org. Todos dentro da Igreja, e muitos fora dela, fiéis ou não, têm recebido suas palavras claras e cheias de esperança, muito motivadoras, para assumir a responsabilidade que temos para construir um mundo conforme a vontade de Deus, na força do Espírito e no caminho de Cristo. Cardeais e bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, noviços e seminaristas, famílias, jovens e idosos, comunidades e instituições têm recebido a proposta de sair “às ruas”, de levar não uma esperança utópica, mas concretizada em atos, em projetos evangelizadores de vida do ser humano, esteja onde estiver; mesmo que na “periferia”, com todos os riscos e perigos envolvidos. Prefiro uma igreja acidentada porque sai a servir, do que uma Igreja enferma por fechar-se em si mesma, ele nos repete constantemente. Testemunho de tudo isso está disponível em schoenstatt.org onde, semana a semana, são apresentados textos que nos impulsionam em nossa própria peregrinação rumo ao jubileu de 2014. Sem dúvida, uma vez que somos Igreja, essas palavras também são dirigidas a todos nós. Como se alegria o Fundador com esse impulso missionário que nos é presenteado a partir do próprio coração da Igreja! (P. José María García)
SEMANA 18/2014
Não devemos jamais ficar presos no turbilhão do pessimismo. A fé move montanhas.
Tweet de 25.04.2014
Diante da saudação da paz do Senhor, os discípulos, em vez de se alegrarem, ficam transtornados e cheios de medo, pensando que viam um fantasma. Jesus procura fazê-los que Ele é real, convida-os a tocar Seu corpo e pede que lhe deem de comer. Quer conduzi-los à alegria da ressurreição, à alegria de Sua presença entre eles. Porém, os discípulos não podiam crer, porque tinham medo da alegria. Essa é uma enfermidade dos cristãos. Temos medo da alegria. É melhor pensar: ‘Sim, sim, Deus existe, porém está lá; Jesus ressuscitou, está lá’. Estão distantes… Temos medo da proximidade de Jesus, porque a proximidade de Jesus nos dá alegria. Assim se explica a existência de tantos cristãos com cara de velório, não é mesmo? Parece que a vida deles é um contínuo funeral. Preferem a tristeza à alegria. Continuam a vida não na luz da alegria, mas nas sombras, como os animais que só conseguem sair à noite, porque à luz do dia quando não conseguem enxergar nada. Com um pouco de humor, podemos dizer que existem cristãos que parecem morcegos, que preferem as sombras do que a luz da presença do Senhor.
Santa Marta, 24/04
E nós, tantas vezes, ou estamos transtornados, quando nos chega essa alegria, ou sentimos medo, ou cremos que vemos um fantasma ou pensamos que Jesus é só um modo de agir. Porém, nós somos cristãos e devemos fazer assim. Contudo, onde está Jesus? ‘Ah, Jesus está no céu’. Você conversa com Jesus? Você diz a Jesus: ‘Eu creio que tu vives, que estás ressuscitado, que estás perto de mim, que tu não me abandonas’?. A vida cristã deve ser isto: um diálogo com Jesus, porque – e esta é a pura verdade – Jesus está sempre conosco, sempre está perto de nossos problemas, perto de nossas dificuldades, perto de nossas boas obras. Quantas vezes nós, os cristãos, não somos alegres, porque temos medo! Cristãos que foram vencidos na cruz; na minha terra, há um ditado que diz assim: ‘Quando alguém se queima com o leite quente, quando vê uma vaca, chora’. E esses cristãos se deixaram queimar pelo drama da cruz e disseram: ‘Não; fiquemos aqui; Ele está no céu; está certo, ressuscitou, mas que não venha novamente aqui, porque não suportamos mais’. Peçamos ao Senhor que faça conosco o que fez com os discípulos, que tinham medo da alegria: que abra nossa mente: ‘Então, abriu-lhes a mente para compreenderem as Escrituras’; que abra nossa mente e que nos faça compreender que Ele é uma realidade vida, que Ele tem corpo, que Ele está conosco, que nos acompanha e que venceu. Peçamos ao Senhor a graça de não ter medo da alegria.
Santa Marta, 24/04
Estava pensando, antes de fazer essa gravação, o que ia dizer a vocês. Que façam barulho, bagunça, já lhes disse. Que não tenham medo de nada, já lhes disse. Que sejam livres, já lhes disse. Então, me veio à mente a figura de alguns jovens do Evangelho. Alguns jovens que se encontraram com Jesus ou de outros que Jesus falou… Pensei nos jovens apóstolos, pensei no jovem rico, pensei no jovem que foi procurar uma vida nova com a herança de seu pai, pensei no jovem morto… Como eles se comoveram pela figura de Jesus, entusiasmados, com esse estupor que surge quando alguém se encontra com Jesus! E depois os apóstolos fraquejaram e não se comportaram tão bem: depois vem a luta por serem fiéis a esse encontro, o encontro com Jesus… Deus é muito bom. Deus aproveita de nossos fracassos para nos falar ao coração. Deus não disse àquele jovem: ‘És um fracassado, olha o que fizeste’. Deus o fez raciocinar.
