CHILE, Patricia Henríquez/mkf. O destino dos 33 mineiros soterrados, desde o dia 5 de agosto, na mina de cobre e de ouro San José, situada perto de Copiapó, Chile, e o dos seus familiares no denominado acampamento Esperanza, uma cidade de tendas na entrada da mina que os familiares montaram após o desmoronamento, mobiliza o mundo. “Muitos dos familiares erigiram verdadeiros santuários com imagens de santos e velas acessas entre as rochas e na terra empoeirada na entrada da mina”, assim se lia em vários jornais do dia 2 de setembro. E nas muitas Santas Missas que são celebradas nos Santuários de Schoenstatt, não somente no Chile, pelos mineiros, perguntava-se sempre de novo com certa discrição: E a Mãe Peregrina encontra-se outrossim junto desses familiares? Sim, desde 2 de setembro, também Ela está entre eles, graças aos esforços de uma missionária da Campanha de Rancagua e de seu esposo. E não só a Mãe Peregrina, senão outrossim a imagem do Pe. Kentenich.
Patrícia Henríquez, gerente de uma agência de turismo, que, juntamente com o esposo, já levou a Mãe Peregrina de Schoenstatt para Cuba e Tailândia, escreve no dia 2 de setembro o seguinte: “No dia 28 de agosto disseram a meu esposo que devia ir a Copiapó para ajudar no abastecimento de água dos mineiros soterrados na mina de Copiapó; isto causou em nós uma felicidade sem fim, pois já há alguns dias temos vindo a refletir como poderíamos fazer chegar a Mãe Peregrina de Schoenstatt, assim como a imagem do Pe. Kentenich, aos familiares dos 33 mineiros soterrados, a fim de Ela os consolar e fortalecer, e o Pe. Kentenich por eles interceder, para que estes mineiros possam ser salvos e, sobretudo, que o resgate se realize o mais rápido possível; e, além disso, para que neste mês de setembro, transcorridos 25 anos da grande semana festiva, ocorrida em 1985, no mês de seu regresso à Casa do Pai, ele opere este milagre…
O Cardeal Francisco Javier Errázuriz visita o acampamento Esperanza
Dado ser rigorosamente controlado o acesso aos familiares, a entrega foi difícil de ser feita. Assim, tanto a Mãe Peregrina de Schoenstatt quanto a imagem do Pe. Kentenich permaneceram primeiramente no container em que trabalha meu esposo. Sem embargo, hoje, 2 de setembro, perguntaram ao Fernando o que continha o container, e ele explicou de que se tratava, de sorte que hoje à noite a Mãe Peregrina de Schoenstatt e a imagem do Pe. Kentenich já estarão entre as famílias! Neste mesmo dia, 2 de setembro, outrossim o Cardeal Francisco Javier Errázuriz (Padre de Schoenstatt) visitou o lugar do sinistro, celebrou uma Santa Missa no acampamento Esperanza e aos mineiros soterrados ofereceu-lhes terços bentos pelo Santo Padre.”
A presença da Mãe Peregrina de Schoenstatt entre os familiares dos mineiros soterrados
No dia 3 de setembro, Patrícia escreve o seguinte: “Ontem, alguém entrou em contato telefônico com minha filha, diretamente da mina San José, comunicando-lhe que a Mãe Peregrina de Schoenstatt já se encontra entre os familiares dos 33 mineiros! Agora espero que enviem a imagem do Pe. Kentenich aos mineiros, através do poço, com a oração pedindo sua intercessão. Outrossim enviamos várias pequenas imagens da MTA, assim como duas de tamanho grande que eu havia trazido de Schoenstatt.”
É magnífico saber que a Mãe Peregrina de Schoenstatt chegou a este lugar de sofrimento e de esperança extrema, aí onde fé e esperança querem literalmente mover montanhas, os 700 m de rocha que separam os mineiros da luz do sol, de seus pais, esposas, filhos, irmãos…
Contudo, não é surpresa alguma; tinha de ser assim, dado ser Ela uma Virgem inquieta; pois não descansa até encontrar alguém que a leve até aonde pretende ir e aí permanecer: junto daqueles que mais dela necessitam. E o Pe. Kentenich é como Ela.
Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil
