Posted On 2014-05-07 In Francisco - Mensagem

Porém, se você gosta de alpinismo, vá para o Norte, pratique alpinismo ali: é bem mais saudável! Mas não venha para a Igreja fazer alpinismo!

org. Todos dentro da Igreja, e muitos fora dela, fiéis ou não, têm recebido suas palavras claras e cheias de esperança, muito motivadoras, para assumir a responsabilidade que temos para construir um mundo conforme a vontade de Deus, na força do Espírito e no caminho de Cristo. Cardeais e bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, noviços e seminaristas, famílias, jovens e idosos, comunidades e instituições têm recebido a proposta de sair “às ruas”, de levar não uma esperança utópica, mas concretizada em atos, em projetos evangelizadores de vida do ser humano, esteja onde estiver; mesmo que na “periferia”, com todos os riscos e perigos envolvidos. Prefiro uma igreja acidentada porque sai a servir, do que uma Igreja enferma por fechar-se em si mesma, ele nos repete constantemente. Testemunho de tudo isso está disponível em schoenstatt.org onde, semana a semana, são apresentados textos que nos impulsionam em nossa própria peregrinação rumo ao jubileu de 2014. Sem dúvida, uma vez que somos Igreja, essas palavras também são dirigidas a todos nós. Como se alegria o Fundador com esse impulso missionário que nos é presenteado a partir do próprio coração da Igreja! (P. José María García)

 

SEMANA 19/2014

Que quer dizer evangelizar? Testemunhar com alegria e simplicidade o que somos e aquilo em que acreditamos.

Tweet de 05.05.2014

O Evangelho deste domingo, que é o terceiro domingo da Páscoa, é o dos discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 13-35). Eles eram dois discípulos de Jesus que, depois de sua morte e passado o sábado, deixam Jerusalém e regressam, tristes e abatidos, para sua cidade, chamada exatamente Emaús.  No trajeto, Jesus ressuscitado aproximou-se deles – porém, eles não o reconheceram.  Vendo-os tão tristes, Ele, primeiro, ajudou-os a entender que a paixão e a morte do Messias estavam previstas no desígnio de Deus e pré-anunciadas nas Sagradas Escrituras; e, assim, reacendeu no coração deles o fogo da esperança.

Naquela altura, os dois discípulos sentiram uma extraordinária atração por aquele homem misterioso e o convidaram a ficar com eles naquela noite.  Jesus aceitou e entrou na casa.  E quando, estando à mesa, Ele abençoou o pão e o partiu, eles o reconheceram; porém, Ele desapareceu da vista deles, deixando-os plenos de estupor.  Depois de terem sido iluminados pela Palavra, eles reconheceram Jesus ressuscitado no partir do pão, sinal novo de sua presença.  Imediatamente, sentiram a necessidade de voltar para Jerusalém para contar sua experiência aos outros discípulos: que tinham encontrado Jesus vivo e que o tinham reconhecido naquele gesto da fração do pão.

Angelus, 04/05

O caminho para Emaús se transforma, assim, em símbolo do nosso caminho de fé: as Escrituras e a Eucaristia são os elementos indispensáveis para o encontro com o Senhor.  Nós, também, muitas vezes chegamos à Missa dominical com nossas preocupações, nossas dificuldades e desilusões.  Às vezes, a vida nos fere e seguimos tristes até nossa “Emaús”, meio inconformados com a vontade de Deus.  Nos afastamos de Deus.  Porém, a Liturgia da Palavra nos acolhe: Jesus nos explica as Escrituras e reacende em nosso coração o fogo da fé e da esperança e, na comunhão, nos dá a força.  Palavra de Deus e Eucaristia: ler, todos os dias, um trecho do Evangelho, meditando bem; ler, todos os dias, um trecho do Evangelho e, aos domingos, buscar a comunhão, receber Jesus.  Assim aconteceu com os discípulos de Emaús; receberam a Palavra, compartilharam da fração do pão e, de tristes e derrotados que se sentiam, ficaram alegres.  Sempre, caros irmãos e irmãs, a Palavra de Deus e a Eucaristia nos enchem de alegria.  Lembremo-nos sempre disso!  Quando você estiver triste ou algo assim, busque a Palavra de Deus!  Quando você estiver desanimado, busque a Palavra de Deus e participe da Missa do domingo, participe da comunhão, participe do mistério de Jesus!  Palavra de Deus, Eucaristia: nos enchem de alegria.

