imersos na nossa vida de todos os dias e não podemos ver o Seu quadro, “explicou Joahannes.

Havia quem estivesse seguro que ele teria ouvido um ditado que foi proclamado nesse 18 de Outubro de 1914: Não se preocupem… Preocupem-se apenas com o cumprimento dos vossos desejos…

Não se preocupem com o segundo século de Schoenstatt…”

Ao longo do dia, enquanto toda a gente estava ocupada em todo o Berg e, dentro de casa, limpando, lavando, decorando, plantando, mondando e imprimindo, enquanto os desdobráveis, com o programa, eram conferidos e, um número crescente de cartazes eram criados, enquanto as tarefas a cumprir iam diminuindo no grande placard e os ajudantes cresciam em número, o Santuário estava vazio. Esperava a Mãe de Deus, e as pessoas esperavam a Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Estava à espera daqueles que, de novo,  A levariam, para lá – jovens, tal como tinham sido os jovens há cem anos atrás. Esperava os frutos novos da Aliança de Amor, frutos para outros: famílias, jovens, crianças, peregrinos, dirigentes económicos, pobres, para todos aqueles com quem a Querida Mãe queria estar mesmo que, eles não pudessem ver a Sua Imagem. Muitos mais do que poderemos imaginar.

Original Alemão: Trad. Lena Castro Valente, Lisboa. Portugal

Fotos


May 17, 2014

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