PARAGUAY, Rosa María Lezcano, Mirta Patiño, Katia Monreale. Com o jubileu de prata da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt em terras paraguaias e com as comemorações do 60º aniversário do início da Campanha é escrita uma nova página na história… No ano em curso, houve no Paraguai muitos momentos singulares para a Campanha, e um desses foi a visita de Monina Crivelli e de Cristina White, como “senhoras da primeira hora”, peritas da Campanha da Argentina, para uma jornada de três dias de formação e de estudos. Tão importantes quanto o aprofundamento nas forças fundamentais da Campanha foram os testemunhos, de modo particular, do período da edificação da Campanha e de sua consolidação nas décadas de 80 e de 90.
No intercâmbio com as coordenadoras da Campanha tratou-se a respeito das raízes e dos fundamentos da Campanha – como se encontram no Documento de Consenso de Santa Maria 89 – da responsabilidade dos leigos pela Campanha e sobre como a Campanha, a partir de seu carisma, pode ser portadora da preparação de toda a Família de Schoenstatt para as comemorações de 2014 na grande peregrinação, cujo objetivo é a renovação da Aliança de Amor em sua força criadora missionária, como se patenteia – para dentro do Movimento de Schoenstatt – na renovação da Família de Schoenstatt e – para fora – na formação da cultura da Aliança. Isto é o terreno intrínseco da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, segundo a mensagem de Cristina White e de Monina Crivelli. Assim, foi estudado com grande dedicação e entusiasmo crescente o documento de trabalho para a preparação de 2014.
No espírito de João Pozzobon e do Pe. Esteban Uriburu
“Para nós, na qualidade de coordenadores, este intercâmbio foi qual injeção de sabedoria e de conhecimentos, mas, sobretudo, um presente porque pudemos instruir-nos no espírito de João Pozzobon. Poderíamos tê-las ainda escutado horas a fio! Uma vez mais algo ficou claro: o espírito da Campanha é o mesmo em toda parte, pois ela é a mesma aqui como em qualquer outro país”, assim comenta Katia Monreale. “Compreendemos com maior clareza que desde o início a Campanha é um presente para Schoenstatt e que a riqueza da Aliança de Amor e as graças do Santuário podem chegar a milhares de pessoas mediante a Campanha e que esta, através da Aliança de Amor dos missionários, pode levar muitos a Nossa Senhora e por Ela a seu filho Jesus e a Deus Pai.
Sem embargo, ficou outrossim bem evidente que a grande tarefa é a formação dos missionários, pois estes têm de conhecer mais profundamente Schoenstatt e o fundador, a fim de que a missão deles se torne mais fecunda.
A riqueza que Monina e Cristina nos ofereceram, é enorme; ainda estamos desfrutando este encontro e temos a impressão de que Nossa Senhora no-las enviou no tempo certo para apoiar-nos no trabalho que agora iniciamos e que pretendemos intensificar com o olhar voltado para 2014.”
História dos primeiros
“Vivenciamos intensos vínculos com a Cristina e Monina como se já as conhecêssemos de longa data; em 2005 já havíamos conhecido a Cristina”, assim diz Rosa Maria Lezcano. “A riqueza que elas nos transmitiram, sobretudo a experiência de Monina Crivelli dos primeiros anos da Campanha, tanto na Argentina quanto no Paraguai, é simplesmente fascinante. Histórias que se não encontram em livro algum, mas impressas na memória, e, de modo particular, no coração. Histórias de amor, de empenho, de sacrifícios – história dos primeiros!”
A fim de que a Campanha continue outrossim a escrever esta história
“Tudo isto”, assim prossegue Rosa Maria Lezcano, “despertou-nos o desejo de que os nossos primeiros, Marité e Ramón Marini, Mirta e Beto Etchegaray e alguns demais reunissem suas experiências em um livro, para que as gerações vindouras compreendam estas grandes histórias de amor da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt. E sobretudo que não se deixe passar muito tempo, a fim de que a Campanha continue a escrever a história que Nossa Senhora iniciou naquele dia 10 de setembro de 1950, juntamente com João Pozzobon.
Nestes dias, convertemo-nos assim um tanto em um Pe. Esteban Uriburu, que denominou o Fundador “o Cristovão Colombo destes tempos”, e nós, a exemplo deles, devemos construir a Nação de Deus em nossa pátria – na força da Aliança de Amor!”
Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil
