Posted On 2019-11-30 In Vida em Aliança

Guatemala e o capital de graças

GUATEMALA, Cori Verdugo •

Na semana passada, o grupo do ramo das mães de Guatemala desfrutou de uma conferência dada pelo casal da Costa Rica Antonio e Gaby sobre o Capital de Graças. —

Apesar de não haver ainda santuário em Guatemala, a realidade do mesmo está muito presente nesta família de Schoenstatt em fundação. A Virgem Maria quer manifestar-se em Schoenstatt, de modo especial, como educadora, formando em Cristo, um «homem novo» e uma «nova comunidade». Este alto objetivo será fruto, em primeiro lugar, das graças recebidas no santuário. Más é preciso também a nossa colaboração decidida. «A graça de Deus não foi estéril em mim» -disse o apóstolo Paulo- «trabalhei mais que todos eles; mas não fui eu, mas a graça de Deus que está comigo» (1 Cor. 15.10).

Desde as origens de Schoenstatt, o esforço pela própria santificação encontrou a sua expressão concreta nas contribuições para o capital de graças: «Trazei-me contribuições para o capital de graças… Ganhem muitos méritos e ponham-nos à minha disposição«, lemos no documento de fundação de 18 de outubro de 1914.

Isto foi vivido por muitos filhos de Schoenstatt. Assim aconteceu na vida de José Engling, na do padre Kentenich, na de muitos heróis da nossa Família. A corrente de graças com o decorrer do tempo, foi sendo cada vez maior, profunda e vigorosa.

“Desde o momento em que comecei a contribuir para o capital de graças, percebi realmente o que era Schoenstatt”.

Daí que, ao contactar com o santuário, nos submergimos -digamos- num forte movimento de graças  que nos eleva, nos sustém e nos impulsiona para a frente e para o alto. Como corresponder a tudo isto? Contribuindo -nós também- para o capital de graças.

Não só o que nos custa (sacrifícios) pode ser oferecido como capital de graças, mas simplesmente tudo: também o que suporto, o que penso o que amo… o que me faz sofrer e o que me alegra.

Há um aspeto, contudo, que não devemos esquecer. Apesar de ser um compromisso contribuir para o capital de graças, também posso e devo recorrer ao mesmo quando, por qualquer circunstância, me encontre numa situação de urgência.

É como se uma família tivesse uma conta conjunta num banco, sobre a qual os seus membros podem dispor, mesmo sem fundos, em caso de necessidade.

À luz destas reflexões, é mais fácil compreender a seguinte afirmação: “desde o momento em que comecei a contribuir para o capital de graças, percebi realmente o que era Schoenstatt”.

Esta é, por outro lado, a exigência e o compromisso de Nossa Senhora no santuário: “Não vos preocupeis com a realização do vosso desejo. Ego diligentes me diligo. Amo os que me amam. Demonstrai-me primeiro que me amais, que tomam a sério o vosso propósito...” (Documento de fundação).

Original: espanhol. 25.11.2019. Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal

 

 

 

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