published: 2009-06-02 |
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Ela era como que a ‘história viva’ de SchoenstattFalece Ir M Judite Lauer, uma das testemunhas da história de Schoenstatt no Brasil |
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BRASIL. Ir.Maria da Graça H.Sales. Em 22 de maio, em Santa Maria/RS, faleceu Ir M Judite Lauer, do Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt. Ir M Judite era conhecida de muitos peregrinos, como também da Família de Schoenstatt de Santa Maria, pelos seus testemunhos e experiências com nosso Pai e Fundador, nas suas visitas ao Brasil. Sempre mais nos últimos anos, o Santuário Tabor e seus arredores tem sido o objetivo de centenas de peregrinos que vêm seguir os passos dos Servos de Deus Pe. José Kentenich e Diácono João Pozzobon. Nestas vivências, são preciosos os testemunhos daqueles que conheceram e atuaram com o Fundador do Movimento de Schoenstatt e com o iniciador da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt. Por isso, a notícia do falecimento da Ir M Judite Lauer tocou não somente a sua comunidade e o Movimento de Schoenstatt de Santa Maria, mas todas as pessoas que, nas peregrinações e nas celebrações jubilares junto ao Santuário Tabor, foram presenteadas com seus testemunhos e relatos. Como se expressou um casal da Obra de Famílias, ao tomar conhecimento de sua morte: "Ela era como que a ‘história viva’ de Schoenstatt, da vida e dos ensinamentos do nosso Pai em terras brasileiras." Natural de Rio Negro/PR, onde nasceu há quase noventa anos, Ir M Judite ingressou comunidade das Irmãs de Maria no ano de 1946, trazendo como bagagem uma sólida formação religiosa de sua família e do colégio das Irmãs da Divina Providência, onde estudou e mais tarde passou a atuar como professora. "Possuía uma extraordinária empatia e era capaz de resolver todos os problemas"É conhecido o fato de que, como jovem noviça, foi receber nosso Pai e Fundador na estação ferroviária, no dia 18 de março de 1947, na sua primeira visita a Santa Maria. Nesta oportunidade, ela o acolheu com palavras de boas vindas em nome das jovens irmãs brasileiras, pois sendo de origem alemã, conhecia bem a língua de nosso Pai. Sobre este primeiro encontro Ir M.Judite escreveu: "Suas primeiras palavras: ‘A senhora fala alemão!’ foram ditas com tanta bondade que me cativaram. (...) A partir dali experimentei-o como um sacerdote paternal sumamente bondoso e singelo. Possuía uma extraordinária empatia e era capaz de resolver todos os problemas." Já em 1947 foi enviada para atuar no Colégio Mãe de Deus em Londrina/PR. No ano de 1951 assumiu a direção do assim chamado Ginásio Mãe de Deus. Com outras jovens irmãs brasileiras iniciaram a aplicação da pedagogia de nosso Pai. Ele mesmo expressou a sua alegria com as ‘irm nativas’ que sabiam transmitir o mundo de Schoenstatt e traduzi-lo à realidade das crianças. Sobretudo em abril de 1948 o Pe. Kentenich, em sua visita a Londrina, desenvolveu com elas importantes reflexões sobre a pedagogia do ideal. Pouco antes do Natal de 2008, Ir M.Judite ainda recebeu uma carta de uma de suas ex-alunas do Ginásio Mãe de Deus, a qual ainda se referia ao ideal de turma e contava como ela retirava forças da sua Aliança de Amor com a MTA para vencer as dificuldades da vida. Tratava-se de uma médica de Curitiba e de aproximadamente 70 anos de idade. Tradutora do PaiAlém deste trabalho como responsável pelo Ginásio Mãe de Deus, Ir M.Judite acompanhava grupos do Movimento de Schoenstatt e atuava na paróquia, hoje catedral de Londrina. Por causa de seu ótimo conhecimento da língua alemã, Ir M Judite serviu nosso Pai e Fundador, inúmeras vezes, como tradutora. Dedicou a maior parte de sua vida como Irmã de Maria à difícil tarefa de traduzir textos e palestras do Pe. Kentenich. Realizava este trabalho com grande amor, fidelidade e prontidão. Teve a audácia de fazer a primeira tradução do Rumo ao Céu em versos, a fim de conservar o estilo original, fato este que agradou muito a nosso Pai que lhe escreveu uma carta de agradecimento. Graças a esta iniciativa, podemos hoje cantar em português os hinos feitos por nosso Pai e Fundador no campo de concentração de Dachau como, por exemplo, o ‘Hino de Minha Terra’. Ao lado do seu trabalho intelectual como tradutora encontrava tempo para se dedicar a tarefas apostólicas. Orgulhava-se do fato de que, nos anos em que o Diácono João Pozzobon começara a apresentar problemas de saúde e dificuldades visuais, às sextas feiras, ela o levava no pequeno "fusca" das Irmãs até a casa dos doentes a quem Pozzobon dava a Santa Comunhão. Repetidas vezes testemunhou aos peregrinos brasileiros e do exterior a sua alegria em ter servido, desta forma, João Pozzobon, nas suas atividades apostólicas. Algo que também marcava seus testemunhos era o fato de ensinar os ouvintes a sempre a pedir a bênção de nosso Pai e Fundador pela manhã e à noite e antes de qualquer trabalho difícil. Não foram poucas os peregrinos que, retornando nos anos seguintes, testemunhavam as maravilhas que a ‘bênção do Pe. Kentenich’ operara em suas vidas. Agora, de junto de Deus, Ir M Judite é mais uma intercessora pela Família de Schoenstatt brasileira, para que permaneça fiel à palavra do Fundador, que ela tão fielmente anunciou em sua vida.
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02.06.2009