Posted On 2016-02-12 In Schoenstatteanos

A pequena história…duma fatura antiquíssima

Por Maria Fischer •

Uma fatura manuscrita de 1939. Um apontamento ou uma anotação para uma conferência, com letra quase sem cor num papel quebradiço e amarelecido; tão amarelecido como as folhas do livro que tenho nas mãos e que pertenceu, em tempos, a um capelão Conrad, de Aachen.

“Ascética orgânica”, diz; a obra emblemática do Schoenstatt jovem, um dos primeiros livros sobre a pedagogia de Schoenstatt que, até aos anos 50, não faltava na biblioteca dum schoenstatteano que, quisesse compreender e aplicar a pedagogia do Pe. Kentenich.

Mas, eu não tinha o livro. O meu falecido pai e, outros schoenstatteanos da sua geração (em cuja biblioteca, naturalmente, estava) falavam tanto dele que, uma tarde, procurei-o na Amazon e encontrei-o.

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Quem era o capelão Conrad que, em 27 de Março de 1939, comprou na livraria Meyers-Wostry, de Aachen, a “Ascética orgânica” e, escreveu a lápis, em quatro páginas o que tinha aprendido sobre “os pontos de contacto naturais com o religioso para o Homem e para a Mulher” e, as guardava neste livro, junto com a fatura? Um sacerdote de Schoenstatt? Alguém que conheceu Schoenstatt durante os Retiros para sacerdotes?

Mais de 75 anos depois, folheio um livro que, lhe pertenceu. Em schoenstatt.org descrevemos a nossa tarefa como “Schoenstatteanos em rede”. Schoenstatt não existe. Só existem schoenstatteanos. E, a um deles, estou, precisamente agora, ligada, com uma história de Aliança que, talvez, ninguém conheça, da qual apenas, falam , o seu livro e duas páginas amarelecidas mas, que é uma parte do nosso Schoenstatt.

Quem sabe, eu viva duma contribuição ao Capital de Graças que, ofereceu há mais de 75 anos, o capelão Conrad, no mesmo ano em que, o meu pai conheceu Schoenstatt.

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Original: alemão. Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal

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