BRASIL, Rui e Angela Sacramento. Ao anoitecer do dia vinte de agosto, sexta feira, a família de Schoenstatt recebe uma graça maravilhosa, durante a celebração da Santa Missa, em um local muito simples, onde a presença de Maria e seu Divino Filho se manifestam em cada detalhe. Estamos falando do Instituto São Rafael, na cidade sede da Diocese de Taubaté/SP.
Na simplicidade das instalações da casa, durante a celebração, são enviados dois missionários muito especiais cuja história merece registro.
Tudo começa quando o casal Atílio e Claudia Ferraro, coordenadores da CMPS na Paróquia Sagrada Família, durante novena preparatória ao Jubileu dos sessenta anos da Campanha, são informados da dificuldade visual que tinha o Diácono Pozzobon. Como conhecem o Instituto São Rafael, entidade que atende e acolhe deficientes visuais, surge a idéia de fazer chegar até eles a Imagem de graças da Mãe e Rainha de Schoenstatt.
A Mãe e Rainha abre caminhos
Pesquisa daqui, procura dalí (coisas de Claudia, é claro!), descobrem que há imagens da Mãe e Rainha, próprias para deficientes visuais, esculpidas em relevo. A esultura permite aos cegos identificar a mesma figura que todos nós vemos: a Mãe de Deus com o título atribuído pelo Padre Kentenich: Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt.
O casal, Atílio e Cláudia, agem de modo bem objetivo, com todo entusiasmo de fazer a Mãe e Rainha chegar até a instituição para os deficientes visuais, vão ao encontro dos coordenadores da Paróquia São José Operário, onde fica o Instituto. O casal coordenador paroquial, José Milton e Maria Célia Agostinho, se alegram com a iniciativa dos irmãos na aliança e levam a idéia para o pároco, Padre Luiz Lobato dos Santos.
Agora já são muitos que se empenham para que as graças do Santuário cheguem até a instituição e a Providência Divina, então, faz com que rapidamente esse um santuário especial chegue até Taubaté para peregrinar entre os internos do Instituto. Mais do que isso, com a atuação dos instrumentos da Mãe e Rainha, a Mãe e Rainha trouxe-nos o Senhor Pedro, dirigente do Instituto, que se dispõe a assumir a incumbência de missionário da Mãe e Rainha.
O início da peregrinação só pode ser ali
O pároco e os coordenadores paroquiais transferem a Santa Missa, da renovação da Aliança, para o Instituto. O destaque é o envio da Mãe e Rainha. Um coral da paróquia vem para abrilhantar a celebração. Nas instalações simples, até carentes, ocorre o envio da Peregrina para deficientes visuais, uma cerimônia de enorme riqueza espiritual, muito edificante. Na mesma celebração, é enviada uma nova missionária para, com seu “santuário peregrino”, evangelizar os enfermos na paróquia.
O momento da renovação da Aliança é muito especial e emociona os presentes. É uma colaboração para que cada um possa “entender a origem”. Partilhar com os cegos, internos do Instituto, o amor à Mãe e Rainha de Schoenstatt, edifica a todos e propicia a alegria de, como Maria, servir ao Senhor no próximo.
Tal celebração de graças pede uma festa!
Por isso, os missionários trazem salgadinhos para uma confraternização com os presentes e os internos do Instituto, após a Santa Missa. A festa é mais alegre ainda porque estão presente também missionários e coordenadores de outras paróquias da diocese.
O caloroso acolhimento da Mãe Peregrina pelos internos e a partilha na confraternização, após a Santa Missa, faz que todos os participantes saiam muito gratos pelas graças derramadas nessa noite.
A peregrina enviada é motivo de justo orgulho para a paróquia e para a diocese de Taubaté, bem como para a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, que assim segue cumprindo o seu munus de levar a evangelização com Maria para todos.
Que maravilha, que benção!!!
Deus continue abençoando o lindo trabalho, sempre, e que a mãezinha permaneça unindo a todos em volta de Nosso Senhor Jesus Cristo.