PARAGUAI/COSTA RICA, Sandra L. Lezcano. Cada vez falta menos para celebrar os cem anos daquela primeira Aliança de Amor que tem conquistado tantos corações para a Mãe e formado várias gerações de aliados com uma forte consciência de missão. Viver Schoenstatt plenamente implica muito mais que entrar para o Movimento e pertencer a um grupo de vida; viver Schoenstatt significa conhecer, amar e irradiar o carisma que nosso Pai e Fundador nos deixou como herança. Significa fazer diferença no mundo, deixando que o amor de Deus e de nossa Mãe Três Vezes Admirável forme toda nossa vida. Muitos dirão tratar-se de um lindo sonho, mas que não é real; não se aplica à minha realidade – pensava eu – até que tive a oportunidade de participar, no mês passado, do CIEES (Congresso Ibero-americano de Empresários e Executivos Schoenstattianos).
Espírito de Família
Chegar em Costa Rica e sentir-se como em casa foi a experiência de muitos dos que participamos desse Congresso; uma cálida recepção dos costarriquenses já no aeroporto onde, enquanto esperávamos o transporte para o hotel, começamos a nos conhecer; aos poucos, os rostos sérios abriam-se em sorrisos e, assim, começava uma vinculação com schoenstattianos de outros países e de vários Ramos, em um ambiente cálido, entre sorrisos e trocas de ideias.
Chegando ao hotel, podia-se sentir como quando se vai a uma dessas grandes reuniões familiares, onde os reencontros alegram a alma e nos enchem de alegria. Assim me sentia em minha família de Schoenstatt!
Não apenas me senti benvinda – me senti amada
Foi visível todo o amor e todo o esforço da Família de Costa Rica na organização desse evento, todos atentos a todos detalhes e, em todos os momentos, com o sorriso e a amabilidade que os caracteriza.
Um momento muito emocionante para mim aconteceu durante um dos almoços; Paula e Mauricio aproximaram-se de mim, me entregaram três cartões com seus nomes e um com nome de Carolina; me contaram que, durante a preparação do Congresso, cada um se comprometeu, como contribuição ao Capital de Graças, a rezar pelas pessoas que estariam presentes e pelas empresas que representamos. Na noite anterior ao início do Congresso, a família costarriquense se reuniu e lançaram bexigas ao céu com os nomes de cada uma das empresas, como símbolo de entrega a Deus, para que Ele as faça subir ao alto; a sensação que experimentei ao escutá-los foi algo inexplicável; me senti amada e muito abençoada; impossível conter as lágrimas; abracei-os e agradeci de coração. Hoje, rezo por eles e peço a Maria que lhes conceda brevemente a graça de terem um Santuário.
A cultura da aliança vivida em empresas
Cada experiência, cada testemunho foi enriquecedor; os grupos de trabalho também nos ajudaram a conhecer outras realidades; tantas experiências vividas com a Mãe; poder notar um antes e um depois de selar a Aliança de Amor.
Pessoalmente, me ajudou muito mesmo participar desse Congresso, reconhecer-me instrumento da Mãe, e alimentar o anseio de ser líder capaz de gerar mudanças positivas ao meu redor, melhorando as condições de vida dos colaboradores e de suas famílias, ajudando assim a comunidade e meu país.
Assombrada com tudo o que Padre Kentenich me legou, há ainda tanto para ler, estudar, compartilhar sobre sua pessoa; não posso me conformar com o que sei, tendo ainda tanto para aprender dentro de Schoenstatt.
Compreendi que não existe melhor negociação que a Aliança de Amor; na medida em que nos comprometemos com a Mãe, ela toma em suas mãos nosso trabalho, conduzindo-o ao êxito e molda o coração daqueles que querem ser educados por ela.
Fortalecer, a cada dia, a fé prática na Divina Providência, nas pequenas coisas – isso nos prepara para sermos fortes nas horas das provas mais difíceis. Tentações e obstáculos não faltarão; por isso a importância de nos agarrarmos mais fortemente a Deus. Aprendi muito nesses dias e posso dizer que valeu a pena cada segundo.
Animem-se!
Precisamos motivar ainda mais a participação nesses Congressos, sobretudo dos jovens. Schoenstatt nos oferece um mundo de oportunidades – saibamos aproveitá-las. Não importa o tamanho de sua empresa, mas sim o quanto grande você quer que ela seja; aprendamos das pessoas que conseguiram mudanças extraordinárias, que não cresceram apenas como empresa, mas também como pessoas neste mundo tão apaixonante dos negócios. Já temos a chave do êxito: viver a cultura da aliança; agora tudo depende de quão seriamente consideremos as coisas da Mãe – do êxito financeiro de nossas empresas ela cuidará perfeitamente bem.
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Original em espanhol – Tradução: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil
