Posted On 2010-02-28 In Santuário Original

Vivências de infância e de família com o Pe. Kentenich

Marge and Mike Fenelon, February 10, in the House of familiesmkf. “Sempre onde ele aparecia, surgia repentinamente do nada um grande número de pessoas…” A história afigura repetir-se, assim como prossegue a vida familiar schoenstattiana semeada pelo Pe. Kentenich entre os casais pioneiros. Quando já algum tempo Elisabeth e Bernhard Neiser perguntaram a Marge e Mike Fenelon, se gostariam de compartilhar algo a respeito de suas vivências de infância com o Pe. Kentenich, durante a permanência deste em Milwaukee, EUA, com “um pequeno grupo”, caso viessem em fevereiro a Schoenstatt, estes logo disseram que sim… E, por fim, na noite do dia 10 de fevereiro derradeiro, falaram, não “somente” para mais de 150 pessoas presentes na Casa das Famílias, senão outrossim para um vastíssimo público que acompanhava a transmissão ao vivo via Internet, espalhado pelo mundo inteiro. No término deste encontro, todos estavam de acordo de que havia sido uma vivência familiar extremamente peculiar. E prossegue a história…


Mike Fenelon with Fr. KentenichDurante seu período de permanência em Milwaukee, EUA, o Pe. Kentenich pôde dedicar muito tempo às famílias.

São célebres as conferências “às segundas-feiras ao anoitecer”, em que o Pe. Kentenich falava acerca da espiritualidade do Movimento Apostólico de Schoenstatt para a vida concreta no âmbito do matrimônio e da família.

Os casais que vinham participar regularmente de tais conferências foram posteriormente denominados casais pioneiros. Além das referidas conferências, ele outrossim foi diretor espiritual de muitos casais, visitando sempre muito amiúde as famílias. No decorrer dos anos, pôde deixar uma influência tão impressa nas famílias, que ainda hoje essas famílias a irradiam.

Mary e Richard Fenelon com seus 12 filhos pertenciam a este grupo de famílias.

A foto com seu filho Mike de mão dada ao Pe. Kentenich tornou-se célebre no mundo inteiro.

Mais tarde, Mike veio contrair matrimônio com Marge Yank, cujos pais faziam igualmente parte dos casais pioneiros. Hoje ambos são membros do Instituto das Famílias de Schoenstatt e têm dois filhos adultos.

Um encontro familiar

Dez de fevereiro de 2010, 20:00h, na Casa das Famílias. Enquanto são feitos os últimos preparativos para este encontro: uns removem a estante de folhetos e os murais, outros vão buscando mais e mais cadeiras, e terceiros abrem as portas intermédias e procuram desesperadamente microfones e autifalantes, chegam em massa os participantes deste grande encontro familiar: famílias polonesas, provenientes de Coblença, que haviam antes participado da Santa Missa celebrada em polonês, jovens da Juventude Feminina do Chile, jovens da Juventude Masculina da Argentina, um grande número de Irmãs de Maria, Padres de Schoenstatt, famílias do Instituto – outrossim a presença da Família Pérez, que trouxe o Símbolo do Pai de Porto Rico – da Liga, sacerdotes do Instituto dos Padres Diocesanos acompanhados pelo Mons. Peter Wolf, candidatas das Irmãs de Maria das Filipinas, da Polônia e da Nigéria, Senhoras de Schoenstatt, peregrinos…

SharingA única que falta é a tradutora, Brigitt Winter, que ainda se encontra a caminho vinda do Monte Moriah, de sorte que a Ir. Maroin McClay a substitui no início do encontro.

Tudo foi um tanto improvisado, bem familiar e extremamente normal, revestido de profunda alegria; e tudo isto transmitido ao vivo para o mundo inteiro, pois desde que o anúncio deste encontro foi publicado no schoenstatt.de, a voz do povo exigiu a transmissão ao vivo deste encontro. E foi atendido.

Estavam tão cativados por sua personalidade…

part of the audience“Mal pude entender! Mas, só as fotos aproximaram-me indescritivelmente do Pe. Kentenich.”, assim comenta Ines Petit, que participava deste encontro via Internet. Marge e Mike Fenelon conduziram seus ouvintes com fotos do Pe. Kentenich e de suas famílias – tanto no quanto defronte do Santuário, no Santuário-Lar, por ocasião de encontros, visitas e consagrações – mediante as vivências que recordam de seus pais, que quando estes ainda jovens, juntamente com seus filhinhos, encontraram apoio e iniciativa nas palavras do Pe. Kentenich e em sua presença paternal em suas famílias, e nas suas próprias vivências como crianças que gostavam simplesmente deste Pe. Kentenich e sentiam-se por ele amadas e levadas a sério.

E quanto mais se estendiam em sua narração, tanto mais se sentia o encanto de uma vida passada com o “Father”, que mora bem perto, sempre presente, que espera uma pessoa sem data nem hora marcada, um pai que vinha simplesmente visitar, sem esperar encontrar uma casa tipo museu, com todo o seu recheio no devido lugar, bem arrumada, mas um lar; um pai que se alegrava com o pequeno Bernardo, que queria ser o Pe. Kentenich no “Santuário vivo” e que simplesmente sorria quando um jovem pai de família lhe disse que preferia a Legião de Maria – ele teria de escolher – a Schoenstatt , só que seis meses mais tarde havia selado a Aliança de Amor, Carta Branca e Inscriptio. E o Pai ganhou. Pôde-se fazer ideia como o Pe. Kentenich falava aos jovens casais a respeito do matrimônio e da educação dos filhos, e por que razão “nossos pais estavam tão cativados por isso, pois ninguém ainda lhes não havia falado algo assim.”

Ele precisa de nós

Two fathers... (Fr. Kentenich and Mr. Fenelon)Francisco Grondona, oriundo da Argentina, que nesse dia comemorou seu aniversário, teve primeiramente de acostumar-se um tanto de que ” o menino da minha foto predileta do Pe. Kentenich é agora adulto e pai de dois filhos adultos que são mais velhos do que eu”, estava sentado diante dele. Mike Fenelon explicou aos presentes que ele próprio não se recorda do momento em que o Pe. Kentenich, por ocasião de uma das muitas visitas efetuadas a terrenos em busca de um local para a construção do Santuário, lhe pegou a mão. E sua família não fazia a mínima ideia da existência desta foto, até que certa vez o Pe. Tieck a trouxe para um encontro do Instituto qual símbolo para a relação filiar com o Pe. Kentenich. “Conheço o menino”, considerou nesse momento a senhora Fenelon. “É o nosso Mike”. E isto ainda levou alguns anos, até que Mike Fenelon, graças à Ir. Petra, descobriu que não foi ele quem nessa altura havia agarrado a mão do Pe. Kentenich, senão que foi o próprio Pe. Kentenich que tomou a mão de Mike, devido o terreno não ser plano… “Ele precisa de nós, porém, como filhos.”

Prossegue a vida da Família de Schoenstatt

Firmando fotosPara muitos dos presentes o derradeiro testemunho do casal Fenelon foi o mais impressionante. Ao longo de um ano, os pais de Marge, o casal Yank, moraram na casa de familiares de sua filha, uma vez que a idade e as forças não permitiram que vivessem sozinhos. Ao mudarem-se, levaram consigo o Santuário-Lar, que, ao longo de tantos anos, havia sido o berço de sua santidade e o lugar da Aliança de Amor vivida; ambos viviam da graça deste Santuário-Lar e nele morreram, ambos, no espaço de poucas semanas, no verão derradeiro. O sacerdote que assistiu à morte da senhora Yank, falou de uma hora de graças singular para ela.

Transcorrido o relato de todas as vivências junto da pessoa de nosso Pai Fundador, e de Mike Fenelon haver dito que cada um dos presentes ia receber um cartão com a célebre foto – o Pe. Kentenich com o menino de mãos dadas – surgiu então o pedido, como não poderia deixar de ser, para que ele autografasse os cartões. E Mike Fenelon fê-lo pacientemente, mesmo quando alguns lhe pediram que autografasse logo 20 cartões ! A Ir. Damiana teve então a ideia de pedir um presente peculiar: que Mike escrevesse no cartão uma saudação para um jovem casal polonês que se sente chamado a ingressar no Instituto das Famílias … como o primeiro casal em terras polonesas.

Un saludo especial para un matrimonio en PoloniaE enquanto prosseguia o convívio familiar, Diego e Francisco, que, como voluntários no PressOffice, principiaram o projeto “Cem Alianças de Amor pelos cem anos de Aliança de Amor”, fizeram a seguinte consideração: “Temos de pedir-lhes que escrevam um retrato dos senhores Yank, mas juntos, como o primeiro casal dos nosso “santos normais”…

 

Vídeo (62 minutos) na Mediateca de schoenstatt-tv.de (10.02.2010)

Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil

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