ARGENTINA, mkf. Há poucos dias, Inés Petiti, uma missionária da Mãe Peregrina de Schoenstatt, contou alguns episódios de suas férias passadas no Sul da Argentina, onde encontrou várias ermidas dedicadas a Nossa Senhora. “Transmito as saudações da Mater que nos fizera em Caleta Olivia”, assim escreve ela. “Em Caleta Olivia, a Mater saudou-nos em um cruzamento… Mãe, tu que nos saudaste em Caleta Olivia, saúda-os a eles também.” As extensas estradas da Argentina encontram-se orladas de ermidas, de lugares de graças, onde a Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt distribui as graças do Santuário…
Da ermida de Goya, situado na província de Corrientes, até o Sul da Argentina, viajou Inés mais de 1.000 km e saudava a Mater de ermida em ermida. E por intermédio de Maria Santíssima, saudava os habitantes dos lugares onde a encontrava. Num encontro com amigos, Inés contou, “como a Mater se nos apresentava, como eu a ia descobrindo ao longo do trajeto… e meu esposo disse: Ela está procurando Nossa Senhora! Porém, tenho a impressão de que é Nossa Senhora quem nos procura!”
Comodoro Rivadavia
“Já não me lembrava de que Ela tinha aqui um Santuário. Chegamos a Puerto Madryn e pernoitamos em Comodoro Rivadavia.
Na manhã seguinte, findo o café da manha, Aldo e eu passávamos de carro ao longo da praia quando, subitamente, vi uma ermida da Mater. Desci prestamente, porque era uma avenida e não havia muitos lugares para estacionar.
Saudei-a à beira-mar, tirei algumas fotos e olhei para a direita … Com toda a certeza, creio que Nossa Senhora fez com que eu olhasse para ali . E eis que vejo os fundos do Santuário! Quase morri! Disse então a Aldo:” Vamos buscar o Armando e a Beatriz ( o casal com quem viajávamos) e voltamos depois aqui, porque gostaria ir ao Santuário para visitá-la”. E quando ia subindo, rezava para que estivesse o Santuário aberto… E, de fato, estava aberto… E Ela recebeu-me em seu Santuário!
Em General Roca
Quando procurávamos um lugar para pernoitar em General Roca, passamos por um cruzamento onde vi a Mater. Disse-o a todos; porém, não pararam. Afigurou-se-me que não acreditaram em minhas palavras…
Enquanto procurávamos onde Ela estava, informaram-nos onde poderíamos pernoitar.
Voltamos a passar pelo lugar onde pensava haver visto a Mater; chegamos ao hotel, tomamos um banho, e disse a Aldo: “Vou dar uma volta, pois se me afigura que aqui perto se encontra a capelinha da Mater que eu vi ao passar.
E disse-me ele: “Vou com você!” Viramos a esquina, e a capelinha ali se encontrava!
Em El Calafate
Até mesmo em pleno centro de El Calafate, a Mater concedeu-nos inesperadamente suas graças e proteção.
De Santa Cruz, no extremo Sul da Argentina, para atravessar o estreito de Magellanes, tem-se de passar pelo território chileno e depois percorrer quase 140 km para chegar novamente à Argentina.
A ermida na fronteira
Aqui sucedeu outrossim algo análogo ao ocorrido em General Roca. Quando passamos por uma das alfândegas, vi a Mater; porém, devido ao grande número de carros que se encontrava atrás de nós, não pudemos parar; a imagem ficou-me, contudo, retida na memória, de sorte que disse:” Quando regressarmos, vou vê-la de novo”.
Na viagem de regresso, logo a procurei ao chegarmos à primeira alfândega em Tierra del Fuego, território argentino, mas Ela não estava ali. Passamos a alfândega chilena; porém também ali não se encontrava. Viajamos 140 km e chegamos a outra alfândega argentina em Santa Cruz. Enquanto os carros iam formando fila, fui perguntar algo referente a formalidades de documentação. Não podia ter-me confundido tanto! Era noite. Certa estava de que iria vê-la. E assim sucedeu. Lá estava Ela! E com grande alegria saudei a minha querida Rainha!
Quando regressei com a documentação, mostrei-lhes a foto. Eles sorriram e perguntaram como eu a tinha encontrado. Sim, Ela está ali, nossa querida Mãe, cuidando de seus filhos nesse lugar!
Puerto Madryn
Meu encontro com a Mater na ermida de Puerto Madryn foi outrossim maravilhoso. Tinha escrito a uma jovem desse belo lugar, chamada Candelaria. Em dezembro, havia-lhe comunicado de que em janeiro tencionava passar aí alguns dias de férias, de sorte que lhe pedi que me enviasse do endereço da ermida da Mater. Candelaria respondeu-me que Ela se encontra em lugar muito bonito, chamado Madryn, e enviou-me o número de seu celular, para que pudéssemos entrar em contato quando eu chegasse. Pensava que havia anotado seu endereço em minha agenda. Quando chegamos a Madryn, dirigimo-nos a um centro de turismo, para obter informações acerca de visitas guiadas a monumentos do lugar, e perguntei onde haveria uma ermida da Mater. Disseram-me que fica perto de um monumento indiano tehuelche.
Depois de havermos visitado alguns monumentos, procurei o número de telefone de Candelaria. Contudo, não o encontrei, pois o não tinha anotado em minha agenda.
Um dia, findo o almoço, como Aldo e o casal amigo com quem viajamos estavam descansando,disse comigo: “Vou visitar a Mater. Perguntei aos funcionários do hotel onde ficava a ermida da MTA. Disseram-me que ficava a longa distância, perto do mar. Eram duas horas da tarde. Às quatro horas queriam visitar outros monumentos. Fui a pé, pois nosso hotel ficava à beira-mar. A costa era magnífica… Comecei a caminhar. Caminhei uma hora e meia e ali bem defronte do mar encontrei esta bonita ermida da Mater. Uma beleza! Exatamente como havia dito Candelaria; Ela estava no belíssimo lugar, pois aqui desembarcaram os primeiros galeses e colonizaram esta região.
Cascallares e Mar del Plata
Quando nos encontrávamos a caminho de Mar del Plata, onde passamos alguns dias, encontramos a Mater em M. Cascallares, na província de Buenos Aires. E em Mar del Plata visitamos o Santuário da Mater!”
“Mãe, Tu que nos saúdas em todos os teus Santuários e ermidas, saúda-os a eles também!” Isto é a rede que nos vincula, a rede tecida de Santuário em Santuário…
Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil