Posted On 2010-12-13 In Schoenstatteanos

Testemunho de vida: Uma coroa viva partiu para o céu para coroar a Rainha…

Madelin Rincón Mieses, miembro de la Juventud Femenina de Schoenstatt de la República Dominicana, fallecida el 19 de octubre de 2010  RÉPUBLICA DOMINICANA, Ir. Marissel. Na tarde da terça-feira de 19 de outubro de 2010, Madelin Rincón Mieses, membro da Juventude Feminina de Schoenstatt da República Dominicana, deixou esta terra para ir encontrar-se com a Rainha Celestial na eternidade… Sua vida é, porém, um grande testemunho para a juventude, sendo muito provável que seja a primeira “cruz negra” deste triênio preparatório para 2014.

 

 

Con la Juventud Femenina, un año antes de su muerte

Conhecendo um pouco de sua vida

Madelin nasceu em 26 de dezembro de 1993, em Victoria. Era a caçula de três irmãos e a única menina da casa, e naturalmente a mais “paparicada” por todos os familiares seus.

Desde menina, seus pais se haviam preocupado por lhe dar uma sólida educação cristã. Seus avós paternos pertencem ao Instituto das Famílias de Schoenstatt, e por essa razão tinha um vínculo todo singular com a Mater, em seu Santuário. Fez outrossim sua Primeira Comunhão ainda bem menina.

Quando Madelin contava com 11 anos de idade, foi-lhe diagnosticada uma insuficiência na válvula mitral. Dali em diante, principiaram as fortes crises, que, com o tempo, lhe foram debilitando o coração. Apesar dos muitos cuidados médicos, seu estado de saúde foi-se progressivamente agravando.

Era muito serviçal, destacando-se-lhe um grande amor às crianças. Dado estar sempre disposta a cuidar das crianças de sua vizinhança, os vizinhos, depositando inteira confiança nela, deixavam os filhos a seus cuidados. Tímida e silenciosa, mas sempre com um belo sorriso nos lábios, Madelin servia desinteressadamente aos demais, tornando-se assim o centro das atenções de muitos.

Seu amor por Schoenstatt…

En 2007, la tercera de izquierdaCom todo o zelo, Madelin preparou-se para selar a Aliança de Amor, juntamente com seu grupo de vida. Não obstante sua debilidade física, fez todo o possível para participar de toda a formação preparatória da Aliança de Amor. Porém, para ela foi um enorme sofrimento não haver podido selá-la, juntamente com seu grupo de vida; pois, devido a uma chuva torrencial, não pôde comparecer no dia previsto para sua consagração. Chorou amargamente! A Irmã Assessora perguntou-lhe se queria selar a Aliança de Amor individualmente. Tanto o grupo quanto a dirigente tentaram motivá-la, dado lhes ser do conhecimento que ela era uma moça muito tímida e talvez não tivesse o alento para selá-la sozinha. Porém, sua valentia a não deixou intimidar-se e deu seu sim súbito, de sorte que volvidos alguns dias veio a selá-la na Santa Missa das 7 horas.

Madelin selou sua Aliança de Amor aos pés do trono da Rainha Três Vezes Admirável, no Santuário Victoria Patris. Seu grupo de vida acompanhou-a, e assessora assistiu-a em tudo para que não ficasse nervosa. Foi um dia que muito a imprimiu, tanto a ela quanto a todos que participaram deste ato. Em sua oração de consagração disse, entre outrem, o seguinte: “Mater, a ti te entrego meus defeitos e virtudes, minhas dúvidas… e meu coração com sua pobreza e riqueza”.

Sua frase predileta: “Mater, quem me vir, a Ti te veja!”

Madelin misioneraMadelin esforçou-se por manter-se fiel à sua consagração. Em muitos de seus escritos pede a graça da fidelidade, repetindo amiúde a frase: Mãe, quem me vir, a Ti te veja! Em suas preces e escritos suplicava à Mater que a auxiliasse a manter-se pura e nobre qual pequena Maria. Encantava-lhe o ideal nacional da juventude: ser uma “Coroa viva do Pai para Ti”.