Por intercessão de Maria Santíssima, pedimos para que todo cristão, revivendo a experiência dos discípulos de Emaús, especialmente na Missa dominical, redescubra a graça do encontro transformador com o Senhor, com o Senhor ressuscitado, que está sempre conosco.  Há sempre uma Palavra de Deus que nos guia em nossa desorientação; e, em nossos cansaços e desilusões, há sempre um Pão partido que nos faz seguir adiante no caminho.

Angelus, 04/05

O Senhor não se preocupa com o número dos que o seguem; não lhe passa na mente, por exemplo, fazer um censo para ver se o número de fieis da Igreja aumentou… Não!  Ele fala, anuncia, ama, acompanha, segue conosco no caminho, mansa e humildemente.  E fala com autoridade, quer dizer, com a força do amor.

Santa Marta, 02/05

As autoridades religiosas daquele tempo não suportavam que as pessoas seguissem Jesus! Não toleravam!  Tinham ciúmes.  Essa é uma atitude feia.  Sabemos que o demônio é o pai do ciúme e da inveja.  Foi pela inveja que o mal entrou no mundo.  Aquelas pessoas sabiam bem quem era Jesus: realmente sabiam!  Aquelas pessoas eram as mesmas que tinham pagado os guardas para dizerem que os apóstolos tinham roubado o corpo de Jesus!  Tinham pagado para silenciar a verdade. Realmente, aquelas pessoas eram más!  Porque quando se paga para esconder a verdade, somos realmente muito maus. Então, as pessoas sabiam o que faziam.  Não seguiam Jesus, não o toleravam porque tinham autoridade: a autoridade do culto, a autoridade da disciplina eclesial daquela época, a autoridade sobre o povo… e o povo as obedecia.  Jesus disse a respeito delas que amarravam pesos opressores sobre os fiéis, sobrecarregando os ombros deles.  Aquelas pessoas não toleravam a mansidão de Jesus, não toleravam a mansidão do Evangelho, não toleravam o amor.  E pagam por meio da inveja, do ódio.

Santa Marta, 02/05

Aqueles homens, com suas manobras politicas, com suas manobras eclesiásticas para continuar dominando o povo… Por isso, fazem vir os apóstolos; depois que o homem sábio lhes falou, chamam os apóstolos e mandam flagelá-los e ordenam para não falarem em nome de Jesus.  Depois, libertaram os apóstolos.  ‘Porém, precisamos fazer algo: vamos açoitá-los e depois os mandamos embora’.  Injusto, mas assim fizeram.  Eles eram os donos das consciências, e achavam que tinham o poder para agir assim.  Donos das consciências… Hoje, também, no mundo, existem tantos homens assim.  Eu chorei quando, nos jornais, li a respeito de cristãos que são crucificados em certo país não cristão.  Hoje também existe gente assim: em nome de Deus, mata, persegue.  E hoje também vemos tantas pessoas que, como os apóstolos, se sentem felizes por terem sido julgados dignos de padecer martírios em nome de Jesus”.

Santa Marta, 02/05

Primeiro simbolismo: Jesus com o povo, o amor, o caminho que Ele nos tem ensinado, pelo qual devemos ir. Segundo simbolismo: a hipocrisia desses dirigentes religiosos do povo, que tinham ‘aprisionado’ o povo com aqueles mandamentos, com aquela legalidade fria, dura, e que também tinham pagado para esconder a verdade.  Terceiro simbolismo: a alegria dos mártires cristãos, a alegria de tantos irmãos e irmãs que, através da história, sentiram essa alegria, essa felicidade por terem sido julgados dignos de parecer martírios em nome de Jesus.  E hoje existem tantos!  Pensem que em alguns países, apenas por se levar o Evangelho, se acaba na prisão.  Você não pode usar uma cruz: se usa, você precisa pagar uma multa.  Porém, o coração se sente feliz.  Os três simbolismos: meditem sobre eles, hoje.  Fazem parte de nossa história de salvação”.

