Posted On 2017-07-27 In Vida em Aliança

Partilhando o meu lar com Maria

PARAGUAI, por Oscar Sandoval •

Quando conheci o Santuário Lar de Maria Teresa e Benjamín Cálcena, e ao ouvi-los falar sobre a sua história, perguntei-lhes se podiam dar o seu testemunho. Tere comenta que para entender tudo o que significa o seu Santuário Lar, é importante recordar como ingressaram no Movimento.

Maria Teresa conta a sua história

O meu pai estava muito doente, e deram-nos uma imagem da Mãe Peregrina para que o acompanhasse na terapia, nesse momento começámos a rezar todos juntos, em família, era a primeira vez que o fazíamos. O meu pai sofreu muito tempo com a sua doença e eu tinha pedido à Virgem, que por sua intercessão, Deus fizesse a sua vontade, porque ele era o centro da família. Quando faleceu, todos estávamos muitos unidos a Maria, muito acolhidos por Ela, aceitámos a vontade de Deus. A sua partida foi em paz e apesar de estarmos muito tristes, todos nós nos sentimos em paz. Esse sentimento foi transmitido aos nossos filhos, que tinham muito presente a companhia do seu avô e a companhia da Mater neste processo.

Nesse ano, decidimos entrar no Movimento, nós no Ramo Familiar, o nosso filho na Juventude Masculina com os Pioneiros, a nossa filha na Juventude Feminina e as mais pequenas nas Apostolas de Maria, e como não tínhamos uma prática religiosa constante, fomos percebendo que a nossa espiritualidade familiar ia crescendo, tudo o que antes fazíamos por obrigação, por exemplo: ir à missa, começou a ser agradável, mudámos rotinas para rezar todos juntos, ler o Evangelho e outras coisas.

“Domus Mariae”

Tínhamos na casa um lugar que foi sala de jogos dos rapazes, depois uma sala de estudo. A nossa casa recebeu sempre muita gente, e todas as atividades se centravam nesse lugar. Disse a Benjamín: podemos fazer o nosso Santuário Lar na sala. Ali a Mater tornou-se o centro das nossa vidas, da nossa família, e como esse era o centro da nossa casa, não havia outro lugar melhor.

A partir daí, todos nos propusemos uma tarefa em especial a fim de conquistar com oferecimentos, cada símbolo que seria colocado nele. Tiziana rezava ao Espírito Santo, Gianluca pedia pelo Santuário, Cecilia, a mais pequena, tinha muito medo do Padre Kentenich, assim decidiu conquistá-lo, eu encarreguei-me da Cruz da Unidade e Benjamín da Mater.

Hoje somos casal guia de noivos em preparação para o matrimónio. Todos os casais que vêm à nossa casa, são levados ao nosso Santuário, rezamos com eles e aí apresentam os seus propósitos.

Foram tantas as graças recebidas antes, durante e depois da bênção do nosso Santuário Lar, que queremos partilhar o nosso testemunho, o que sentimos e as três graças presentes em cada um de nós: o acolhimento, a transformação e a fecundidade apostólica, no nosso Santuário Lar chamado “Domus Mariae” (Casa de Maria).

Fonte: Revista Tupãrenda, junho de 2017

Original: espanhol. 23.07.2017. Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal

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