Todos os que a conheceram perceberam nela essa pureza e nobreza que irradiava, e como em pleno mundo ela destacava-se entre as demais jovens… Juntamente com o Pai Fundador e unida a toda a Juventude Feminina de Schoenstatt de sua área, rezava todos os dias a oração “Ave Maria, por tua pureza…”

Toda a Juventude de Schoenstatt tinha por ela um enorme apreço, pois viam o esforço que fazia para participar de todas as atividades do Ramo. Muitas das vezes, seu grupo reuniu-se em casa dela quando não se sentia bem…

Ao longo deste ano, Madelin sofreu diversas crises que lhe não permitiram sair de casa. Nos inícios de julho, os médicos decidiram operá-la para trocar-lhe uma válvula. Sabiam perfeitamente os riscos desta cirurgia, de sorte que logo se iniciou uma corrente de oração entre seus familiares e amigos, procurando os meios para poder operá-la. Todos esses meses foram uma grande luta: precisava-se de 18 doadores de sangue, e antes da intervenção cirúrgica foi submetida a muitos exames médicos. Entrementes, todos estavam preocupados e angustiados; porém Madelin permanecia muito serena e tranquila, mesmo quando foi dar a conhecer a data da cirurgia à sua assessora. A Irmã – muito preocupada – perguntou-lhe como se sentia. Contudo, ela, com um grande sorriso, disse-lhe: “Irmã, esteja tranquila, pois estou bem, porque sei que a Mater e o Pai estão a meu lado”, o que causou tranquilidade e alegria à sua interlocutora. Entretanto, aproximava-se a data da cirurgia, e toda a juventude rezava e oferecia muitos sacrifícios para essa fosse coroada de êxito.

No dia anterior à cirurgia, Madelin foi ao Santuário permanecendo breves instantes em oração aos pés da MTA; em seguida, teve uma longa conversa com sua assessora e preparou-se para fazer uma boa confissão. Tanto a Irmã quanto as demais amigas da Juventude Feminina de Schoenstatt acompanharam-na à sua paróquia. Aí se confessou e recebeu a Unção dos Enfermos. Em todo o momento inspirava paz, e depois de haver recebido os sacramentos, disse às suas amigas que se sentia feliz e em grande paz. Todas a abraçaram e lhe disseram: “Madelin, agora você já é santa!” Regressou com muita alegria a casa e outrossim expressou a sua mãe que se sentia feliz porque havia visitado o Santuário e podido conversar com a sua assessora, mas, sobretudo, porque se tinha confessado e recebido a Unção dos Enfermos…

Com essa alegria e grande paz, Madelin foi submetida, no dia seguinte, à cirurgia cardíaca, que, segundo os médicos, foi um êxito; só que não esperavam que, no decorrer dos dias, seu corpo viesse a rejeitar a válvula que lhe haviam colocado. Fizeram todo o possível por sua recuperação. Contudo, no quarto dia tiveram de reoperá-la, e, desta vez, não resistiu. Nesse dia, muitas integrantes da juventude passaram quase o dia todo no Santuário suplicando um milagre. Sem embargo, outros eram os desígnios de Deus: pelas 15 horas Madelin regressa à Casa do Pai. Grande foi a dor que abarcou sua família e toda a Juventude Feminina de Schoenstatt. Contudo, compreenderam outrossim a atuação de Deus na sua Divina Providência, com a certeza de que ela já se encontra no céu.

Seu derradeiro adeus…

El Santuario, día de la apertura del trienioO funeral de Madelin foi outrossim uma experiência inolvidável: estava formosa, parecendo uma princesa em suas veste brancas, tendo na cabeça uma coroa de rosinhas brancas, e nas mãos o terço e a sua medalha da Aliança. A bandeira da Juventude Feminina estava junto da urna, e uma multidão de pessoas, entre as quais muitos jovens, foram dar-lhe o derradeiro adeus. Por fim, seu corpo foi transladado para o Santuário, e, com a celebração da Missa de corpo presente, Madelin foi despedir-se de seu lugar predileto.

Durante a Santa Missa, a Juventude Feminina cantou seus cânticos preferidos. No Santuário, todos aqueles que a viam expressavam sua emoção, porque realmente parecia uma princesa da Mater, dormindo em paz. Ela é a primeira Coroa Viva desta geração que regressou à Casa do Pai, e muito provavelmente a primeira cruz negra do triênio de preparação para 2014.

“Agradecemos a Deus Pai pela dádiva de termos Madelin em nossa Família de Schoenstatt. Agora ela é um grande testemunho para a juventude. Igualmente agradecemos a todos os que se uniram a nós em oração por ela”.

Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil

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