Posted On 2010-08-25 In Vida em Aliança

Testemunho de meu encontro com a Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt

MTAARGENTINA, Rosana Zardini. Nasci em La Plata, capital da província de Buenos Aires, no seio de uma família ateia. Contudo, meus avós batizaram-me secretamente, com seis meses de idade. Sem embargo, não puderam educar-me na fé, pois, quando contava com sete anos de idade, meus pais distanciaram-se do resto da família, e mudamo-nos para Neuquén, Patagônia.

 

 


Santuario de La PlataDeus fez-Se presente de muitos modos em minha vida. Todavia, só tomei plena consciência de sua presença em minha vida, a partir do momento em que me encontrei com a Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Tinha 44 anos de idade e decidi regressar à minha cidade natal. E no mesmo mês em que me mudei, descobri o Santuário. Recordo-me que era março e me encontrava a sós com Maria Santíssima. Ao contemplar a Cruz da Unidade, compreendi que enorme não terá sido sua dor ao ver seu filho suspenso na Cruz; pensei em minhas dores e chorei. Maria Santíssima deu-me alento mediante sua fortaleza e entrega naquela hora.

Muitas foram as vezes que havia vivenciado uma sensação de desamparo; porém, nesse instante, ao erguer o olhar para a imagem de Maria Rainha sustentando o Menino Jesus nos braços e o estreitando contra o peito, senti-me acolhida como filha em seu imenso amor e doçura.

Gostaria de esclarecer que até a esse momento não havia ainda lido os Evangelhos, havendo sido até educada por meus pais a entrar em uma igreja apenas com o objetivo de admirar sua arquitetura. Sem embargo, quis Deus que fôssemos viver em Roma, onde passei minha adolescência visitando desde a primeira igreja até a Capela Sistina. Minha avó encontrava-se em Roma no dia em que foi eleito Papa João Paulo II, e recordo a praça repleta de fiéis, assim como uma entre tantas as relíquias que me permaneceu impressa na memória e na alma: o Santo Sudário. Repito: minha família continua a ser ateia, e ninguém me ensinou o catecismo.

MTASenti que Maria Santíssima me indicava um caminho e segui-o: nesse mesmo ano, mais precisamente, no dia 18 de novembro de 2008, fiz a minha Primeira Comunhão, no Santuário, dia em que selei a Aliança de Amor com Maria Santíssima.

Ao amadurecer na fé, pude sentir e dar testemunho de sua presença: Ela sempre esteve a meu lado, principalmente em todas as situações difíceis e dolorosas que tenho passado em minha vida. Em junho de 2009, fui crismada e decidi ser missionária da Mãe Peregrina. Volvida uma semana, a Mãe Peregrina de Schoenstatt deu início à sua caminhada, partindo da Paróquia de São José, onde fui batizada e onde, volvida precisamente uma semana do ocorrido, assumiu como pároco um Padre de Schoenstatt.

Em 18 de junho de 2010, três amigos que recebiam quase semanalmente a Mãe Peregrina manifestaram o desejo de ser missionários da Campanha.

Quando li a novena “Ousado no perigo” comecei a conhecer o Pe. Kentenich e quis saber algo mais a respeito de sua vida, assim quanto do Movimento Apostólico de Schoenstatt. Nessa ocasião, li outrossim “Um Profeta de Maria”, que muito me comoveu e impressionou.

No dia 16 de junho do ano em curso, fiquei fechada no banheiro de minha casa até o dia 21 de junho: o período mais frio do ano. Todos creram que havia ido para Neuquén, por motivos profissionais, como havia programado. Sobrevivi. Fui sustentada pela oração contínua e pelo exemplo do Pe. Kentenich de aceitação e de entrega à vontade de Deus, nosso Criador.

Continuo diariamente rezando, com o coração, uma oração de consagração a Maria Santíssima, agradecendo a Deus Pai onipotente pela vida que me concede e por sua graça infinita.

Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *