BRASIL, Ir. M. Nilza P. da Silva. Logo cedo, no dia 21 de março, o segurança do santuário, simpaticamente começa a receber os ônibus e automóveis de peregrinos, em Atibaia/SP. Ele pergunta ao motorista e anota: “Qual o seu nome? Quantas pessoas há no ônibus (no micro, na Van, no carro)? De onde estão vindo?” Com o desejo de que se sintam bem vindos e tenham um dia abençoado, ele libera a entrada! Nesse dia, ele acolheu nada menos que 82 ônibus, 5 micro ônibus, 12 vans e centenas de automóveis particulares… a maioria, vindo da diocese de Limeira/SP.
A alegria de não vir sózinha
Bem depressa se forma a enorme fila para entrar no santuário e falar pessoalmente com a Mãe! Sra. Clarice, de Cosmópolis/SP. já espera há algum tempo e agora está toda feliz, porque mais umas sete pessoas e ela entra nesse lugar tão sagrado. Ao ver uma Irmã de Maria, abre um largo sorriso e mostra os grandes envelopes que traz: “Não vim sozinha, diz a simpática senhora, tenho aqui mais de 200 cartas para entregar para ela!” Não tem como não perguntar como aconteceu isso: “É que em minha cidade tenho contato com muitos grupos. Então, comuniquei a eles que viria ao santuário. Todos queriam vir junto, mas muitos não podiam. Então, tive a idéia de pedir que quem não viesse, escrevesse uma cartinha para a Mãe e Rainha, que eu entregaria para ela. Veja, tenho aqui comigo mais de 200 cartas”, reafirma ela. Há apenas uns passos adiante, está a Sra. Neusa, de Rio das Pedras/SP, que vem ao encontro, de rosto radiante, e diz: “É Natal! É Natal!” Como? disse a ela, hoje ainda é metade de março! A resposta: “Se hoje, em março, isso aqui já é um céu, como é então no Natal? Para mim, hoje é Natal! Como aqui deve ser lindo na noite de Natal!”
Parece que esses peregrinos nem percebem que o céu está carregado e que de vez em quando as pancadas de chuva caem sem piedade. A alegria de estar na casa da Mãe de Deus é maior do que chuva e sol.
Para que vieram? As respostas são muitas!
Lucas e Luciano, 17 e 18 anos, respondem que vieram mais para conhecer o lugar, Padre Marcos Teodoro, de Pirassununga/SP, revela com alegria e simplicidade que veio para uma vez poder ter um dia de romeiro entre os romeiros no Santuário. Na tenda, é ele quem dá a bênção do Santíssimo, após a acolhida por Irmã Gislaine e uma reflexão sobre o dia de graças como peregrinos. Essa reflexão foi de acordo com o interesse e faixa etária: Ir. M. Jozelene conduziu a reflexão para os jovens e Ir. M. Esmeralda, a reflexão para as crianças.
Aproveitar cada momento de graça
Agora, todos se encontram novamente, para o momento de adoração e a bênção! Os pequenos peregrinos tem lugar privilegiado, ao lado do altar. “Já me cansei, não quero mais!” diz um pequenino peregrino. Mas, atende singelamente ao convite para ficar mais um pouquinho, pois a oração está tão bonita e nem vai demorar mais tanto… Os adultos e jovens conseguem mais… os músicos com seus intrumentos harmoniosos ajudam a introspecção, todos se unem às diversas intenções da igreja, da pátria e trazem seus pedidos e agradecimentos pessoais para o Filho Jesus, que mensalmente os visita nos braços de sua Mãe Pergrina.
Durante o intervalo, a fila para entrar no Santuário e ter uma conversa com a Mãe estica outra vez. “Quero aproveitar enquanto outros almoçam e vou para o santuário, não faz mal se depois sobrar pouco para mim”, comenta uma peregrina. Um senhor diz: “Trouxe o almoço de casa, assim consigo almoçar mais depressa e ir ao Santuário.” Cada um arruma o seu modo de estar com a Mãe de Deus, para entregar e receber seus presentes de amor.
Na parte da tarde, muitos se revezam entre a reza da via-sacra, a visita ao Santuário e as confissões, de modo que todos podem ter o seu momento de encontro com a Mãe e Rainha e seu Filho divino.
