Posted On 2014-01-19 In Vida em Aliança

O anseio do Padre Kentenich tem um nome: Belmonte

ROMA, Pe. Stefano Mueller. Um grande anseio moveu o Fundador do Movimento de Schoenstatt Internacional, que este ano completa 100 anos: com o carisma que a ele e à sua família mundial lhe foi presenteado, “servir desinteressadamente ao próximo”, dentro da Igreja, a todas as pessoas e à criação inteira.  Pe. José Kentenich (1885-1968) resumiu isso nas palavras que também se encontram em seu túmulo: Dilexit Ecclesiam – Ele amou a Igreja.

O que o Deus da vida presenteou, por meio da Santíssima Virgem, no Santuário, e que se revelou na vida daqueles que, neste século, são convocados no mundo todo, nos mais de 200 Santuários de Schoenstatt e um sem número de projetos apostólicos, está a serviço do “Corpo Místico de Cristo” que é a Igreja, para a realização de sua missão.  Que a Igreja aceite esse novo despertar de vida e que esse despertar possa ser realmente efetivo: para isso o Padre Kentenich deu tudo de si mesmo.  “Rumo a Roma, rumo ao Santo Padre” foi sua força motivadora e não apenas no final do Concílio Vaticano II.  “Queremos construir um Santuário na Cidade Santa para a querida Santíssima Virgem, à Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt; queremos que aqui Ela se sinta em casa, para que Ela atue pelo Papa e sua cúria, para a cidade de Roma e para o mundo inteiro e construir uma Casa de Formação que irradie Schoenstatt”.

Ninguém pode fazer isso sozinho

Em seu 80o aniversário, em 18 de novembro de 1965, todo o Movimento de Schoenstatt, representado pelo Presídio Geral, presenteou o Padre Kentenich o Santuário e o Centro em Roma, para o qual já se tinha adquirido a propriedade, com o nome “Belmonte”, na zona urbana de Casalotti.  Aqui deveria nascer Schoenstatt, no coração da Igreja universal, para que a história e a cultura do mundo adquirissem um rosto para experimentar, para comunicar, para aprender.  Isso ninguém poderia fazer sozinho.  Tampouco pode fazê-lo um Ramo ou uma comunidade sozinha.  O Pai quis que o movimento e a plenitude do carisma fosse visível: onde “dois ou três”, onde pessoas dos diversos Ramos e comunidades, onde grupos de diferentes idades e classes sociais, de diferentes culturas e nações se unissem em “seu nome” e Ele possa fazer nascer vida em meio a todos.

Ser família no coração da Igreja

Toda a construção do Centro Internacional de Belmonte, com o Santuário, inclusive a sacristia e o parque, a Casa da Aliança com seus seis apartamentos, a Domus Padre Kentenich, na qual se estão construindo outros quatro apartamentos e quartos para abrigar até 60 peregrinos, como também possibilitar reuniões e auto-abastecimento, tudo deverá estar completamente pronto no início do verão deste ano.  Essa construção está totalmente focalizada neste “juntos”: os schoenstattianos de várias origens e das diferentes vocações poderão viver juntos aqui, além das fronteiras de seus ramos e culturas.  Os apartamentos oferecem a oportunidade de ficar completamente isolado; mas o anseio é o de viver juntos como uma grande família.

Alguns procuraram um trabalho na cidade para seu sustento e, o quanto puderam, ajustaram-se no Centro; outros colocaram à disposição seu trabalho a serviço de Belmonte e do movimento, com o apoio de sua comunidade.  Por outro lado, a Santíssima Virgem chamará as famílias; talvez um ou outro solteiro, proveniente dos grupos de jovens de nossa família internacional, procurando em Roma a possibilidade de garantir seu sustento e estabelecer-se no ambiente do Santuário “de todos nós”… durante cinco, dez ou mais anos.  Juntos, daremos o rosto de Schoenstatt.

A tenda permanente da Cultura da Aliança

Na peregrinação internacional, em outubro, a Schoenstatt, vivenciaremos, nas cinco tendas da Cultura da Aliança, a plenitude de nosso Movimento.  Não nos foram presenteadas como um fim em si mesmas, mas, por meio delas, percebemos que devemos servir “desinteressadamente ao próximo”.  Assim expressaremos ao peregrinar juntos a Roma, depois da renovação da Aliança junto ao Santuário Original.  A celebração do jubileu da aliança tem, na verdade, dois polos: Schoenstatt e Roma, renovação e envio, aliança e missão.  Iremos com nossa história e apresentando a cultura da aliança ao Papa Francisco, lhe pediremos, assim como à Igreja, a renovação de nosso carisma e expressaremos nosso ardor apostólico.

Esse processo de vida encontra sua expressão permanente no Santuário de todos: o MATRI ECCLESIAE, a Mãe da Igreja e a Mãe Igreja, o que, por assim dizer, em última análise, é a tenda permanente da cultura da aliança.  Todos os Santuários filiais, todos os projetos apostólicos, e também cada pessoa – todos são convidados a levar a Belmonte um documento que simbolize seu carisma schoenstattiano e o ardor apostólico. Tudo isso terá seu lugar no “cofre dos documentos”.  Esse cofre se encontra no solo do Santuário.  O cofre foi uma proposta do Conselho de Roma, composto por representantes do Movimento Internacional e que, desde 1965, acompanha e assessora o desenvolvimento do Santuário e da Casa de Formação de Belmonte.  Fundamento vivo do amor à Igreja no segundo século de Schoenstatt.  Bem-vindos!

Contato: CENTRO INTERNAZIONALE DI SCHOENSTATT A BELMONTE
Casalotti, Via di S. Gemma, 17/19, I-00166 Roma
rettore@roma-belmonte.info

www.roma-belmonte.info

Original em italiano. Tradução: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *