Posted On 2014-11-06 In Jubileo 2014

Assim se celebrou o 18 de Outubro de 2014 – em Nova Helvécia, Uruguai

URUGUAI, Gonzalo Rodríguez. Os Missionários da Campanha da Mãe Peregrina, com outros muitos peregrinos, chegaram ao Primeiro Santuário Filial de Schoenstatt com a emoção de um dia especial … ainda com a recordação fresca da visita de há semanas atrás da Peregrinação ao de Santa Maria, RS, Brasil, para conhecer a vida e lugares de João Pozzobon in situ , percorrer os seus caminhos e povoações que o levaram a criar a Campanha do Rosário da Virgem Peregrina.

O dia tinha sido anunciado como nebuloso e frio, mas, ainda antes de se dar início à Missa solene, mostrou um sol radiante e calor. O Santuário estava totalmente enfeitado com flores na sua estrutura e, o parque, em consonância, esperava este dia com todas as plantas fazendo gala da primavera que desponta.

A mão e a lapiseira

Às 11h iniciou-se a Missa … e as palavras do sacerdote começaram a ouvir-se no silêncio que, só os pássaros interrompiam como querendo ser parte de tão especial momento. A mão e a lapiseira… de isso se tratou na Homilia. Quem escreve, a mão ou a lapiseira? … a mão sem lapiseira não pode consegui-lo e a lapiseira , por si própria, nada conseguirá fazer.

Assim é Deus com Maria, porque assim designou que fosse: escrever a História através de Maria. E, assim, é com cada um: escrever o nosso pedacinho de História, a de cada um e a dos outros que nos rodeiam, não só através de nós, mas connosco… tal e qual como o estabelece na Aliança de Amor o: “Nada sem Ti, nada sem nós”.

A primeira Missionária da Campanha no Uruguai falecida a 18 de Outubro de 2014

Logo depois da Homilia, a Campanha da Mãe Peregrina deu um presente à Mater: uma pequena Coroa para a Imagem insigne da Campanha Peregrina … uma demonstração de afecto e ternura, por Quem está sempre pendente dos Seus filhos … e, aproveitando o momento, reafirmar a oração confiante para que a Mater disponha, também na Capital, Montevideu, de um Santuário.

Reforçando, uma vez mais que, se a semente morre dá muito fruto, ao terminar a Missa o sacerdote disse que só iria poder ficar um bocadinho a partilhar connosco, visto que, desde há muito tempo que estava muito doente a senhora que tinha a PRIMEIRA IMAGEM PEREGRINA DO URUGUAI, a selada com o Nº 1 e, nesse mesmo dia de madrugada, no mesmíssimo 18 de Outubro, faleceu rumo ao encontro eterno da Mater no seu caminho para receber as palmas da victória , junto de Deus para sempre.

A Talha quebrada

A tarde transcorreu com alegria e a presença da celebração, ao vivo, em Schoenstatt, através de um ecrã gigante, para mais adiante realizar um Terço de Luz.

Eu e a minha família retirámo-nos antes e ao despedirmo-nos de uma Irmã de Maria, no Santuário, o meu filho mais novo chocou contra a Talha de barro que recebia os pedidos de orações até esse dia, no Santuário … ela caiu e partiu-se em bocados … no meio do seu desconsolo e do nosso, um senhor idoso, com lágrimas nos olhos, disse que a função da Talha já tinha terminado, porque esses pedidos nas mãos da Mater e, nesse dia tão especial, já tinham chegado ao seu destino final…

Foi lindo tê-lo vivido , para o poder contar

Assim terminou um dia muito cheio de acontecimentos, espiritualidade e, sobretudo, bênçãos, porque amor com amor se paga. Já iniciado o regresso, todos vinham ruminando o vivido. E, os comentários reflectiam uma única coisa, como diz uma canção popular de um autor uruguaio: “… lindo tê-lo vivido, para o poder contar” e, seguiram-se Cãnticos e louvores de diferentes grupos do Movimento.

 

 

 

Original: espanhol – Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal

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