Posted On 2012-02-26 In Vida em Aliança

O Equador tem seu Santuário Nacional

EQUADOR, Mariuxi Villacrés. Tal como ocorre todos os anos, a Família de Schoenstatt do Equador reuniu-se para celebrar o segundo marco da história do Movimento Apostólico de Schoenstatt e, ao mesmo tempo, o quadragésimo aniversário da dedicação do Santuário “Família do Pai, Lar para o mundo”, situado em Guayaquil. O presidente da celebração foi o Bispo diocesano, D. Iván Minda, e o coral havia preparado um reportório especial para esta Santa Missa solene.

 

 

Reinava um clima de grande alegria quando, no término da Santa Missa, o Padre Eduardo Auza, Diretor Nacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt em terras equatorianas, disse: “Neste dia 20 de janeiro de 2012, depois de quarenta anos que este Santuário acolheu a vida de tantos peregrinos que almejaram graças e altos ideais a partir deste Santuário, declaramo-lo solenemente Santuário Nacional de Schoenstatt em terras equatorianas!” Nesse momento, fogos de artifício explodiram no céu, acompanhados de aplauso estrondoso dos fiéis presentes. Em seguida, houve uma pequena confraternização, em que foram dados testemunhos, cantaram-se alguns cânticos, sendo assim uma oportunidade para celebrar estas duas datas em Família. Assistidas pelo coral e por todos os presentes, as Irmãs de Maria fizeram uma pequena serenata.

O ideal da Família de Schoenstatt do Equador

Antes de haver sido o Santuário declarado Santuário Nacional, o Padre Eduardo Auza proferiu as seguintes palavras:

“Como Família de Schoenstatt, todos nós sabemos que nossos Santuários nos oferecem três graças: arraigamento em Deus ou o abrigo espiritual, transformação interior e envio apostólico. No entanto, este Santuário tem também três graças singulares, e por isso tem um nome próprio e um ideal: “Família do Pai, Lar para o mundo”.

• Família do Pai: ele concede a todos nós a graça de vermo-nos como filhos, por outra, como filhos do mesmo Deus Pai e outrossim como filhos de um Pai Fundador, que é nosso profeta. Neste mundo tão desarraigado, podemos ver-nos aqui, no Santuário, como filhos, e por isso também experimentamos a graça da conversão.

• Lar: Ao escutarmos a palavra lar, este Santuário concede-nos a graça da vocação. Quem se vê inteiramente filho, sente-se chamado. Quem vivencia a atmosfera da santidade, pode descobrir, com maior segurança, qual é a sua vocação. Queremos render graças a Deus por este Santuário que se tornou nosso lar, através do qual pudemos descobrir nossa vocação, e milhares de corações que peregrinaram até aqui e selaram sua Aliança de Amor com Maria Santíssima vivem desta vocação.

• Para o mundo: Ao dizermos “para o mundo” estamo-nos referindo a uma realidade ativa e dinâmica. Não queremos ser somente pessoas que se sentem bem aqui, mas que nada disso anunciam. Queremos anunciar o Santuário. Para tal, este Santuário concede-nos a graça da missão.”

Os schoenstattianos da primeira hora

Aqueles que já há muito pertencem à Família contaram emocionados os inícios da caminhada aos mais novos: ” Eu era muito mais jovem. Fiz parte de um dos primeiros grupos do Ramo dos Homens. Conquistamos o Santuário com muita luta e esforço. Nos fundamentos encontra-se nosso Capital de Graças. Cada telha foi conquistada por cada um! Enorme é a alergia de poder estar hoje aqui presente nesta celebração”, assim disse Victor Alvarado. E o Capital de Graças acumulado ao longo de quarenta anos mostra frutos: crianças, jovens, idosos, famílias inteiras e de várias gerações, reunidas para a celebração desta Santa Missa junto do Santuário Nacional do Equador.

 

Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil

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