CHILE, Octavio Galarce •
Nem todos sabem que tenho uma livraria na entrada do terreno onde está localizado o nosso Santuário de Rancagua. Estou oito horas por dia na nossa “terra”. Partilho convosco o que acabei de testemunhar. —
Chamou-me a atenção o facto de uma menina se ter aproximado do ficheiro localizado na entrada do Santuário para pegar numa folha de papel antes de sair. Pensei que alguma coisa tinha caído e que ela estava a pô-la, de novo, em cima para que todos a pudessem ver. Assim que ela saiu, fui ver do que se tratava. Partilho convosco a bela mensagem que uma peregrina do Santuário acaba de deixar. Alegrou o meu dia e fez-me sentir orgulhoso em poder oferecer, como Família a tantas pessoas, um lugar de paz e de encontro com a Mãe de Deus e o seu Filho.
“Em momentos difíceis e tristes, senti a necessidade de procurar Deus, ou, quem sabe, procurei um lugar que me enchesse de paz; por isso, fui às igrejas católicas e evangélicas, procurei sacerdotes e pastores. A única coisa que encontrei até agora foram portas fechadas e telefonemas sem resposta. “Sempre”, não por acaso, sempre que precisava de paz, só encontrava portas fechadas. Hoje, sem querer, passei pelo lado de fora e quis entrar para ver, mas assim que entrei neste lugar, senti aquela tranquilidade que o meu coração desejava. Juntamente com essa paz, olho para baixo e vejo um sinal que diz: “Lugar de oração”. Visite-o. Foi maravilhoso para mim.
Muito obrigado, porque apesar da tempestade, vocês têm as portas abertas.
Atenciosamente. J.A.M.S.”
Fotos: Octavio Galarce, Rancagua, Chile
Original: espanhol (15/12/2019). Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal