Posted On 2010-10-29 In Vida em Aliança

De Santuário a Santuário, missionários da Aliança

Congreso AtibaiaBRASIL, Ir. M Nilza. É tarde de sexta-feira, dia 22, em Atibaia/SP, de todos os lados vem chegando um rosto alegre! Cumprimentos calorosos indicam que as pessoas são bem próximas umas das outras… Quem são? É a Família de Schoenstatt, do Regional Sudeste (unidos à do Centro Oeste), que vem chegando repleta de expectativa para o Congresso de Outubro. O congresso que traça linhas para as correntes de vida.

 

 

 

 

Uma retrospectiva que emociona

P. Alexandre Awi de MeloO início se dá às 20 horas, no auditório Pe. José Kentenich. João e Maria Inês Faro, do Instituto de Famílias, são os apresentadores e declaram aberto o Congresso de Outubro 2010. Após a saudação para os representantes de cada diocese, a Família de Schoenstatt, de Araraquara/SP, coordena uma linda vivência de encerramento do 2º trimestre, rumo a 2014.

Quando começamos, há 6 anos, tudo parecia tão longe. Mas, eis que já estamos na abertura do último triênio! Por meio de uma reflexão, eles nos ajudam a perpassar as principais correntes de vida desses três anos na Escola de Maria. A Mãe Peregina Auxiliar vem para o palco. Cada um dos presentes recebe um pequeno coração em recorte de papel, no qual escreve o que mais marcou para si, neste trimestre. Em seguida, como sinal de conclusão do trimestre: um recipiente de argila e um adesivo no qual consta o lema que norteou a vida nesses anos: Na escola de Maria, missionários do Tabor.

Então, todos são convidados a renovar a Aliança de Amor, fazendo uma troca de corações com a Mãe de Deus. E no decorrer de uma encenação, a Mãe de Deus já está “ao vivo” junto aos presentes e lhes convida a entregar-lhe o coração. Cada um pode, então, doar o seu pequeno coração de papel para ela e receber dela um grande coração (vela), que logo se ilumina na chama do amor.

Essa vivência gera uma atmosfera muito profunda e, ao mesmo tempo, muito singela entre os presentes. A essência de Schoenstatt está nisso: na Aliança de Amor. Então, para terminar o semestre, a Mãe de Deus recebe mais uma vez a coroa.

Enviados para o novo triênio

É a vez do Pe. Alexandre Awi, Diretor Nacional do Movimento de Schoenstatt, apresentar o que nos espera no novo trimestre. Ele conduz os presentes a uma viagem para o passado, perpassando os pontos altos do triênio e aponta para o futuro. Traz as correntes de vida do novo triênio, o que se espera alcançar e como se planeja a celebração de 2014. Apresenta o lema internacional: Tua Aliança, nossa missão! E o logo do triênio. Mas, não apresenta o novo lema do triênio para o Brasil. Para isso, convida a todos para ir juntos ao santuário.

De Santuário a santuário…

Congresso de OutubroEntão, a Família de Schoenstat de Caieiras e Jaraguá completam a beleza e a profundidade desta noite! Uma bela reflexão, com imagens, coreografias e luzes, fazem uma retrospectiva deste o “faça-se” criador de Deus, no momento da criação, ao “faça-se Maria”, para a vinda de Jesus, e o “faça-se o santuário”, com a rede de santuários em Schoenstatt. Qual o lema que norteará nossa caminhada para 2014? O que Deus espera de sua Família de Schoenstatt, do Brasil? O mundo precisa de santuários, então: “De Santuário a Santuário, missionários da Aliança!” O lema é acolhido com uma calorosa salva de palmas e muita alegria.

Exposição dos projetos

Congresso de OutubroSão apresentados mais de 20 projetos, já em execução, nos cinco campos preferenciais de atuação, definida na {cms_selflink page=”mensagem-da-conferencia-2014″ text=”Mensagem da Conferência 2014″}: juventude, família, pedagogia, Igreja e ordem social. Praticamente em todos os centros de Schoenstatt há muitas atividades que constituem esses campos.

Julio Cesar de Carvalho, Belo Horizonte/MG, participa na exposição dos projetos em Pedagogia e diz: “O mistério de Schoenstatt marca a vida de todo schoenstattiano. É gratificante ouvir sobre ele. Quem dera que muitos discutissem sobre esse mistério, que pudessem estar aqui e aprender assim como nós, pois não é fácil explicar esse mistério somente em teoria. A participação nesses projetos colaborou com minha vida profissional, porque em minha empresa estou tentando fazer um trabalho com os funcionários e as experiência pedagógicas que vi, conhecer o núcleo pedagógico de Schoenstatt, me fez pensar em levar esse núcleo para Belo Horizonte. Minha área é a engenharia. Uma área de muitos cálculos, no entanto, Deus não é de fazer muitos cálculos exatos. As vezes, nós calculamos uma coisa e Deus faz outros. É preciso levar essa pedagogia para humanizar a minha área profissional!”

