Posted On 2014-11-02 In Jubileo 2014

Cem anos de amor incondicional, cem anos de união filial

ARGENTINA, Mariela Reche. O céu vestiu-se de luz brilhante para que no Santuário de Tucumán, Jardim de Maria, se festejasse com profunda entrega e plenitude, os 100 anos de Aliança de Amor herdada do Pai Fundador, José Kentenich.

O início do dia esteve marcado pela entrega absoluta e total ao amor de Maria de Schoenstatt. Três membros da família, Mónica e Jorge Lescano, casal e Responsáveis Diocesanos do Movimento em Tucumán, e Carolina de Pidutti, membro da União Apostólica do Ramo das Mães, selaram a Inscriptio Cordis in Cor, dando lugar assim à vontade celestial, de coração a coração. “Para mim e para a minha família é uma grande e imensa alegria a bênção que nos levou a comprometer-nos mais com a Mater e a tomar consciência do grande que foi a visão do Pai Fundador, com a obra de Schoenstatt. A sociedade necessita de gente comprometida e nós já o estamos”, manifestou Mónica de Lescano.

A missa matinal esteve a cargo do Padre Martín Aversano, Assessor da Juventude Feminina, que na sua homilia explicou o início e significado de Schoenstatt nestes primeiros 100 anos de vida e o compromisso para os próximos 100. “Há que gerar um redemoinho de Graças para que se multipliquem as Graças e consigamos a transformação do mundo”, afirmou.

O Santuário, lar de peregrinos

Num marco de absoluta emoção, à tarde, o recinto verde foi-se convertendo num cenário da mais cálida entrega à Mater. Logo o Santuário converteu-se em lar de peregrinos, os quais em passo lento, entregaram as suas necessidades e agradecimentos à Mãe do Céu.

Os membros da família comentaram: “Para mim Schoenstatt é a minha vida, não se pode explicar em palavras o que sinto hoje. Ter trabalhado tanto e poder ver como passaram estes cem anos é grandioso”, disse Betty de Agüero, membro da Campanha do Terço. Entretanto o casal Sanchez, ex-coordenadores Diocesanos da Campanha do Terço, agradeceram a Deus e à Mater porque lhes deu caminho, esperança e fortaleza nas suas vidas.

Pela sua parte, os membros do Secretariado do Padre Kentenich manifestaram a alegria “de fazer parte deste grande festejo”. Recordando que o Secretariado em Tucumán tem quinze anos e cresceu muito nos últimos tempos, “conseguimos fazer muitas coisas, por exemplo, uma adoração simultânea entre o Santuário e a Casa da Família. Para além disso, conseguimos 80 Alianças Filiais no Memorial do Pai”, comentaram Inés Trapani e Norma Benedek.

Em oração com a Mater

“Que silêncio mais delicado, amor do amor mais escondido, és mulher porta do céu”, és mulher porta do Santuário. Santuário vivo e aberto para rezar o santo Terço pelos jovens, famílias, missionários e pela paz do mundo. “Maria, ajuda-me a cumprir a minha missão na terra” foi a ladainha.

Agradecer por estes primeiros 100 anos de uma nova evangelização era o que todos os presentes esperavam. O som dos sinos convidavam a regozijarmo-nos no Banquete de Deus. Com passo alegre e entusiasta, avançava o padre Tomás Dell’Oca, Assessor da Juventude Masculina, o qual com o alento das palmas dava início à Santa Missa. O coro da juventude, animava tão importante encontro, o do homem e o da Palavra, “festejamos juntos uma grande oferta. As coisas pequeninas que parecem não ter significado, fazem coisas grandes. Assim se resume a história de Schoenstatt”, disse Dell’Oca no começo da sua homília.

Continuou. “hoje celebramos a audácia de Deus, a fé que nos oferece e que Maria abre mais que nunca o seu coração para escutar-nos. O que mais testemunha estes 100 anos de Aliança é a experiência de cada um de nós, porque a aliança não é teoria, é uma experiência pessoal e por isso este Santuário é realidade”.

Renovação da Aliança de Amor

O Padre convidou a renovar a Aliança de Amor “porque isso nos projeta como família, se renovo a Aliança de Amor, renovo o amor com as pessoas”, sublinhou. “A Aliança de Amor deve se viver com chave missionária, porque renovar a Aliança de Amor é viver em missão no lugar onde estamos. Cem anos depois este é o convite”, finalizou.

Nada sem Ti, Nada sem nós… e os sinos começaram a tocar. As luzes das velas, no meio da penumbra, iluminavam os corações aconchegados por tanto amor dado e recebido pela Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Com a força do Espírito escutaram-se vozes dizendo: “Oh Senhora minha, oh minha Mãe, eu me ofereço toda a Vós…” e com a sensação de ter alcançado uma plenitude profunda, todos se uniram num “viva Maria!”

“Com Maria ouvi-nos Senhor”, todos os ramos, com as suas vozes embargadas de tanta emoção ofereceram a oração dos fiéis e a apresentação das oferendas.

Enquanto o sopro do Espírito Santo se manifestava num forte vento, os aplausos marcavam o início das imagens que resumiram os festejos realizados em todo o mundo, durante esse dia. Também comemoraram os ensinamentos do Pai Fundador e uma voz em off recordava a Ata de Fundação.

E, pela segunda vez no dia, o céu vestiu-se de luz… luzes de cores que festejavam o início de um novo centenário, luzes de cores que convidavam a renovar cada dia a nossa Aliança de Amor com a Mater. Luzes de cores que nos animavam a dizer “o meu coração no teu coração, o meu pensamento no teu pensamento, a minha mão na tua mão. Pai, tua herança nossa missão!”.

Original: espanhol – Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal

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