Vídeo-mensagem aos jovens reunidos na JRJ (26/04/14) em Buenos Aires, 26/04/2014
“Padre, tu és injusto – as jovens vão me dizer – porque os exemplos que tu nos dás são sempre de rapazes; e para nós – o que tens?”. Vocês desejam, com sua vida, consolidar a ternura e a fidelidade. Vocês estão no caminho das mulheres que seguiam Jesus, nas boas e nas más horas. A mulher tem esse grande tesouro de poder dar a vida, de poder dar ternura, de poder transmitir paz e alegria. Existe apenas um modelo para vocês: Maria, a mulher da fidelidade, aquela mulher que não entendia o que se passava, mas obedeceu. A mulher que quando soube que sua prima precisava de ajuda, foi correndo – é a Virgem da prontidão. A mulher que fugiu como refugiada para um país estrangeiro para salvar a vida de seu Filho. A mulher que ajudou seu Filho a crescer e O acompanhou; e quando seu Filho começou a pregar, foi atrás dele. A mulher que sofreu em tudo que sua Criança sofreu, essa criança grande. A mulher que estava ao lado de seu Filho e contava para ele os problemas que percebia: ‘Filho, eles não têm mais vinho…’. No momento da cruz, estava junto dele… Vocês são mulheres da Igreja… que é feminina, como Maria o é. Esse é o lugar de vocês. Ser Igreja, continuar Igreja, estar perto de Jesus, dar ternura, acompanhar, deixar crescer… Então, não se irritem, porque vocês ganharão dos varões! Maria é a Senhora da Carinho, a Senhora da Ternura, a Senhora da Prontidão para servir, a Senhora que lhes indica o caminho…
Que cada uma de vocês se encontre com Jesus, com Jesus ressuscitado. E lhes falo: Não tenham medo! Olhem para Jesus, olhem para Maria e continuem seguindo em frente!
Vídeo-mensagem aos jovens reunidos na JRJ (26/04/14) em Buenos Aires, 26/04/2014
O grande risco do mundo atual, com sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é a tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada. Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram pobres, não se ouve a voz de Deus, não se goza da doce alegria do seu amor nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem. Esse risco, cerro e permanente, correm também os crentes. Muitos caem nele, transformam-se em pessoas ressentidas, queixosas, sem vida. Esta não é a escolha de uma vida digna e plena nem o desígnio que Deus tem para nós. Esta não é a vida no Espírito que jorra do coração de Cristo ressuscitado.
Evangelii Gaudium 2
Todos os cristãos, em qualquer lugar e situação que se encontrem, estão convidados a renovar hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos, a tomar a decisão de se deixar encontrar por Ele, de procurá-Lo dia a dia, sem cessar. Não há motivo para alguém poder pensar que esse convite não lhe diz respeito, já que “da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído”. Quem arrisca, o Senhor não o desilude; e, quando se dá um pequeno passo em direção a Jesus, descobre-se que Ele já aguardava de braços abertos a sua chegada. Este é o momento de dizer a Jesus Cristo: “Senhor, deixei-me enganar, de mil maneiras fugi do vosso amor, mas aqui estou novamente para renovar a minha aliança convosco. Preciso de Vós. Resgatai-me de novo, Senhor; aceitai-me mais uma vez nos vossos braços redentores”. Como nos faz bem voltar para Ele, quando nos perdemos! Insisto uma vez mais: Deus nunca se cansa de perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir a Sua misericórdia. Aquele que nos convidou a perdoar ‘setenta vezes sete’ (Mt 18,22) dá-nos o exemplo: Ele perdoa setenta vezes sete. Volta uma vez e outra a carregar-nos aos seus ombros. Ninguém nos pode tirar a dignidade que esse amor infinito e inabalável nos confere. Ele permite-nos levantar a cabeça e recomeçar, com uma ternura que nunca nos defrauda, e sempre nos pode restituir a alegria. Não fujamos da ressurreição de Jesus; nunca nos demos por mortos, suceda o que suceder. Que nada possa mais do que sua vida que nos impele para diante!
Evangelii Gaudium 3
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- Evangelii Gaudium: Exortação Apostólica sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual (24 de novembro de 2013)
O objetivo da peregrinação
é a renovação da Aliança de Amor
em sua força formadora e missionária;
a que se manifestará – internamente em Schoenstatt -,
a renovação da Família
e – externamente – na formação da uma Cultura de Aliança.
