SUÍÇA, Urban Gehrig •
“Bom e agora o que faço com isto?” Provavelmente, a maior parte dos participantes do “Leitungsteamtreffen”( LTT) (Encontro de chefes) do Ramo Familiar da Suíça fez esta pergunta a si mesmo há um ano.
Nesses dias, tinham trabalhado com muito afinco e concentração, sob a direção de Maria Fischer, um conceito de comunicação para o Ramo Familiar da Suíça, que incluiu três perguntas e as suas respostas:
- O que quero alcançar: “Reforçar as famílias”,
- A QUEM quero chegar: “A famílias e casais cristãos que queiram crescer” y,
- QUE MENSAGEM queremos enviar: “Famílias fortes, livres e interligadas podem mudar o mundo”.
De alguma maneira, isto significou um duro trabalho que à maioria lhe custou concretizar. Só o repetir de core as respostas às três perguntas, foi difícil. Este conceito de comunicação ainda não estava presente no grupo. Mas a prática faz o mestre.
O estudo de casos de Radio Maria
Um pedido de informação que a Radio María fez chegar uns meses antes à equipa central, foi o exemplo ideal do caso. Os participantes exercitaram-se fazendo perguntas, dando respostas, partilhando e ponderando. A familiaridade cresceu e, num tempo relativamente curto, apareceu uma solução para o caso. Todos se encontravam equipados com a segurança necessária para implementar, de forma independente, o conceito de comunicação.
E como está o nosso projeto?
Trabalhou-se mais um ano nos diversos projetos dos membros da equipa de chefes. Uma parte importante de cada LTT é inteirar-se dos factos principais, assim como dos problemas e dificuldades: Como vai o projeto, como corre o trabalho aos responsáveis? Que histórias podem relatar sobre os seus projetos?
Fizeram precisamente isso: em diversas histórias, relataram os aspetos mais destacados, os mais emocionantes, o melhor dos seus projetos. Assim, ouviram-se relatos muito diferentes. Cinco critérios davam a informação: como chegava a história às pessoas relativamente à sua realidade de vida, suspenso, impulso, mensagem e como isto me tocou e me moveu. Cada história teve uma característica especial: uma deu um maior impulso, a outra moveu mais o coração: cada história recebeu o seu próprio perfil.
Seis perguntas serviram para orientar os participantes com os seus projetos, vendo como fazer em relação aos requisitos do conceito de comunicação. Foram as seguintes:
- A quem deve chegar o nosso projeto e a quem já o conseguimos fazer chegar?
- O que queremos alcançar e qual foi o resultado?
- Que mensagem queremos transmitir e o que já transmitimos?
- Quantas pessoas já conseguimos como colaboradores, e quantas pessoas perdemos?
- Que êxitos e que fracassos tivemos? Porquê?
- Uma temática do nosso projeto que ainda queremos discutir…
Os participantes tinham pela frente uma tarefa nada fácil, já que os projetos tinham sido criados antes do conceito de comunicação e nem sempre estavam em sintonia com estas seis perguntas. Em parte, foi a primeira vez que viram os seus projetos desta perspetiva. A cada equipa foi dado espaço para descobrir o que podiam modificar no seu projeto.
O potencial de todos e a comparação cruzada
Chegou a vez da pergunta número seis, que possibilitava a cada participante, com a ajuda dos outros casais, obter contributos decisivos para a solução de um problema. Esta foi uma ronda fecunda para os responsáveis da semana de férias dos casais: chegaram muitas ideias para novos possíveis participantes, para além de muitas outras sugestões.
Sem dúvida que, as perguntas de 1 a 5 também ofereceram um potencial para obter informação. Uma comparação cruzada das mesmas perguntas em todos os projetos resultou num ambiente emocionante e interessante e talvez, pela primeira vez, uma comparação de projetos tão diversos.
Fotos: Markus Infanger
Original: alemão. Tradução: Maria de Lurdes Dias Lisboa, Portugal