Posted On 2012-07-27 In Vida em Aliança

A MTA foi coroada “Rainha da África” no Zimbabué

ZIMBABUÉ, Marlene Peter. Este ano, a preparação para a coroação anual de Nossa Senhora teve início em março, com uma novena da coroação, durante nove semanas. Pela trigésima segunda vez, a MTA foi coroada Rainha da África. Foi um presente de aniversário, oferecido ao Padre Kentenich, por ocasião das comemorações do centenário de seu nascimento, ocorrido em 1985, com a promessa de todos os anos coroar Nossa Senhora, no dia 31 de maio. Tal como no ano transato, outrossim este ano, a Missa da Coroação foi celebrada no Santuário-Lar de Sheila Coleman, havendo sido presidida pelo Padre Paulo Eduardo, S.J; e a Família de Schoenstatt conquistou novos membros. Os preparativos desta grande festa incluíram a distribuição dos convites, a preparação da Santa Missa, a impressão de seus textos e cânticos, a ornamentação do Santuário, a organização do transporte para aqueles que vivem a distâncias longínquas, refrescos, etc. Tudo estava pronto quando veio a faltar a energia elétrica; contudo, antevendo tal situação, já se tinha à mão velas e lampiões. Pouco depois das 18 horas, começaram a chegar os convidados; a sala de estar, a sala de jantar bem como a varanda da frente estavam repletas, pois participaram desta Santa Missa mais de sessenta pessoas. Valeu a pena tal otimismo!


Fulgurar com a luz de Cristo

Com o cântico “Praise my soul the King of Heaven”, deu-se então início à celebração eucarística, cujos textos foram da Festa da Visitação de Nossa Senhora; a leitura (Rom. 12,9-12), o salmo responsorial (Sl 95) e o Evangelho (Lc. 1, 39-56) foram magníficos. Em sua homilia, o Padre Edward disse: “Maria Santíssima partiu para ir auxiliar Isabel e sabia que um auxílio modesto e prático é sempre importante. Na primeira leitura, por outra, na Carta aos Romanos, Paulo dá-lhes um modelo de vida que para nós é uma instrução direta. A Santíssima Virgem veio de uma casa comum e simples de Nazaré, e nós devemos refletir sobre nossa Mãe e Rainha, deixando-nos que ela nos incentive e conduza.” O Padre Edwards fez outrossim menção à carta do Santo Padre acerca da esperança assim como a respeito de um título de Nossa Senhora “Estrela do Mar”. Em seu dizer, a vida é como uma viagem em alto mar – amiúde escura e tempestuosa. As estrelas são necessárias para indicar a direção; veras estrelas são pessoas que fulguram com a luz de Cristo. E Maria Santíssima foi uma pessoa assim. Com o seu “Sim”, abriu a porta que conduz ao próprio Deus, e ele “montou a tenda” entre nós. E foi lida uma parte da oração final da referida carta.

Coroada “Rainha da África”

Seguiram-se orações referentes a tantos aspectos da vida cotidiana, petições e muitas orações de ação de graças; em seguida, deu-se início à cerimônia da coroação. Acenderam-se as velas, e o Padre Edwards rezou a oração de abertura: “Desce, Maria Santíssima…” Ao ser mencionado cada país do continente africano, “Rainha de_______: Argélia, Angola, Benin, Botswana” , todos os presentes respondiam: “Aceita nossa homenagem e amor”. A enumeração dos países foi recitada por ordem alfabética até “Rainha do Zimbabué”; depois, a coroa foi trazida em procissão para o Santuário-Lar, e, ao som do cântico “Queen of Africa, composto pelo Pe. Carey, em 1980, para a primeira coroação, ocorreu a coroação da imagem da Mãe Três Vezes Admirável. Quando, em seguida, se deu continuidade à celebração eucarística, voltou novamente a energia; foi celebrada a eucaristia, havendo todos os fiéis presentes recebido Cristo Jesus na comunhão; essa terminou com elevadíssima alegria, por outra, com os cânticos” Enfold us in Thy Mantle” (Estende o teu manto) e “We crown you Maria Viva”. Todos se alegraram pelo fato de haver a participação dos fiéis ultrapassado as expectativas – os convidados da Rainha da África vieram para coroá-la novamente, com esperança e amor.

Nas boas mãos de sua majestade

A noite chega a seu término com as bem-vindas terrinas de sopa, chá, café e diversas iguarias. Os participantes iam ao Santuário-Lar para aí permanecer em oração por alguns instantes, particularmente os que haviam vindo pela primeira vez. Marcaram outrossim presença, Norman e Sybil Macdonald, que, em 1977, haviam trazido o Movimento Apostólico de Schoenstatt para o Zimbabué, sob a iniciativa e direção da Irmã Edith Raidts. Com eles, vieram alguns dos órfãos de que cuidam no St. Marcelline´s Children´s Village e algumas irmãs carmelitas que as ajudam. Todos regressaram a seus lares cientes de que o continente africano se encontra nas boas mãos da nossa Mãe e Rainha; ela já fez muito e tem ainda muito para fazer.


Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil


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