Posted On 2011-08-12 In Vida em Aliança

Silêncio, esperança e fidelidade: Padre Jorge Falch Frey. Um presente de Deus para nossa Família e para a Igreja de Santiago

P. Jorge FalchCHILE, Carmen Maria Rogers. Na madrugada do dia 1º de junho, “o presbítero alemão que dedicou a vida a criar obras no Chile” regressou ao Schoenstatt eterno. Para o Padre Raúl Hasbún, “a pessoa do Padre Jorge Falch resume-se em três palavras evangélicas: silêncio, esperança e fidelidade”.

 

 

 

 


“Peçamo-lo ao Padre Jorge”

Vezes sem fim se escutaram estas palavras em Bellavista… E na fidelidade silenciosa de Maria Santíssima e em sua profunda paternidade, o Padre Jorge tinha sempre um sim para todos. Com o olhar e alegria transparente de uma criança, dava-te a impressão de que eras tu quem lhe fazia um favor.

Em um artigo publicado, há dias, no jornal El Mercurio, falou-se acerca da fecundidade do Padre Jorge, uma das colunas do Instituto dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt em terras chilenas: “A fundação do Santuário Nuevo Belén, da Casa San José e da Sociedade da História Eclesiástica são apenas alguns contributos deste presbítero alemão, falecido com 83 anos de idade”.

Sua obra em terras chilenas

Chegou ao Chile no dia 29 de julho de 1967. Em 1972, assumiu a Paróquia Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, situada na zona oeste de Santiago, e cooperou, entre outrem, na construção do Santuário “Nuevo Belén”, em Quinta Normal.

Preocupado com a formação do clero, trabalhou, juntamente com alguns outros presbíteros, em uma nova estrutura do Seminário Maior de Santiago, e, com este grupo, abriu, em 1972, a Casa do Clero “Las Rosas”.

Em 1980, o Cardeal Silva Henríquez nomeou-o Diretor Espiritual do Seminário Pontifício de Santiago. Foi responsável pela biblioteca e trabalhou intensivamente, juntamente com a equipe da redação da “Revista Católica”, em que publicava em cada número o aniversário das paróquias e breves biografias dos presbíteros diocesanos falecidos.

Em 1982, foi cofundador da Sociedade da História da Igreja no Chile. Como membro do Instituto dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt, promoveu a construção da Casa “San José” em Bellavista, permanecendo vinculado ao Seminário Maior como professor e confessor.

Silêncio, esperança e fidelidade

Em 1985, empreendeu, juntamente com a Família de Schoenstatt chilena, uma peregrinação a Schoenstatt e a Roma. Em certa ocasião, percorrendo as ruas de Roma, descobriu uma imagem da Santíssima Virgem Maria, Padroeira dos Sacerdotes Diocesanos. Uma vez que na loja não havia imagens em número suficiente para todos aqueles a quem queria presentear, regressou mais tarde para comprar algumas mais e levá-las de presente. Transcorridos vinte anos, ainda contava este episódio.

Sempre alegre, confiante e disposto; sua vida foi deveras um presente de Nossa Senhora para todos os que tiveram o privilégio de conhecê-lo, de modo particular para sua Família do Santuário de Bellavista.

Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil

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