Posted On 2014-09-13 In Schoenstatteanos

50 anos da “Páscoa” de Mario Hiriart

CHILE, Antonio Barbagelata Figari. “Agora preciso simplesmente dizer um sim. Pai, não nos meus planos, mas sim nos de Deus. Deus é Pai, Deus é bom, e bom é tudo o que ele faz… Os nossos planos humanos não são bons; em último termo, é o plano de Deus… E aquilo que, como nosso Pai disse tantas vezes, está em seu plano – isso é o que importa”. Estas palavras foram pronunciadas por Mario Hiriart Pulido, Servo de Deus, em Milwaukee, dias antes de morrer, em 15 de julho de 1964.

Várias foram as atividades realizadas para destacar os cinquenta anos da Páscoa de Mario: os diálogos dos dias 15 de cada mês, com personagens da cultura, da política e do mundo religioso. Também a peregrinação dos jovens e a caravana de Mario ao Cristo Redentor, iniciativas realizadas todos os anos, agora mais destacadas, lembrando estes 50 anos da partida de Mario Hiriart para o céu, em um ano em que se celebram os cem anos da Aliança de Amor em Schoenstatt.

Outro José Engling

Mario dizia que a comunhão era a força poderosíssima que o sustentava e o impulsionava no caminho certo. Com a força da Eucaristia, foi celebrada a Santa Missa no mesmo dia 15, presidida pelo postulador da causa de Mario, Pe. Joaquín Alliende, e no dia 20 de julho por Pe. Raúl Feres, no Santuário Cenáculo, terra desse filho predileto de Bellavista.

Na introdução à Santa Missa, Pe. Joaquín disse: “No ano 1939, Padre Kentenich celebrou os 25 anos da Aliança e considerou a fecundidade dessa Aliança de Amor. Indicou, então, que neste nada sem vós, nada sem nós, a Família tem a figura de José Engling. Padre Kentenich pergunta, então, se nos próximos 25 anos haveria outro José. Ninguém pensou que seria um chileno. No dia seguinte da morte de Mario, Pe. Humberto Anwandter faz um anúncio profético em uma homilia: ‘O texto do Segundo Documento de Fundação (1939) se cumpre hoje, depois de 25 anos da pergunta do Pai, na figura de Mario’”.

“A morte de Mario é uma morte exemplar; se alguém prega a fé e não ensina a morrer, significa que não ensinou nada. Mario é profundamente mariano, é outro Cristo”, disse Pe. Joaquín, na homilia.

A primeira semente

“Mario, em Bellavista, tu foste o primeiro ramo da colheita, primeira espiga que se tornou pão, primeira semente enterrada; foste o semeador da semente boa, cuidador do reino, como diz Jesus no Evangelho de domingo, 20 de julho. Mario, tu és o instrumento privilegiado que Deus colocou em nosso caminho. Mario acreditava no positivo das pessoas e assim o trigo pôde crescer, tornando fecunda a família”, manifesta Pe. Raúl Feres, em sua homilia.

Terminadas as Eucaristias, em ambas as ocasiões, os presentes, com muita alegria, apesar do frio intenso, dirigiram-se em procissão ao túmulo de Mario, onde todos rezaram e cantaram, em espírito de família, a esse irmão, “débil vaso de argila que foi transformado, junto ao Santuário, em cálice vivo de Deus que, sobre o altar silencioso de sua luta diária, se ofereceu em oferta de Aliança”.

Obrigado, Mario! A Família deseja que nos próximos cinquenta anos, estejas nos altares, junto a todos os santos; e que possamos cantar com maior força aquela canção que tanto gostavas: “Meus irmãos de Schoenstatt, forjadores de reinos, cruzados da Rainha, no céu”….

Fonte: Vínculo, Chile

Original em espanhol – Tradução: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil

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