Posted On 2014-09-19 In Santuário Original

Um brilho que não acaba: recordações da peregrinação catalã a Schoenstatt

ESPANHA, Mariona Cañisá. Já passaram várias semanas, mas o brilho não se apaga. Há umas semanas, em meados de agosto e com motivo do jubileu, um grupo da Família de Schoenstatt catalã peregrinou ao lugar de origem acompanhada pelos sacerdotes diocesanos. Para alguns, esta era a primeira peregrinação a Schoenstatt. Para outros, apesar de ser uma experiência já vivida, sem dúvida desta vez tinha um matiz diferente.

A emoção podia ler-se claramente no olhar de todos, nos sorrisos, nos gestos, nos silêncios… O dia da chegada, apesar da maioria estar um pouco cansada pelo longa viagem de carro, o cansaço físico não superou nem um pouco o entusiasmo. No Santuário original as mãos da Mater pareciam acariciar a cada um, mais próxima do que nunca.

“Nada no nosso interior voltará a ser igual”

Foram uns dias impecavelmente organizados, com muitas atividades, encontros e reencontros.

Foram dias de intensas vivências: o alvoroço da chegada, a diversão nos jogos partilhados, a profunda alegria na primeira visita ao Santuário original, a paz reencontrada durante a oração no túmulo do Padre Kentenich, o recolhimento e profundo respeito ao seguir o relato de todos e cada um dos testemunhos, a ternura ao descobrir as mãos dadas da Virgem a S. José na imagem do Santuário da Famílias, a beleza das Alianças de amor de quatro peregrinos, a saudade antecipada no momento da despedida, o calor e a amizade partilhada entre todos: adultos, jovens e crianças, a emoção ao descobrir, já no regresso, “que nada no nosso interior voltará a ser igual”.

Aliança de Amor

É que Schoenstatt é isto, é assim. É este amor que se pode sentir em silêncio, no mais fundo da alma, mas que também se pode partilhar; é esta capacidade de transformar tudo em paz e alegria; é este respeito pelos outros, a aceitação do outro, amando-o com todas as suas virtudes e com todas as suas falhas, sem julgar, estendendo simplesmente a mão, neste saber-se querido e aceite.

Obrigado, Senhor, pela luz que puseste no Padre Kentenich, faz agora 100 anos, pela força e coragem que lhe deste, por toda a sua obra, por deixar que o brilho, o calor e a vida desta luz irradie sobre todos os que formamos a grande família de Schoenstatt. Um brilho que não passa, que perdura, que cresce, que se intensifica, que nos acompanha, nos ilumina nos momentos de obscuridade, nos move, nos robustece, nos dá a força para continuar a lutar, em cada dia, para ser melhores pessoas e melhores cristãos.


Original: Espanhol – Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal

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