Posted On 2015-05-27 In Segundo século

Tres preguntas… sobre el Schoenstatt del segundo siglo de la Alianza de Amor (15)

Do Santuário de Tupãrenda, no Paraguai, uma saudação cordial para todos. Sou o Pe. Oscar Iván Saldívar, Padre de Schoenstatt paraguaio. Tenho 33 anos. Fui Ordenado Sacerdote em 9 de Novembro de 2013, na Igreja, em construção Santa Maria da Trindade, em Tupãrenda (Ypacaraí- Paraguai). Conheci o Movimento Apostólico de Schoenstatt, justamente em Tupãrenda, num 18 de Outubro de 2000. As minhas primeiras experiências em Schoenstatt ajudaram-me a perceber a Paternidade e a Misericórdia de Deus. Por isso, na Aliança de Amor com Maria – selei a minha Aliança com Ela em 16 de Setembro de 2001 – decidi-me pelo Sacerdócio, com o anseio de dar testemunho dessa Misericórdia de Deus Pai. Unido a este anseio, está também o anseio de ser pai na e, para a Família de Schoenstatt. As minhas primeiras experiências sacerdotais vivi-as na Paróquia-Santuário de Ñandejara Guazu (O Nosso Grande Senhor, em língua Guarani) da cidade de Piribebuy. Desde Janeiro deste ano vivo e trabalho no Santuário de Tupãrenda (Morada de Deus, em língua Guarani). Hoje, em dia, a minha tarefa principal é a de acompanhar como Assessor a Juventude Masculina da Diocese de San Lorenzo (que há pouco tempo completou 5 anos da sua fundação), o que é uma grande alegria e um grande desafio.

A meio ano de peregrinarmos pelo segundo século da Aliança de Amor… Como sonha este Schoenstatt no seu ser, no seu estar na Igreja e no mundo e, na sua tarefa?

Sonho com um Schoenstatt muito presente na vida eclesial e na vida social de cada país no qual estamos presentes como Família. Um Schoenstatt que esteja aberto e, ao serviço da Igreja; um Schoenstatt que sem medo e sem soberba partilha a sua vida espiritual; um Schoenstatt que se anime a inserir-se na vida da Igreja diocesana e que se anime a aprender de outras experiências eclesiais. Um Schoenstatt que saiba oferecer a Aliança de Amor com Maria, como caminho de seguimento de Jesus, um caminho que nos vai fazendo mais cristãos, inclusivamente, mais Cristo.

Para chegarmos a cumprir este sonho o que é que temos que evitar ou deixar?

Talvez devêssemos evitar algo muito concreto…Evitar a pretensão de saber tudo … Evitar a pretensão de ter uma resposta para tudo…Sem dúvida, não se trata de não reconhecer o nosso carisma mas, de o assumir plenamente. Tanto a Aliança de Amor com Maria, como a Fé Prática na Divina Providência, abrem-nos, com confiança, às realidades presentes na Igreja e no Mundo. Parte do nosso carisma é estarmos atentos à voz de Deus nos sinais dos tempos e, a audácia de assumir o que interpretamos como uma voz de Deus para nós.

O pensamento, a vida e a espiritualidade do Pe. José Kentenich oferecem-nos duas categorias fundamentais para apreendermos a realidade: a categoria teológica e espiritual da Aliança de Amor e a categoria filosófica e pedagógica do pensar orgânico. Ambas categorias nos ajudam a unir realidades e, a vê-las como um todo harmónico.

Para chegarmos a cumprir este sonho que, passos concretos devemos dar?

Penso que teríamos que nos animar a estarmos mais presentes nas diferentes realidades eclesiais a nível local. E, estarmos presentes significa estarmos presentes, também, onde não coordenamos ou chefiamos iniciativas. Servir em comunhão com outros, conhecer outros e, deixarmo-nos conhecer por outros; cultura do encontro!

Outro passo concreto – que parece que já se deu, pelos ecos do Jubileu 2014 – é oferecer a nossa espiritualidade com uma linguagem mais simples e acessível, sem que, por isso, perca profundidade e originalidade. Animarmo-nos a oferecer o dom da Aliança de Amor.

Original: espanhol: Tradução, Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal

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