Posted On 2013-06-11 In Vida em Aliança

Uma estratégia pastoral ensinada por Maria

ARGENTINA, Diana Zunini. Os representantes da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, do Santuário Mãe e Rainha do Povo, em Paso Mayor, arquidiocese de Bahia Blanca, celebraram a sua jornada anual no dia 25 de maio.

 

 

Muito cedo começaram a chegar os missionários à sala da catedral de Bahía Blanca, decorada para festejar. Estiveram presentes missionários de Hilário Ascasubi, Algarrobo, Río Colorado, Cabildo, Punta Alta, Monte Hermoso, Pigué, Carhué, Cerri, Ingeniero White e Bahía Blanca das paróquias de Liján, San Cayetano, Santos Pedro e Pablo, N. Sra. Del Carmen, Villa Rosas, Sta. Teresita. Enquanto todos conversavam, cumprimentando-se  e procurando o seu lugar, ouvia-se a canção “Onde está Maria?” Uma missionária emocionada disse “aqui está Maria, no meu coração”. Entraram com a bandeira e todos rezaram a oração pela pátria, dizendo: Viva a Pátria!

A chave é o encontro com a pessoa de Maria

O P. Juan D’Amico começou com a palestra “Fé e missão do peregrino e missionário de Maria: João Pozzobon”.

Pediu para aprofundarem o conhecimento sobre João pozzobon ajudados pelo livro “Peregrino e missionário de Maria” do Padre Esteban Uriburu e Mario Tuber.

Apresentou João Pozzobon “não só como um homem bom, peregrino, mas também como um homem com convicções firmes e claras, com uma atividade pastoral, um pastor como Jesus, que se preocupava com o outro, atento à vida das pessoas e do mundo”. “Levou por diante uma estratégia pastoral que aprendeu com Maria”, a sua ideia era “reunir as pessoas, o rebanho, todos entravam no seu projeto e uma maneira simples de convocar as pessoas era o Rosário”.

Perguntou quais são as “forças fundamentais de Schoenstatt que se tornam eficazes na Campanha”. Como dissera o Padre Kentenich em 1964, ao falar com os teólogos sobre a Campanha, o Padre Juan sublinhou: “a força está em lutar pelo reino que nasceu em 18 de outubro de 1914, o Santuário, a Aliança de Amor com Maria que acolhe, transforma e dá fecundidade”.

João Pozzobon aprendeu com Maria. Maria como garante do autenticamente humano, fez a peregrinação da fé, foi encontrando respostas na sua vida”. “As caminhadas asseguravam a fé de João Pozzobon, ia descobrindo a fé das pessoas”. “Ele rezava, mas a sua oração fundamental era escutar e observar: atrair a Mãe ao povo. A chave é o encontro com a pessoa de Maria”.

Não ter medo de sair em missão, a força é dada pelo Espírito

A seguir foi lido o texto do Evangelho da Visitação e elegeram-se sete características do amor de missionário: amor orgânico, audaz, alegre, serviçal, com vínculos profundos, com a força do Espírito, contagiosa. Reunidos em grupos, os missionários trabalharam com o livro “peregrino e missionário de Maria” para descobrir na própria vida e trabalho missionário essas atitudes de Maria e do seu filho João Pozzobon.

A seguir a uma profunda partilha realizou-se um plenário com propostas e conclusões:

“É importante rezar e também convidar muitos a peregrinar ao Santuário. Não nos esquecermos de estarmos atentos às necessidades materiais”, “ser audaz, como o foi João Pozzobon nas pequenas coisas, ele foi audaz nas caminhadas de noite, com mau tempo… Nós temos que ser audazes em mudar a estratégia pastoral se não resulta, em ter paciência, em saber esperar”. “Para nos podermos vincular primeiro temos que nos escutar uns aos outros, o Santuário oferece a força para criar vínculos profundos, para saber escutar, para perdoar”, “alegrarmo-nos sempre, Deus está enamorado de nós, não ter medo de sair em missão, a força é dada pelo Espírito”.

Reacender o fogo do primeiro amor

A seguir ao almoço, Rosário Morón, de Carhué, falou da coroação da imagem da Mãe que está entronizada na paróquia “Nossa Senhora dos Desamparados”, festejando os vinte e cinco anos de missão com a Mãe Peregrina dos missionários da localidade. Ela resgatou muitos testemunhos escritos dos primeiros tempos dessa comunidade, como por exemplo o caderno de visitas da primeira missionária. Apresentaram-se também fotografias comentadas por Mónica Lambrecht, uma das primeiras; Rosário recordou que as fotografias dizem mais do que mil palavras.

Também convidou a rezar pelos jovens da “fazenda da esperança N. Sra. de Schoenstatt”, um lugar de recuperação de pessoas que enveredaram pelas drogas, que funciona em Vatteone, a 17 Km de Carhué, onde em 1956 foi abençoada a primeira ermida da Mater na diocese. Como se podem realizar visitas programadas, disse aos missionários: “os jovens necessitam que os visitem e acompanhem nos horários acordados pela instituição”.

Ayelén Valle e o seu filho Joaquín contaram a experiência de “Joaco” na escola como missionário: Há dois anos Joaquín, de 10 anos, que se consagrou como missionário na escola Martínez Zuviría de Río Colorado, leva a Mãe aos seus companheiros, “assim a Mãe e Rainha vai passando, ano após ano”.

A seguir falaram da sua experiência as missionárias Hilda, de Ascasubi, e Nidia, de Algarrobo, que participaram da jornada da pastoral de ermidas no Paraná. Destacaram que logo que chegaram se “sentiram em casa, como numa verdadeira família”, que aproveitaram todos os momentos e reacenderam o fogo do primeiro amor quando se consagraram à Mãe.

Também Mirta Siliquini, do grupo de mães, deu o seu testemunho da vivência na jornada “Nuevos Vientos – zona pampeana sur” realizada no Mar del Plata.

Quando chegou a hora do baile, um grupo de danças folclóricas ofereceu um momento de alegria.

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