Santa Marta, 02/05

Seguimos o Senhor por amor ou para ter alguma vantagem? Porque todos nós somos pecadores e sempre existe algum tipo de interesse que deve ser purificado no seguimento a Jesus; devemos trabalhar interiormente para segui-lo por Ele mesmo, por amor.  Jesus se refere a três atitudes que não são boas para segui-lo ou para buscar a Deus.  A primeira é a vaidade.  Refere-se àqueles notáveis, aqueles dirigentes que dão a esmola e ajudam apenas para serem vistos.  Esses dirigentes queriam ser vistos; eles gostavam disso; para dizer a palavra certa: gostavam de se pavonear e se comportavam como verdadeiros pavões!  Eram assim.  E Jesus disse: ‘Não, não é assim.  A vaidade não faz bem’.  E, algumas vezes, nós fazemos coisas apenas para sermos vistos, buscando a vaidade.  A vaidade é perigosa, porque nos faz cair imediatamente no orgulho, na soberba – e depois, tudo termina por aí.  Eu me pergunto: Eu… como sigo Jesus?  As coisas boas que pratico, conservo tudo escondido, ou faço questão que as pessoas vejam o que faço? E também penso em nós, os pastores, porque um pastor que é vaidoso não faz bem ao povo de Deus: pode ser um sacerdote, ou um bispo… porém, se tem vaidade, não pode seguir Jesus.

Santa Marta, 05/05

Outra coisa que Jesus reprovava àqueles que o seguem é o poder.  Alguns seguem Jesus, mas apenas um pouco, não totalmente conscientes, um pouco inconscientemente.  Porque buscam o poder, certo?  O caso mais claro é João e Tiago, os filhos de Zebedeu, que pediram a Jesus a graça de serem o primeiro ministro e o vice-primeiro ministro, quando chegassem ao Reino.  Sim, na Igreja existem alpinistas!  Existem tantos que usam a Igreja para… Porém, se você gosta de alpinismo, vá para o Norte, pratique alpinismo ali: é bem mais saudável!  Mas não venha para a Igreja fazer alpinismo!  Jesus reprova esses alpinistas que buscam o poder.

Os discípulos só se transformaram com a vinda do Espírito Santo.  Mesmo assim, o pecado permanece em nossa vida cristã; nos fará bem fazermos esta pergunta: Como sigo Jesus?  Apenas por Ele, inclusive até a cruz, ou busco o poder e uso a Igreja, a comunidade cristã, a paróquia, a diocese para ter um pouco de poder?

Santa Marta, 05/05

A terceira coisa que nos afasta da retidão das intenções é o dinheiro: os que seguem Jesus por dinheiro, pelo dinheiro da paróquia, da diocese, da comunidade cristã, do hospital, do colégio… do qual se aproveitam economicamente… Pensemos na primeira comunidade cristã, que teve essa tentação: Simão, Ananias e Safira… Essa tentação existe desde o início; conhecemos tantos bons católicos, bons cristãos, amigos, benfeitores da Igreja, inclusive com várias condecorações… tantos!  Dos quais, depois se descobriu, fizeram negócios um tanto obscuros: eram verdadeiros especuladores e ganharam tanto dinheiro!  Apresentavam-se como benfeitores da Igreja, porém recebiam tanto dinheiro, que nem sempre era dinheiro limpo. Peçamos ao Senhor a graça – concluiu o Papa em sua homilia – que nos dê o Espírito Santo para segui-Lo com retidão de intenção: apenas por Ele.  Sem vaidade, sem desejos de poder e sem ganas por dinheiro.

Santa Marta, 05/05


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O objetivo da peregrinação
é a renovação da Aliança de Amor
em sua força formadora e missionária;
a que se manifestará – internamente em Schoenstatt -,
a renovação da Família
e – externamente – na formação da uma Cultura de Aliança.

Documento de Trabalho 2014

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