mkf. Do calor de Porto Rico para a neve da Alemanha, de uma despedida com Irmãs de Maria abrindo alas com cravos vermelhos na mão, na capela do aeroporto, para uma simples e quase desapercebida entrada procissional no Santuário da União das Famílias de Hillscheid, ocorrida de madrugada, o Símbolo do Pai torna-se neste dia 7 de fevereiro – precisamente um ano depois do dia do encerramento da Conferência 2014 com a apresentação da Mensagem 2014 e com a cerimônia de envio no Santuário Original – o símbolo da força que une contrastes e criativa da Aliança de Amor.
“Na verdade, muitos de nós aqui presentes participamos da Conferência 2014”, assim considera o Pe.Dr. Peter Wolf, presidente da celebração. Juntamente com a delegação da Hungria (2), da União das Famílias (3), dos membros da Comissão 2014 (3) e do presidente da celebração, reúne-se um impressionante número de pessoas que há um ano vivenciaram este tempo de graças, quer como participantes, tradutores, quer como coordenadores.
Poucos minutos antes do início desta Celebração Eucarística, o casal Pérez, superiores do Instituto das Famílias de Schoenstatt de Porto Rico, traz o Símbolo do Pai para o Santuário, onde já é aguardado pelas famílias da Hungria, jovens da Argentina, membros da Comissão Pedagógica da União das Famílias e da próxima geração de Schoenstatt (seus filhos). Com o Símbolo do Pai sobre o altar, dá-se então início à Celebração Eucarística, magnificamente organizada com cânticos em alemão e húngaro.
O Evangelho predileto
No início da homilia, Mons. Wolf confessa a todos os fiéis presentes que o Evangelho deste domingo – da vocação dos Apóstolos Pedro e André – é o seu Evangelho predileto e que o seguiu, por assim dizer, desde da infância e em muitos momentos, quer decisivos, quer alegres e difíceis de sua vida. Certo dia principiou a notar, por escrito, em um caderno, todas as oportunidades, em que na celebração da Santa Missa, na leitura da Escritura, em imagens… lhe foi possibilitado fazer um encontro com este Evangelho e como pôde aí escutar a voz de Deus. Para cada um de nós há no Evangelho uma história, um aspecto peculiar, o aspecto e a história de nossa vocação pessoal. Deus continua a escrever sua história, e escreve-a conosco e com as nossas vocações pessoais. Ante Deus cada um de nós pode viver sua própria vocação. E isto é um ensinamento a nós deixado pelo Pe. Kentenich: Deus outrossim escreve entre nós e conosco uma história santa.
Com o olhar orientado para o centenário da ordenação presbiteral do Pe. Kentenich e para as dificuldades que objetaram sua vocação presbiteral, Mons. Wolf recordou como Deus, apesar de todos os obstáculos, conduziu o Pe. Kentenich ao sacerdócio, a fim de que ele pudesse ser um instrumento para facultar a Aliança de Amor ao mundo. E com o Credo, recitado em todos os idiomas presentes, deu-se continuidade à Celebração Eucarística.
Uma peregrinação de Santuário-Lar em Santuário-Lar
E eis que antes da bênção final surge finalmente o grande momento: a cerimônia de envio do Símbolo do Pai para terras húngaras. O casal Pérez agradece uma vez mais todas as bênçãos recebidas por ocasião da visita do Símbolo do Pai a Porto Rico; em seguida, com traços de alegria visível na face, o Mons. Peter Wolf entrega o Símbolo do Pai às famílias húngaras; durante um mês, irá peregrinar de modo particular pelos Santuários-Lar da Hungria; pois em abril próximo ocorrerá a celebração do 5º aniversário da dedicação do único Santuário existente em terras húngaras; em coesão a este pequeno jubileu, a Direção da Família de Schoenstatt da Hungria deseja selar a aliança com Pe. Kentenich e cuidar com toda a convicção da corrente do Pai em seu país. E agora, de modo todo peculiar, a peregrinação do Símbolo do Pai serve de preparação para este grande ato. Como contributo concreto outrossim no sentido da intenção desta peregrinação mundial, ocorrerá na Quarta-Feira de Cinzas um ato de reconciliação em todos os Santuários-Lar existentes em terras húngaras.
Como presente, a Família de Schoenstatt da Hungria recebeu outrossim uma enorme estampa do Pe. Kentenich, que acompanhará a peregrinação do Símbolo do Pai.
Transcorrida a bênção e as inevitáveis fotos, todos os presentes foram convidados para um café da manhã autenticamente familiar, em que se pôde outrossim degustar os presentes da Hungria – pão e mel. O casal Heizmann ofereceu a todos os presentes uma vela com os dizeres “Família do Pai”. E dá logo muito que pensar, pelo fato de Maria Heizmann haver escrito “Família” com “V”*
Embora tivessem as famílias da Hungria de empreender uma viagem de 12 horas de regresso a seu país, não houve pressa alguma para a partida, de forma que ainda houve tempo para trocas de impressões, conversas – havendo sido o inglês a ponte entre Porto Rico e Hungria, que, por sinal, foi magnífico! – e para uma visita pela Casa da União das Famílias.
Agora o Símbolo do Pai já se encontra em terras húngaras. Oh! quantos outros encontros entre povos e continentes não irá ainda o Símbolo do Pai efetuar em sua peregrinação mundial até regressar a Schoenstatt, em 18 de outubro de 2014, juntamente com milhares de peregrinos!
