Posted On 2013-10-10 In Vida em Aliança

Quando os austríacos celebram um suíço – Bodas de Prata Sacerdotais do Pe. Félix Strässle

ÁUSTRIA, Susi Mitter, Martin Schiffl. Pe. Félix Strässle não gosta de ser o centro de atenção. Com certeza, ele não pôde viver essa atitude no dia da celebração de suas Bodas de Prata Sacerdotais. Se há algo a ser celebrado, nada consegue deter os austríacos. Para essa festa foi montada uma grande tenda, uma vez que foram convidadas muitas pessoas da Áustria, para celebrar o ‘seu’ Pe. Félix.

Pe. Félix celebrou a Missa festiva junto com seus irmãos de Curso, seu ex-Provincial, Pe. Edwin Germann e seu novo Provincial, Pe. Marian Wyrzkowski. O ponto alto da celebração foi a gratidão do homenageado por sua vocação sacerdotal.

Mistério de escolha – mistério do encontro – mistério da participação

Durante a homilia, Pe. Félix referiu-se especialmente ao símbolo de sua ordenação sacerdotal, a sarça ardente: “Esta imagem não perdeu nem um pouco de sua fascinação nos últimos 25 anos, muito pelo contrário”. De uma forma muito pessoal, Pe. Félix quis contar para os convidados a respeito do que mais lhe marcou nessa história. No encontro de Moisés com Deus na sarça ardente, revela-se um grande mistério que nunca será totalmente revelado: o mistério da escolha, que às vezes volta a se realizar, o mistério do encontro entre Deus e o homem, que continua em cada encontro humano, e o mistério da participação no qual o homem, assim como Maria, sempre é chamado a participar ativamente do poder salvador de Deus.

Não existe festa sem discurso de homenagem

Depois de um excelente almoço, marcado pela típica comida austríaca e uma gostosa convivência, começou a parte difícil para o Pe. Félix: receber os cumprimentos. Eva e Erich Berger, Dirigentes do Movimento de Schoenstatt da Áustria, com um piscar de olhos, chamaram a atenção para o esforço pessoal do homenageado: “O fato que Pe. Félix nos contou na homilia do seu próprio jubileu foi uma boa jogada de sua parte. Assim ele pôde evitar que o elogiemos demais”. Com um olhar para trás, para cima e para a frente, o casal Berger agradeceu muito especialmente à Província suíça “que ‘deu’ para os austríacos um homem tão bom; também agradeceram ao Pe. Félix pelo excelente trabalho em comum na direção de Schoenstatt na Áustria.

Pe. Germann também falou algumas palavras muito pessoais para o Pe. Félix e para os austríacos. A estes, agradeceu o acolhimento caloroso que dão ao Pe. Félix: “Pe. Félix sente-se muito bem na Áustria. Tenho a impressão que ele se deu muito bem com vocês”. Fez uma surpresa: com alegria, declarou que Pe. Félix ainda ficará mais três anos na Áustria. O estrondoso aplauso que se ouviu, depois dessas palavras, mostra o carinho que os austríacos sentem pelo Pe. Félix.

A Irmã M. Margarita Seiser, responsável pelo Centro Schoenstattiano de Kahlenberg, Verónica e Fritz Pilshofer, dirigentes da União de Casais, e Martina e Bruno Mucha, dirigentes do Presídio Nacional, agradeceram ao Pe. Félix pelo pouco complicado e excelente trabalho em conjunto.

Sacerdote para as pessoas

Pe. Félix agradeceu muito especialmente pela confiança e abertura dos austríacos: “Para mim, sempre foi muito claro: só se pode ser sacerdote pelo relacionamento com as outras pessoas. Assim como não se pode ser avô sozinho, porque para isso é preciso um neto, para ser sacerdote também não se pode ser sozinho. Precisa-se do outro. Agradeço muito porque a Família de Schoenstatt na Áustria se transformou nesse ‘outro’ para mim”.

Gracias a la Santísima Virgen en el Santuario

Os “filhos” mais jovens do Pe. Félix, o Curso n.9 da União dos Casais da Áustria, que começaram sua candidatura no verão, prepararam a liturgia no Santuário.  A Santíssima Virgem recebeu, de presente, 25 rosas.  Cada rosa representava gratidão, expressão que os austríacos apreciam de forma especial no Pe. Félix.  Bexigas lançadas sobre Viena, amarrado em conta uma voto de felicidades para o homenageado, deu-se por terminado o momento de oração.



Nenhuma festa sem teatro

Quando a Família se Schoenstatt austríaca celebra, sempre há um toque divertido. Nos últimos anos, foi formada uma equipe que apresenta temas a respeito do que acontece na Família em forma de peça de teatro. Pe. Félix pediu a essa equipe que fizesse algo por sua celebração sacerdotal. Será que ele pensou que haveria muito a respeito dele mesmo? Em sete cenas, o tema foi: há realmente amizade entre suíços e austríacos? Quando as características dos suíços – “prudente, fechado, modesto, perfeito, correto, ordenado, pontual” – se encontram com a mentalidade austríaca – “primeiro olhar… observar e depois ver o que fazer”, então podem acontecer problemas!

Os atores Susi Mitter e Norberto Singer chegaram à conclusão de que a harmonia entre os dois países tem como base a amizade e a simpatia. E, indiscutivelmente, isso inclui o Pe. Félix. O comentário da Ir. M. Gertraud Evanzin, assessora da Liga dos Casais e da Jufem na Áustria, foi preciso: “A peça foi o ponto central do encontro. Aqui realmente se sentiu o clima de família. Essa união cálida e acolhedora entre todos é o que identifica os austríacos”. Com isso, fica definitivamente claro para todos: os austríacos não querem devolver o Pe. Félix!

Tradução: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil

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