Posted On 2012-02-05 In Vida em Aliança

Um novo 20 de janeiro revivido

ARGENTINA, Ir. Clara María. Um 20 de janeiro revivido, com todo o fervor de uma família que cresce e dia após dia se vai reencontrando no espírito original!

 

 

 

 

Vinte de janeiro de 1952: debaixo de um sol ardente, transpassado pela espada de dor, nosso Pai Fundador efetuou a dedicação de seu anelado Santuário em terras argentinas.

Vinte de janeiro de 2012: debaixo de um sol ardente, em uma celebração transpassada de alegria, de esperança vitoriosa, a Família do Pai reuniu-se para celebrar sua Mãe, que, há sessenta anos, tocou, pela primeira vez, esta terra bendita, com a orla de seu manto.

Pegadas do Pai

Em primeiro lugar, foram trilhadas as pegadas do Pai em 1952, seguindo-se a celebração da Santa Missa, cuja animação litúrgica ficou a cargo de um coral misto e ao som de diversos instrumentos. Apesar de ser tempo de férias, muitos foram os que marcaram presença neste dia de graças.

O Santuário – um sinal

Em sua homilia, o Padre Juan Pablo Catoggio frisou, entre outrem, o seguinte:

“A aliança atinge um ponto culminante, chegando a um grau extremo como entrelaçamento de destinos entre o Pai e os filhos do 20 de janeiro de 1942, o que impressionou toda a Obra, mas sobretudo a Família das Irmãs e, particularmente, neste lugar do mundo em que forma a Província de Nazaré; aqui quiseram unir-se ao Pai, à sua Obra e missão profética para a Igreja. Por essa razão, a dedicação deste Santuário devia ser um 20 de janeiro. E por tudo isso, esta mensagem é o fundamento vivo deste Santuário.

O Pai dedicou este Santuário quase entre lágrimas, com a dor da alma: incompreendido, injustamente sancionado, a caminho do exílio. E foi essa separação por parte da Igreja, ainda mais dura que aquela que havia vivido dez anos antes, aquela que trouxe uma união inseparável, um entrelaçamento de destinos com ele e entre nós, que fez deste Santuário, o Santuário do Pai.

Trata-se do Santuário do Pai e do Pai Celeste, esse Pai que ele anunciou: forte, cheio de amor, vivo e atuante, que nos abraça com sua misericórdia. Este é o Evangelho deste lugar. Por isso, volvidos quarenta anos, construiu-se a igreja de Deus Pai, casa onde Maria Santíssima quer formar homens e mulheres que irradiem algo do amor desse Pai bom a um mundo órfão de Céu – sem um pai no alto – e de teto – sem um pai embaixo – existencialmente desguarnecido, no dizer do escritor Sábato. Não somos “filhos da rua”, temos um Pai que nos faz Família do Pai e Pátria Família.”

Cada um de nós um Santuário do Pai

Sem embargo, qual será então o sinal deste novo aniversário de sessenta anos?

Em primeiro lugar, o Santuário Original. Na dedicação do Santuário do Pai, escutamos que aquilo que vale para o Santuário Original, vale outrossim para este Santuário; poderíamos dizer que as palavras aqui proferidas no dia 20 de janeiro de 1952 valem para o Santuário Original. Por isso, o Santuário Original deve ser um “sinal de fé, um sinal de união, um sinal de luta e um sinal de vitória”.

Contudo, há um segundo sinal, que somos nós mesmos. Cada um de nós deve tornar-se um Santuário do Pai. Outrossim se deve poder dizer de nós: “O Pai habita em mim! Quem me vê, vê o Pai!” Assim poderemos ser, tal como o diz nosso lema para este ano: Santuário vivo, lar para este mundo”.

Santuário iluminado

A celebração chegou a seu término com a procissão precedida pelo Símbolo do Pai até o Santuário da Mãe e Rainha.

No Santuário, um glorioso espetáculo nos aguardava: o Santuário luzia, fruto de uma iluminação muito perfeita, evidenciando sua silhueta na magnífica paisagem de Nuevo Schoenstatt e de fanais que nos indicavam o caminho até a ele.

 

 

Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil

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