Impressiona o tanto de atividades que são realizados pela Família de Schoenstatt para uma cultura da Aliança! A aplicação do mistério de Schoenstatt de fato, ajuda a resgatar famílias e renovar a sociedade! Por falar em renovação social, há também no congresso uma sala dedicada ao Dr. Fritz Kuhr, fundador da Obra de Famílias, com o Pe. José Kentenich. Neste ano celebramos 60 anos de seu falecimento. No local, constantemente projeta-se um video sobre sua vida e mensagem. O ambiente está decorado com fotos e frases dele ou sobre ele. Que ele inteceda pelas famílias e para que a Obra de Schoenstatt se torne sempre mais o que ele desejava: uma escola de líderes que interferem na história política da nação, a fim de que a cultura cristã seja assegurada.

A Mãe e Rainha de Schoenstatt envia seus filhos para a missão de viver, testemunhar e anunciar a Aliança de Amor

Congresso de OutubroO tema do dia 25 é: “Missionários da Aliança”. Inicia com as conclusões das diversas equipes: família, juventude, nova ordem social, igreja e pedagogia. Cada equipe de projetos seleciona três palavras que sintetisam o que já observamos como fruto da cultura da aliança e o que ainda desejamos alcancar nessa respectiva área. Assim, pudemos ter uma visão de conjunto do que já fazemos, o que surpreendeu a todos, e do que podemos e devemos melhorar.

Por uma cultura da aliança

Pe. Alexandre parte dessa situação concreta para sua conferência de encerramento. Queremos oferecer, como dádiva jubilar em 2014, não somente nossa gratidão pelo passado, mas principalmente nosso compromisso com o futuro. Projetos concretos, como frutos da Aliança de Amor – a essência de nosso ser Família.

A aliança de amor gera uma cultura, mas, para isso, precisamos ser missionários da aliança: levar muitos a selar a aliança, entendendo a origem; viver a aliança de amor – ela deve se encarnar em mim – e promover uma cultura da aliança.

O Assessor faz uma análise sobre a cultura da aliança, desde as palavras do Pe. Kentenich, aos documentos da Igreja, palavras dos dois últimos papas, e a confrontação com situações atuais no Brasil e no mundo.

Responsáveis pela nova cultura

Congresso de OutubroNós somos responsáveis por uma nova cultura: “Assim como caem os dados hoje, eles permanecerão por séculos”, diz o Pe. Kentenich. E o Papa João Paulo II disse, para a Unesco: “Uma fé que não plasma uma cultura é uma fé que não está viva!” Portanto, se a aliança de amor não plasmar uma nova cultura, o 18 de outubro de 1914 não está vivo.

Concluida essa reflexão muito profunda e séria, todos sentem-se enviados como missionários, para viver, testemunhar e anunciar a aliança de amor.

Uma vida de aliança

A Santa Missa de encerramento tem início com uma paraliturgia no auditorio Pe. Kentenich e continua na Capela da casa provincial, das Irmãs de Maria. Configurada pela Família de Schoenstatt do Rio de Janeiro/RJ. Pe. Alexandre, que a preside, dá uma mensagem final, aplicando ao evangelho do dia (Lc 18,9-14).

Ele diz que o evangelho nos mostra como deve haver coerência entre o que somos e como vivemos. Não basta ir rezar no santuário e ter selado a aliança de amor, é preciso que isso configure a vida diária. Uma cultura da aliança se faz na unidade. Acolher bem as pessoas, por exemplo, é viver a cultura da aliança. Respeitar cada pessoa, aceitar as diferenças nos relacionamentos pessoais, ter vínculos profundos e os promover também em nossa família, nos ramos, na Obra de Schoenstatt, em nossas paróquias,etc.

Pe. Alexandre fecha com chave de ouro esse congresso de dirigentes e lideranças. Ajuda para que as ideias sobre a cultura da aliança não fiquem pairando no abstrato, mas mostra concretamente como se pode torná-la vida, nas coisas cotidianas. Então, ser missionários da aliança é cultura, em primeiro lugar em nossa vida pessoal, em nossa vida como ramo, na Família de Schoenstatt e se expande, se irradia, como força além de nós.

Uma vivência de Tabor

Congresso de OutubroÉ impossível descrever a atmosfera profunda de espiritualidade e familiar que há no congresso. Como diz Viviam Fregonezi, de Brasília/DF: “É uma verdadeira vivência de Tabor e de mais responsabilidade ainda de levar a Mãe, a aliança de amor com ela, para as outras pessoas, para que restaurar as familias, que elas conheçam o santuário como uma escola onde a Mãe educa as pessoas.”

Diógenes Lawand, de São Paulo, confirma o que Viviam diz, o congresso é uma vivência da “atuação muito maternal de nossa Mãe, especialmente na vivencia que tivemos nas palestras e vivências tão bem preparadas. Sobretudo, a vivência sobre a paternidade do Pe. Kentenich nos mostra que a Mãe de Deus está presente.”

Agora, cada membro da Família retorna para seu local! Vai diferente. O riso é mais claro e mais largo. O brilho do olhar se torna mais intenso. No coração há uma chama de amor, aliás, há o próprio coração da Mãe e Rainha, que aceitou a troca de corações. Então, na caminhada para 2014, como finaliza Pe. Alexandre:

Pai, tua aliança, nossa missão!
Mãe, tua aliança, nossa missão!
Família de Schoenstatt, tua aliança, nossa missão!

De santuário a santuário, missionários do Tabor!

Fonte: www.maeperegrina.com.br

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