Posted On 2016-09-17 In Vida em Aliança

Um convite para um lugar em Roma, onde o Pároco deles se sente em casa

Por Maria Fischer •

“Podem ser eles, parecem ser turistas e vê-se que estão cansados…” Da porta da Domus Pater Kentenich, em Belmonte, pode-se ver chegar, ao longe, todos os que vêm a Belmonte em transporte público, quase a imagem do Pai misericordioso do Evangelho!

Na paragem do autocarro em frente à entrada inferior de Belmonte, encontrava-se um grupo de umas dez pessoas que, ao fim de alguns minutos se pôs em movimento: Sim, eram eles! Um pequeno grupo da Paróquia St. Ludwig em Marktbreit, onde o sacerdote nascido na Roménia, Pe. Adam Possmayer, membro do Instituto de Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt, é Pároco, desde 2013. Para a canonização da madre Teresa de Calcutá, o Pe. Adam peregrinou a Roma com um pequeno grupo de 10 pessoas. Na tarde de 5 de Setembro quis mostrar a estes peregrinos o lugar em Roma, onde se sente em casa: o Santuário de Schoenstatt e o Centro de Belmonte.

Graças à excelente vista da entrada da casa, há tempo suficiente para esperar os peregrinos na porta de entrada e saudá-los pessoalmente. O Pe. Adam Possmayer perguntou previamente se seria possível celebrar a Missa no Santuário e visitar a casa com o grupo de peregrinos.

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Acolhimento é, às vezes simplesmente, um copo de água

O clima é, indescritivelmente húmido e escaldante. Estes peregrinos tinham estada na fila para entrar nos Museus Vaticanos, tinham andado muitos quilómetros e estavam cansados e transpirados. Espantados e maravilhados observaram os jovens que estavam a calcetar o estacionamento com este calor e, voluntariamente o Pe. Armin Noppenberger falou-lhes um pouco sobre o grupo e pôde-se sentir o seu entusiasmo, é uma coisa que convence.

No hall de entrada da Domus Pater Kentenich ainda estavam as cadeiras que tinham servido para o encontro do Movimento de Schoenstatt italiano no dia anterior, além de uma grande quantidade de garrafas de água (muito chiques com as cores de Belmonte) e toalhitas refrescantes. Não foi necessário nada mais para despertar nos membros da Paróquia a simpatia por este lugar que, tanto significado tem para o Pároco deles!

Ursula Ihlefeldt, a secretária da Paróquia, pertence à Campanha do Rosário da Mãe Peregrina; os outros conhecem Schoenstatt só de nome, excepto um dos homens que, se lembrou de ter feito peregrinações a Schoenstatt, de camionete, com a avó, com a inevitável salada de batatas e o pãozinho com paté de fígado. Quando a guia de Belmonte começou a explicar a missão deste lugar com as suas recordações de…bom, das peregrinações a Schoenstatt com salada de batatas e pãezinhos com paté de fígado, as gargalhadas foram inevitáveis e, com isto rompeu-se o gelo.

E, quando, cada um deles recebeu um leque como presente de Belmonte, ficaram totalmente vinculados ao lugar!.

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Quem é o homem de fato azul e de gravata?

Duas italianas juntaram-se à Missa que o grupo celebrou no Santuário às 17 horas. A participante mais nova de Marktbreit foi a mais audaciosa e colocou um papelinho com a sua intenção no recipiente; logo foi seguida pelos outros. Depois da Eucaristia, tiraram uma fotografia de grupo com o Pe. Kentenich.

Schoenstatt é um Movimento eclesial onde todos, segundo a sua opção vocacional e coordenadamente, em Aliança, servem a Igreja, a Sua missão e o mundo que Deus nos confiou. Belmonte é, precisamente, um lugar ideal para ilustrar esta definição de Schoenstatt: a Imagem da Mãe Três Vezes Admirável com centenas de rostos, o quarto dos países com os seus símbolos culturais típicos, o Santuário, onde tantas comunidades e países diversos trabalharam por um símbolo que, ofereceram a Belmonte. Diversidade, mais uma vez e sempre nova: diversidade de vocações, diversidade de projectos, alegria na diversidade.

E quem é o homem de fato azul e de gravata? Perguntou um dos peregrinos. No Santuário está, desde há quatro dias, uma pequena imagem de Seu João que, o representa saindo do Santuário de Belmonte com passo firme, levando a Santíssima Virgem para a rua e, que agora se descobriu. E, de repente, esta imagem cobra vida: Sim, João Pozzobon, aquele que sempre vestiu fato e gravata quando levava Nossa Senhora! Esta imagem representa a iniciativa da Campanha da Mãe Peregrina que, quer estar vinculada a Belmonte, onde há uma sala que tem o nome de João Pozzobon. Com as fotografias das Ermidas do mundo inteiro, far-se-á uma Imagem da Mãe Peregrina. Diversidade de culturas, de vocações: Que fortemente isto é representado pela diversidade das diferentes Ermidas! O grupo de Marktbreit ouve com toda a atenção. “Isso tem a ver com a Europa, com a União Europeia. A unidade que não tira a originalidade”. Claro

E, finalmente, Ursula Ihlefeldt pediu que lhe oferecessem algumas fotografias de João Pozzobon para as distribuir com a Mãe Peregrina na sua Paróquia. Depois de tudo, Pozzobon teve a ideia das Ermidas e impulsionou a sua construção a seguir à viagem que fez pelo sul da Alemanha, onde viu tantas cruzes e ermidas no caminho. “Então, isso também tem alguma coisa a ver connosco!”

Um outro copo de água e os peregrinos de Marktbreit despediram-se radiantes. A casa e o lugar, onde o Pároco deles se sente bem em Roma, agradou-lhes muito.

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 Website de Belmonte

Original: alemão. Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal

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