Eles são o elo entre o santuário, o pároco e as famílias
Antonio e Aparecida Betim, coordenadores diocesanos da Campanha da Mãe Peregrina, quase não podem acreditar no que veem: começam a chegar os sacerdotes para a celebração: um, dois, três, são 9 sacerdotes que deixaram suas paróquias para vir a esse momento especial! Mácia Abreu revela: “Nesta semana, fui numa reunião do clero e disse que esperava todos aqui!” Com seu esposo, Osvaldo, ela coordena a CMP na cidade de Americana. “Abri mão de três missas, incentivei e incentivo o Movimento porque com a Mãe entrando nas casas, as famílias recebem muitas graças”, diz Pe. Marcos, da Par. São Francisco de Assis, em Pirassununga/SP. E completa: “Todos os missionários com a Mãe Peregrina, levam as famílias para a santa missa de renovação da Aliança de Amor. Não falta um! O missionário com a Mãe Peregrina colabora muito com a missão do pároco. Eles são um elo entre o Santuário, o pároco e as famílias.”
Povo da Aliança, aos pés da Montanha Sagrada
Só agora é possível ver o número de pessoas que participam, pois com o convite para a santa missa, pelo sistema de som, a fila para entrar no santuário de desfaz e a tenda, para aproximadamente 6 mil pessoas bem acomodadas, tem todos os lugares tomados. “Reunimo-nos como povo da aliança, aos pés desta montanha sagrada!” Assim Pe. Ademir Zanarelli, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Americana e Vigário Episcopal para a Região Sul da Diocese de Limeira, saúda a todos os presentes. Ao seu lado estão concelebrando o Padre Rossini, assistente eclesiástico da CMP, na diocese, e mais sete sacerdotes. Cada um diz o seu nome e o nome de sua paróquia. Os peregrinos respondem com salvas de palmas. Após o ato penitencial, no momento da coleta, quando são trazidas as intenções da santa missa, entram as bandeiras dos municipios das 15 cidades que compõem a diocese. Algumas delas, trazidas por representantes governamentais dos municipio. A população de Limeira é colocada sob a proteção e a bênção da Mãe e Rainha de Schoenstatt. O prefeito da cidade de Americana/SP, Diego de Nadai e sua esposa Juliana (direito na foto), trouxeram a bandeira de seu municipio e participam na celebração ao lado de Sérgio Balthazar e sua esposa (esquerdo na foto), presidente da Câmara municipal de Cordeirópolis/SP.
Na homilia, Pe. Ademir convida a todos para vivenciar o momento atual como uma hora de graças e praticar a pedagogia do amor, a fim de todos vivenciem por meio de nós o amor e o perdão de Deus. Na participação na celebração eucaristica se salienta o silencio e a concentração dos peregrinos da Mãe e Rainha. Embora a tenda estivesse repleta, todos rezam piedosamente e podem receber a eucaristia distribuida por 40 ministros extraordinários.
Após a comunhão, Pe. Ademir entoa o hino do ano sacerdotal que ecoa por todo o ambiente em forma de oração. Após o hino, Pe. Rossini agradece o empenho dos coordenadores e missionários para a realização desta tão linda peregrinação e todo atuar de cada um, com a Mãe e Rainha, nas paróquias da diocese. Cada sacerdote presente recebe como lembrança desse dia, um caderno de anotações, no qual há frases do Pe. Kentenich, do Papa João Paulo II e de Padre Pio, sobre o sacerdócio. Juntamente, esté uma garrafa de vinho, para completar a alegria.
Após a celebração, o retorno para casa!
Mas, antes, uma foto com o prefeito, outra com o pároco, mais uma com a Irmã de Maria, e assim cada um tem o seu modo de fazer o registro, a fim de que a alegrias e as graças deste dia abençoado sejam asseguradas por muito tempo. “Aprendi hoje, que posso vir ao Santuário e entrar nele levando comigo todos os que não vieram”, revela um senhor ao se despedir. Cada um aprendeu muito, cada um leva para casa o seu momento pessoal de encontro com Jesus e a Mãe e Rainha, por isso, podemos crer que esse dia é um grande impulso para que, por meio de Schoenstatt, do Santuário, se faça a cultura da Aliança de Amor.
Fonte: www.maeperegrina.com.br
