Posted On 2011-03-26 In Vida em Aliança

Do Santuário do Monte de Sião até o Santuário de Mutumba, em companhia da Auxiliar e do Símbolo do Pai

Burundi: Wallfahrt der Schönstatt-Mütter nach Mutumba, mit Auxiliar und VatersymbolBURUNDI, Justine Ndayisaba. Todos os anos, o Ramo das Mães de Schoenstatt do Monte Sião Gikungu organiza uma peregrinação ao Santuário da “Rainha da Confiança”, situado em Mutumba. E, no dia 20 de fevereiro de 2011, foram acompanhadas pela Auxiliar e pelo Símbolo do Pai, que, nessa ocasião, se encontrava em Burundi, na sua peregrinação mundial, em preparação para as comemorações do centenário da Aliança de Amor, a ocorrer em 2014.

 

 

Wallfahrt von Bujumbura nach Mutumba

Como preparação para esta peregrinação, as Mães de Schoenstatt haviam organizado uma novena com uma farta programação: adoração em silêncio, recitação do Santo Terço, recitação da ladainha em honra de Nossa Senhora, leituras do livro: “Ó Deus, onde estás?”, oração da peregrinação de 2014, bênção e cânticos em honra de Maria Santíssima. E, em 18 de fevereiro, com a celebração da Missa da Aliança, os preparativos desta peregrinação chegaram a seu término. Pelas 6h 30m da manhã de 20 de fevereiro, os peregrinos aguardavam impacientemente a chegada dos ônibus no pátio do Monte de Sião Gikungu. Depois da bênção, dada pelo Reitor do Santuário, Padre Evode Bigirimana, partiram com destino a Mutumba em onze ônibus e em vários carros particulares, seguindo a mesma programação: período de silêncio desde o Monte de Sião Gikungu até o Hospital Militar, recitação do Terço, acompanhado de cânticos, recitação da ladainha em honra de Nossa Senhora e meditações. Chegados a Mutumba, os peregrinos concentraram-se a 50 metros da igreja de Mutumba, donde partiram em procissão, acompanhados pela Auxiliar e pelo Símbolo do Pai, até o local onde eram aguardados pelos cristãos de Mutumba. Pelas 10 horas da manhã, presbíteros e cristãos receberam a Auxiliar e o Símbolo do Pai e com eles entraram em profissão na igreja, seguidos dos peregrinos.

O porquê da visita do Símbolo do Pai a Burundi

Vorbereitung zum AufbruchEnquanto a assembleia dos fiéis aguardava o início da Celebração Eucarística, uma Mãe de Schoenstatt deu uma breve explicação a respeito do significado do Símbolo do Pai, sendo esta depois aprofundada na homília do Presidente da Celebração e Diretor Nacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt de Burundi, Padre Anciet Nyandwi. Em 8 de setembro de 2009, este símbolo, assim explicou o referido presbítero, deu início a uma peregrinação mundial, cuja cerimônia de envio ocorreu no Santuário Original, em Schoenstatt, onde será entronizado em 2014, por ocasião das comemorações do centenário da Aliança de Amor, depois de haver visitado todos os países onde se encontra presente o Movimento Apostólico de Schoenstatt. E esta peregrinação mundial do Símbolo do Pai é uma preparação para este jubileu (1914-2014). Segundo o Padre Anciet, devemos confiar todas as nossas preocupações ao Pai Celestial, pois Ele nos ama, vê-nos e precisa de nós. Só assim a Família de Schoenstatt permanecerá unida mediante o nosso Pai Fundador, sob a proteção de Maria Santíssima e segundo os planos da Santíssima Trindade.

O Diretor Nacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt de Burundi, Padre Anciet, disse outrossim que por ocasião da visita do Símbolo do Pai ao Quênia e Uganda, havia, por fim, chovido, depois de um longo período de seca. E agora aqui, em Mutumba, durante a ação de graças, irrompeu uma chuva torrencial, que durou cerca de 2 horas. O Padre Anciet interpretou esta chuva qual sinal de bênção do Pai; porém, a chuva impossibilitou a saída dos fiéis da igreja, de sorte que, para preencher o tempo, os peregrinos rezaram dois terços, cantaram, dançaram e escutaram a declamação de um poema que interpretava o evento do dia. E, no final, a presidente da comissão organizadora agradeceu a todos que, de corpo e alma, haviam preparado e efetuado esta peregrinação – de modo particular, aos Padres de Schoenstatt e às Irmãs de Maria – e a todos convidou a acolher o Reino de Deus e dar continuidade à sua edificação por toda a parte onde estiverem, quer no seio familiar, quer no trabalho.

