O Pe. Kentenich rezou outrossim por mim!

De 18 a 21 de agosto de 2009, 28 jovens polonesas de cinco dioceses estiveram em Schoenstatt, acompanhadas pela Assessora Nacional da Juventude Feminina de Schoenstatt polonesa.

Uma das participantes, uma jovem da diocese de Koszalin – Kolobrzeg, Polônia, deu um testemunho extremamente pessoal acerca do que vivenciou nestes dias de permanência em Schoenstatt.

Ao chegarmos a Schoenstatt, pude de imediato constatar: isto é de fato “um lindo lugar”. Já quando de longe avistei o Santuário Original, o coração palpitava-me mais aceleradamente. Era como se tivesse as pernas tremulantes, quando pisei a soleira. Não podia conceber que agora me achava no mesmo lugar em que outrossim um dia estivera o Pe. Kentenich…

Afigurava-se-me improvável! Cada minuto de minha permanência no Santuário Original foi de grande preciosidade para mim. Apercebi-me de que isto é uma grande graça para mim! Imaginei outrossim que o Pe. Kentenich se encontrava no presbitério, dando uma alocução no púlpito; afigurava-se-me tudo como outrora. E notei o seguinte: “Aqui estou em casa, por outra, aqui sinto-me ainda mais e melhor em casa do que em minha própria casa!”

No dia seguinte começamos a fazer um maior aprofundamento de nossos conhecimentos acerca da história de Schoenstatt. Cada palavra da explanação, absorvia-a qual esponja. Assim como a ir. Damiana, outrossim eu estou convicta de que “o bom Deus não se retira deste lugar e muito menos ainda de uma pessoa que ele um dia escolhera.” Com cada palavra a nós proferida mais percebi que riqueza se encontra nesta obra e tive consciência de que quero fazer parte dela com toda a minha alma.

O que a ir. M. Pia nos narrou a respeito do Pe. Kentenich despertou em mim uma ideia de quem ele de fato era. Até a presente data tinha dele uma ideia um tanto diferente. Agora eu o conheço; e de imediato dele aprendi que antes de tudo tenho de pertencer a Deus; e partindo deste fundamento, devo depois refletir sobre o que trago na alma, questionar e contentar-me com a reposta que de Deus recebo. De contrário, isso é meramente cálculo, matemática; o que é pouquíssimo; e, por conseguinte, não satisfaz ao homem. O Pe. Kentenich fascinou-me; pois valorizava cada ser humano. Outrossim eu vou esforçar-me por conhecer melhor o próximo e ver mais a riqueza que traz em si. O Pe. Kentenich não se contentava com pouco. Aqui quero trabalhar em mim para ser mais modesta. Assim como ele foi sempre um espelho da bondade de Deus, quero outrossim refletir Maria Santíssima.

Entre mim e o Pe. Kentenich nasceu um vínculo extremamente pessoal

Surpreendi-me pelo fato de haver o Pe. Kentenich rezado por aqueles que iriam ser posteriormente chamados a seguir a espiritualidade schoenstattiana que ainda não haviam quiçá nascido. Rezou outrossim por mim! Isto me operou tão intensamente na alma que pela primeira vez tentei falar com ele, por outra, dirigir-me francamente a ele em oração. Sentia que me convidava para o diálogo, para maior união com ele e acedi ao convite. Afeiçoei-me a ele, e, subitamente, fiquei enciumada por no início ele apenas haver estado aqui para os jovens… Queria ele, aliás, as jovens em sua Obra? Logo me veio a resposta na “Casa Gertraud von Bullion”; entusiasmou-me o modo como o Pe. Kentenich conduziu esta primeira mulher, bem como, depois, em geral, as mulheres para o Movimento. Outrossim Gertraud e sua vocação me fascinaram. Mediante ela senti que meu lugar é em Schoenstatt. Impressionante é sua perseverança e fidelidade, de sorte que às portas da morte ainda pôde dizer: “ Não retiro sílaba alguma de minha consagração”, o mesmo quero eu um dia dizer.

José Engling afigura-se-me ser um verdadeiro modelo para os homens. Assim imagino outrossim meu futuro esposo, ser “tudo para todos!”…

Igualmente a ir. Emilie me agradou com o seu amor, quando professora, para com as crianças mais necessitadas. Também ela descobriu: “Quem a Maria Santíssima se consagra, esse se encontra profundamente unido a Cristo Jesus, e no olho do Pai encontrará o sentido de sua vida!” Junto de seu túmulo algo em mim se clarificou; admiro-a, bem como sua forma de sofrer.

Minha Aliança de Amor no Santuário Original

E eis que finalmente chegou o dia em que pude selar minha Aliança de Amor no Santuário Original. Encontrava-me extremamente nervosa. No entanto, quando depois chegou o presbítero, estava totalmente tranquila. Li a oração da consagração com toda a minha alma, meditando em cada uma de suas palavras. Ao receber minha medalha, fiquei radiante de alegria, de sorte que logo de imediato a pendurei ao pescoço. Minha alegria era sem fim. Ao fazer uma retrospectiva, acho que nunca havia sido tão livre nem me tinha sentido tão vinculada como nesse momento.

Creio que alguém irá amparar-me em todas as situações da vida, e que esse auxílio sempre virá a meu encontro. Outrora achava que com a Aliança de Amor todas as minhas preocupações iriam fluir e desparecer. Agora começo a entender que é bem diferente do que eu supunha; sem embargo, bem melhor: permanecem minhas preocupações; porém, a partir de agora, Maria Santíssima está a meu lado; nunca estou sozinha! No dia imediato de haver selado a Aliança de Amor com a MTA, vivenciei uma situação aflitiva. Maria Santíssima esteve porém a meu lado. Espero que isto permaneça sempre assim.

Jovens que tudo dão de si

Por fim, participamos da “Noite do Santuário” da Juventude Schoenstattiana alemã. Adquirimos novos conhecimentos sobre comunidade. Fascinou-nos o fato de estarem os jovens inteiramente comprometidos com o Movimento Apostólico de Schoenstatt e haverem colocado todas as suas aptidões a serviço de Schoenstatt. Foi uma experiência bem animadora.

Minha estadia neste lugar mudou minha visão a respeito do Movimento Apostólico de Schoenstatt. Tudo o que pude aqui vivenciar foi para mim algo de muito profundo. Antes me era difícil compreender Schoenstatt. Agora tudo mudou. Sem a visita empreendida ao túmulo do Pe. Kentenich, eu não teria podido estabelecer vínculo algum com o Fundador. Agora tudo é mais fácil. Em Schoenstatt senti claramente seu chamado, sua presença quase física e seu “Estar Aqui”. E “seu Estar Aqui”, trouxe-o no coração para a Polônia – e assim ele permanecerá para sempre!