ARGENTINA, Pe. Juan Molina •
Como feito há 23 anos, de 26 de dezembro a 4 de janeiro, jovens universitários de Buenos Aires realizaram a Missão MTA. Desta vez a missão foi realizada na região de Carlos Casares, na Diocese de Nueve de Julio. Participaram mais de 200 jovens, convocados desde os santuários de Confidencia, Belgrano, San Isidro e Pilar. —
No mês de setembro começou a organização. Terminado o ciclo missionário em Balcarce, chegou a hora de procurar um novo lugar missionário. De algumas portas abertas, Nossa Senhora os levou à Diocese de Nueve de Julio. Especificamente à localidade de Carlos Casares para acompanhar a paróquia local e a outros vilarejos da região para iniciar um novo ciclo missionário. Depois das necessárias visitas prévias e do bom diálogo com o Pe. Horacio Lento, pároco local, se formou uma equipe com mais de 40 pessoas que levaram adiante a missão. Posteriormente foi o momento de chamar o restante dos missionários através de filmagens por comunidade, entre outubro e novembro. Todo esse caminho de preparação começou a dar frutos no dia 26 de dezembro.
Chamados a anunciar a presença de Jesus e da Mãe
O lema que acompanhou a missão foi “Venha e verás”. Seguindo o Evangelho de São João e o início da pregação de Jesus, eles foram chamados a anunciar a presença de Jesus e da Mãe através do testemunho. Ao mesmo tempo, foram impelidos a descobrir como Jesus e a Mãe já os esperavam para estes dias de missão e de encontro na fé que nos renova. Um sinal eloquente disso foi descobrir que, muitas das casas tinham sido visitadas pela Peregrina há algumas décadas e que, devido a diversas situações, essas visitas tinham sido interrompidas.
A missão da MTA é o caminho através do qual muitos jovens do Movimento saem para levar aquela presença da Mãe, através da Mãe Peregrina, que traz alegria para nossas vidas. Ao mesmo tempo, é também uma grande oportunidade para muitos jovens conhecerem o Movimento de Schoenstatt. Quem quiser vai, vai quem abre aquele espaço na agenda, vai quem prioriza sobre outros bons planos e alternativas. Isto fez da MTA uma missão plural, com um nível de compromisso incomum e um espírito religioso marcante. Assim, se consolidou um grupo de mais de 200 jovens missionários, seis famílias, quatro padres de Schoenstatt, um padre diocesano e dois seminaristas. Todos distribuídos em seis comunidades.
Fomos e vimos
No dia 31, à meia-noite, todos os missionários se reuniram para iniciar o ano novo juntos, celebrando a Eucaristia presidida por Dom Ariel Torrado Mosconi, bispo da Diocese de Nueve de Julio. Na missa o bispo destacou: “A visita dos jovens missionários renova a esperança das comunidades através do seu testemunho de generosidade, sacrifício e alegria”. Ele também destacou: “são uma sementeira que o Senhor fará frutificar no devido tempo”.
Concluída a missão, um dos missionários, Mirko Rodríguez, destacou: “O MTA é a confiança plena, a espiritualidade da aliança, foi assim que nasceu Schoenstatt. Não houve aparições, não houve santos com S maiúsculo. Houve um acordo, uma promessa, eu te dou meu coração e você nos dá o seu e o do seu filho. A vida inteira pela vida eterna.” Venha e verás, era o lema: “Fomos e vimos. Jesus é muito bom, cumpre as promessas”, concluiu.
Pilar Durañona, outra missionária, acrescentou a um nível mais pessoal: “Esta missão me permitiu ver verdadeiramente. Me permitiu estar sempre aberta e a me surpreender e a seguir o espírito que foi surgindo dia após dia.” E, em geral, destacou que a missão permitiu viver com certezas de fé. “permanecer num amor que é dedicação abnegada, abandono ao desígnio de Deus, alegria por se saber amado e, nesse amor, deixar que brote o seu eu mais autêntico”.
Finalmente, Pachi Ambroa resumiu o que significou MTA: “Durante estes dias, a Mãe convidou a cada um de nós a ser autênticos instrumentos Dela e de Jesus. Estou imensamente grata.”
Fonte: www.schoenstatt.org.ar
Original: Espanhol. Tradução: Melissa Rossatti, Caieras, Brasil
