Posted On 2016-05-24 In Vida em Aliança

As tangerineiras procuram sempre terra fértil

PARAGUAI, por Carolina Ayala Silvera •

No passado 11 de maio tivemos um encontro maravilhoso com Maria Fischer no Santuário Terruño: ela deu uma conferência sobre o Padre José Kentenich, criador de vínculos, relacionada com o centésimo aniversário da revista MTA.

Hoje, a linguagem dos vínculos orgânicos, é o tempo que oferecemos

Nessa noite vários membros da grande família de Schoenstatt puderam ouvir magníficas anedotas do Pai e Fundador. Maria ofereceu mais do que um encontro. Levou-nos a descobrir duas coisas muito importantes: acima de tudo o vinculo pessoal com o Pai e Fundador, o grande amor de um Pai pelos seus filhos espirituais e tudo de grande que surgiu desse amor. Hoje padecemos de uma escassez atroz de tempo; dizemos continuamente: “não tenho tempo”. Neste encontro alguns descobriram que em primeiro lugar, para falar de uma cultura de aliança, há que criar vínculos. E os vínculos criam-se através de uma boa comunicação. O Pai deixava as portas abertas do seu escritório dia e noite, leu as quinze mil cartas recebidas, respondeu com o maior grau de compromisso. Ninguém ficava sem resposta.

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Encontro de corações que ardem pela mesma missão

A segunda grande descoberta foi a comunicação kentenijiana. Maria falou do caso de José Engling: na época da guerra tinha surgido a ideia de criar grupos entre os congregados, mas segundo o próprio Engling, não estava a resultar. A sugestão do Padre Kentenich foi que se unissem todas aquelas almas que ardiam por algo em comum. Assim a vida dos grupos começou a melhorar, porque existiam laços vitais entre os membros, nasceu o afeto necessário, a liberdade de expressão e de eleição que vai muito para além de um simples marketing. Não se “vendem experiências”, transmitem-se as vivências reais com o Pai e Fundador e com a Mater.

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Jesus, nunca estás tão ocupado que a minha visita te aborreça”

Nessa noite conheci uma oração feita pelo Pai que tocou a minha alma: “Jesus, nunca estás tão ocupado que a minha visita te aborreça”… Façamos com que essa oração chegue a outras almas de maneira a que todos se sintam únicos e amados por Jesus. Transmitindo esta oração vamos converter-nos em pequenos comunicadores, mas sobretudo em pequenos Kentenich, oferecendo algum tempo e uma boa comunicação. Há cem anos o que motivou o Padre Kentenich a fazer uma revista no meio da grande escassez provocada pela guerra? Foi o grande amor paternal que tinha pelos seus. Se fez isso há cem anos, imaginemos o que fará agora, estando no céu com a Mater, que outra loucura faria por ti e por mim! Deixemos que o Pai nos surpreenda…

Em conclusão posso dizer que muitos saíram tão comovidos que choveram os pedidos para um próximo encontro na Ciudad del Este.

Obrigada, Maria, por nos oferecer o motor secreto da boa comunicação kentenijiana.

Vídeo: Carolina Ayala

Original: espanhol: Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal

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