Suspendida pela chuva

UnterwegsA bem dizer, havia sido prevista uma peregrinação conjunta desde a igreja paroquial até o Santuário da Confiança. Porém, como chovia a cântaros, foi cancelada a procissão, pois havia chegado a hora dos peregrinos regressarem a Bujumbura. Contudo, apesar do péssimo estado das estradas, quase todos não se intimidaram de ir pessoalmente ao Santuário para confiar suas preocupações a Nossa Senhora.

Sem dúvida, esta peregrinação e a visita ao Santuário produziram frutos, e os seguintes testemunhos o refletem:

Mudança de vida

A Sra. Chazalle Irène Ingabire, uma jovem senhora, que colocou um enorme fardo de preocupações nas mãos da MTA, diz-nos que deposita inteira confiança Nela, de sorte que se sentia libertada de tudo o que a oprimia, confiante e abençoada. Segundo ela, ninguém regressou desta peregrinação com as mãos vazias. Certa está de que cada um viu ou verá uma mudança em sua vida, pois tais lugares transformam a personalidade das pessoas e as formam para levar uma vida melhor.

Uma resposta imediata

In der Pfarrkirche in MutumbaOutra senhora conta: “Havia confiado quatro causas a Nossa Senhora sendo uma delas um tema territorial, cujos documentos havia deixado, há 10 meses, no respectivo departamento. No início de janeiro, alguém me informou que esses se haviam extraviado; no entanto, encontrei-os e entreguei-os aos secretários. No dia imediato à peregrinação, dirigi-me à respectiva diretoria. E embora fosse dificultoso o acesso a ela, fui, porém, atendida sem problema algum. O diretor recebeu-me, assinou de imediato os documentos e explicou-me atenciosamente a causa do atraso. E isto foi a resposta imediata de Maria Santíssima!”

Quando se crê em Deus, vê-se sempre prodígios

In MutumbaA Sra. Melanie deu o seguinte testemunho: “É-me difícil expressar minha alegria ao tentar compreender o mistério do Símbolo do Pai; no início, pouco compreendi; porém, mediante as reflexões históricas e as informações dadas a seguir, aprendi a ver sua grandeza. Comecei então a compreender que não devo ver apenas o Símbolo, senão que ele me recorda a presença do Pai eterno, que nos contempla com o Seu olhar e nos conduz por Sua mão, tal como nos ensina a Sagrada Escritura.

No início, não entendi a razão por que foram tão poucos os que haviam vindo ao Monte de Sião para dar-lhe as boas-vindas.

Quando partimos, em companhia de muitos peregrinos, com destino a Mutumba, estava radiante de alegria. Esta fora desmedida quando começou a chover interruptamente durante a ação de graças. Nessa ocasião, disse comigo: O Pai está feliz e quer que permaneçamos um tanto junto dele. Havia crianças dançando ao redor do altar, e todos nós, sustentados pelo coral, cantamos e dançamos infatigavelmente, de sorte que se podia ver a alegria impressa no rosto de todos. Alguém nos havia dito que por onde passava o Símbolo do Pai, chovia como sinal de benções. Outrossim conosco ocorreu o mesmo.

Na manhã seguinte, em nossa oração da manhã, tivemos novamente oportunidade para glorificar a nosso Pai celestial, em presença do Símbolo. Maria Santíssima esteve veramente presente para nos ajudar a agradecer à Santíssima Trindade e a Seu tão amado Pai eterno.”

E, entre cânticos, regressamos ao Santuário do Monte Sião Gikungu

Im Heiligtum in MutumbaE, por fim, debaixo de um sol ameno, regressamos a Bujumbura; alguns dos pererginos, em companhia da Ir. Marie-Claire, desceram o monte, por um caminho escorregadio; o ônibus aguardava-os à beira da estrada asfaltada. E os cânticos ressoaram até a chegada ao Monte Sião Gikungu.

 

Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil

 

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