Posted On 2013-04-23 In Santuário Original

Este Santuário é meu, mas me querem tirá-lo

CHILE, Cristina Quiroz de Tagle. Já se passaram dois meses.  Chegou para nós a carta do Pe. Heinrich Walter (datada de 2 de fevereiro), com a notícia de que os Padres Pallottinos haviam colocado fim às conversações sobre a compra do Santuário Original e haviam arrendado a terceiros a “Casa Antiga”, que se imaginava que estivesse ligada ao Santuário.  Foi como receber um balde de água gelada.  Estávamos felizes com as notícias das várias cerimônias, Alianças, Missas vespertinas… era maravilhoso… e agora, essa notícia!  Somos um Família tão grande, presente nos cinco continentes, nos preparávamos para o Jubileu… podemos imaginar a quantidade de mensagens que o padre recebeu de todos os cantos.  Não sei por que me lembrei de uma canção chilota que diz: “As costelas são minhas, mas querem tirá-las de mim…” e repetia para eu mesma: “Este Santuário é meu, mas me querem tirá-lo”, planejando uma avalanche de mensagens para os Padres Pallottinos, enviadas de todas as partes do mundo, pelo correio eletrônico.

Vem à minha mente a grande pergunta: Por que isto está acontecendo?.  Algumas pessoas respondem imediatamente que é uma questão de dinheiro, vamos pagar o que pedem, vamos envolver muita gente.  Porém, é mais importante saber o que Deus quer nos dizer por meio desse fato.  O que nos diria nosso Fundador?  Em uma homilia em Milwaukee, o Fundador disse: “Se chegasse a acontecer que o Santuário Original e todos os Santuários filiais fossem destruídos, a corrente de graças gerada pela Aliança de Amor com nossa Mãe seguiria igualmente fecunda, a partir dos Santuários-lares e dos Santuários-coração.  Poderia existir uma resultante criadora mais impactante e mais exigente para todos os filhos e todas as filhas de Schoenstatt?”. É verdade que o Santo Padre Paulo VI, como reparação pelos 14 anos de exílio do Fundador, ofereceu entregar-lhe o Santuário Original.  Porém, nosso Fundador amava os Pallottinos e humildemente declinou desse presente, até que eles livremente o entregassem à Família de Schoenstatt.

“Enchemos as talhas do Santuário com nossos dons”

Rodolfo e M. Victoria Villalón, da União das Famílias, acolhendo com agradecimento a mensagem sobre este tema que foi enviada pelo Pe. José Maria García, escreveram: “Como filhos de um Pai tão maravilhosamente confiante na realidade do mundo sobrenatural, e no amor de Deus por ele e por toda a Família que formamos, totalmente entregue ao fidelíssimo cumprimento real e vital de uma missão transcendental para este e para os séculos futuros, devemos seguir seu exemplo de confiança inquebrantável no poder intercessor de nossa amada Mãe e o profundo amor de Deus Pai pela Obra de Schoenstatt.  Assim, cumpriremos o anseio de nosso Fundador: que continuemos crescendo com nossa liberdade interior e em nossa inscrição no coração da Mãe de Deus e nossa Mãe”.

O chamado é, portanto, para a oração, a santidade da vida diária, a entrega heroica, as contribuições ao Capital de Graças.  “Enchemos as talhas do Santuário com nossos dons: gratidão e entrega, arrependimento e projetos.  A cada passo de nossa peregrinação nós te pedimos: acende em nós o fogo do amor a ti, ao Pai e Fundador e à família.  Dá-nos forças para construir neste mundo uma cultura da Aliança.  Educa-nos como teus missionários neste novo século.  Tua Aliança, nossa missão.

Fonte: Revista Vínculo, Chile.

Tradução para o Português: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil


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