Posted On 2013-06-05 In Vida em Aliança

Como se viveu a entrega do Santuário Original… em Concepción, Chile

CHILE, Ir. Yvonne Latsague. Ainda emocionados pelo imenso e imerecido presente de Deus às nossas vidas e a toda a grande Família de Schoenstatt no mundo inteiro, quero partilhar as nossas primeiras impressões e celebrações como Família de Montahue, em Concepción, Chile, no dia feliz de 22 de maio de 2013.

 

 

A notícia correu como rastilho de pólvora. Não importou o custo de uma chamada a todos os familiares, parentes, amigos e conhecidos, irmãos de Ramo e peregrinos. Era preciso dizê-lo a todos, a todo o mundo… Os canais de comunicação eram variados e incríveis: Quem lhe disse? Porque está a telefonar-me esta pessoa? Como soube o meu nº de telefone, o meu e-mail? Num instante, nos cinco continentes, estávamos milagrosamente conectados. Um coração e uma alma. ELA, A GRANDE MISSIONÁRIA, TINHA CONSEGUIDO!

A casa é toda nossa

Rapidamente se deu o encontro da Família de Schoenstatt de Montahue, na oitava região do Chile. Todos fomos convocados para as 21 horas, para um momento de oração e gratidão, depois da Santa Missa na catedral da cidade, na qual a Arquidiocese celebrava os seus 450 anos de existência. Vários bispos, muitos sacerdotes, o templo cheio. Em seguida, fomos rapidamente para o nosso lugar de graças, onde um grupo de criativos havia improvisado uma bonita celebração, e tinha decorado festivamente o espaço em redor do Santuário.

A Irmã Mónica Maria fez uma oração muito profunda, leu um parágrafo da Ata de Fundação, aludindo ao que vivíamos nesse momento. “A casa é toda nossa… ninguém nos pode tirar esta alegria…” e ouviram-se espontaneamente os aplausos. Depois de um profundo momento de silêncio, o Padre José Luís Zabala leu solenemente o comunicado de imprensa oficial dos Pallottinos. Foi muito intenso, havia uma atmosfera de grande densidade religiosa, emotiva e de recolhimento interior, pelas maravilhas que Deus obra na pequenez dos seus instrumentos. Agradecemos à Mãe e Rainha a sua fidelidade, agradecemos e pedimos pelos Pallottinos, pela sua renúncia generosa para o bem da Obra de Schoenstatt, e pela pronta beatificação do nosso Pai. Culminámos com a corrente de fidelidade rodeando o santuário.

Festa de família

E como bons latinos, terminado o momento de oração, logo começou uma improvisada festa familiar, na qual participaram aproximadamente 200 pessoas, e voaram serpentinas em torno do santuário. Enquanto repicavam jubilosos os sinos, alguns agitavam coloridos e brilhantes espanadores e outros tocavam apitos e cornetas, usando chapéus festivos e perucas coloridas.

A seguir descemos até à sala para tomar café quente, com bolinhos e “pãezinhos chilenos”, porque já era noite e começava a fazer frio, embora o calor da alma permanecesse intacto.

Um dia de graça para recordar e agradecer eternamente. Agora o nosso Pai já pode vir, pois temos casa própria para o receber…

Trad.: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal

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